A mais nova artista no cenário musical, BloodTooth, está de volta com força, mais psicadélica e colorida com o single, intitulado “Holding Me Back” , que chega acompanhada de um videoclipe que já é marca registrada dessa nova artista. A canção dá sequência a serie de singles lançados este ano, provando que Bloodtooth é uma máquina incansável de fazer hits, onde já criou sua marca registrada com canções animadas e videoclipe divertidos e psicodélicos.

Fundada em Londres, Bloodtooth é uma banda britânica de rock alternativo, indie, synth-wave e garage rock com Emily “Wolf” O nos vocais e baixo, Luke Parsons na guitarra e produção e Rik O’Neill na bateria. Além de trabalhar em conjunto com vários artistas visuais baseados em Londres, como Ani Mkrtchyan e Katcat studio. Em um mundo onde o horror futurista e a ficção científica distópica dos anos 80 colidem, brit pop, punk rock, garage rock, synth wave, vaporwave, rhythm and blues e grunge se unem.

Para falar mais sobre esse projeto inusitado, a fundadora Emily “Wolf” O conversou com o Headbangers News para dividir duas ideias e planos futuros.

Olá, como estás? Para começar, para quem não conhece a banda Bloodtooth, pode nos contar um pouco sobre o som? O que podemos encontrar na sua música?

Olá Headbangers News! Então nós somos um tipo de fumaça pop indie/alt/rock. Você pode encontrar um pouco de punk rock nostálgico energizante, às vezes um pouco de grunge e um pouco de synthwave pop e dream pop. Você não fica apenas com um único humor com a gente.

Você pode falar sobre o conceito de Bloodtooth?

Bloodtooth, o nome foi originalmente criado porque alguém estava provocando que eles poderiam fazer um nome melhor para o projeto e desajeitado comicamente bateu em seu dente ao mudar de casa e tinha sangue saindo de seu dente. Então ele foi nomeado para aquele momento como bloodtooth e então também foi a banda.
O projeto naturalmente consistiu em fanáticos por ficção científica, fantasia, culto pop e horror, então muitos dos conceitos são baseados nisso.

Bloodtooth já tem dois singles lançados, a banda pretende lançar um álbum? O que podemos esperar deste novo trabalho?

Sim, nós lançamos 2 singles no mês passado e juntos acho que lançamos cerca de 8 singles; de um álbum que será lançado em breve ou uma coleção de músicas chamada vamos unir mantendo separados.

Como vocalista da banda, você também é a principal compositora? Quais são suas inspirações na hora de compor e produzir?

Sim, eu sou a principal compositora e produzo algumas das músicas e algumas músicas são atualmente uma colaboração de escrita e produção com Luke P.

Como é para você ser uma mulher em uma cena predominantemente masculina? Você acha que as meninas estão ganhando mais espaço no metal?

Acho que pode ser desafiador, pois pode ser difícil ser ouvido, levado a sério e às vezes é difícil fazer com que suas ideias ou pontos de vista sejam vistos como legítimos.

Eu acho que às vezes as pessoas não pensam que as mulheres podem fazer rock tão bem sozinhas ou em grupo. Como eles assumem: “oh, você não poderia ter escrito essa música / produzido”. Como as pessoas assumem que você não pode tocar um instrumento e você deve ter apenas cantado em uma faixa escrita para você por um homem. Eu acho que é apenas o estereótipo ou história que as pessoas estão acostumadas, então não é totalmente culpa delas que elas acreditem nisso.
Em retrospectiva eu ​​trabalhei com muitas pessoas da cena, homens e mulheres e pode haver problemas e vantagens com ambos. Você só precisa encontrar as pessoas certas.

Acho que as meninas estão ganhando espaço na cena. Mas eu sinto que tem havido um pouco de queda de grupos femininos ou bandas badass lideradas por mulheres no momento. Eu me lembro de uma época em que havia tantos atos femininos fodas e inspiradoras, mas estou animada para ver mais e que podemos nos apoiar e nos unir para nivelar a inclusão.

Quem são as pessoas que te inspiram e que ideia você quer transmitir ao seu público quando está no palco?

É difícil identificar a inspiração do ponto 1, pois há tantas. Sinto que somos uma esponja que continua absorvendo. E eu acho que muito da inspiração vem de pessoas que eu conheço, evoluíram histórias existentes ou uma emoção passada que eu senti. Ou pode ser simplesmente de uma linha de baixo que criei aleatoriamente ou uma melodia na minha cabeça, um riff que Luke P criou. Muito old skool punk, grunge, rock alternativo, trilha sonora.

Eu quero transmitir um pouco de diversão e energia e apenas um show variado que pareça especial. Qualquer um que nos viu tocar ou a mim sabe que eu gosto bastante de teatro, então quando tocarmos ao vivo, é melhor você acreditar que será cheio de fantasias e muita energia.

Qual é a sua maior ambição na música?

Para mim, é realmente ótimo que as pessoas nos ouçam e curtam a música. Fico feliz que as pessoas nos divirtam, pois amamos o que fazemos!

Para as meninas que estão começando na música, que conselho você pode dar? Você diria algo que gostaria de ter ouvido quando começou?

Acho que eu diria para não ter medo de usar sua voz. Não deixe que alguém te faça sentir que suas opiniões não importam, porque eles importam e podem ser muito mais bem-sucedidos do que alguém que se sente privilegiado por suas opiniões serem mais válidas que as suas. Não tenha medo de aprender coisas novas e fazer as coisas de forma diferente. Conhecimento é poder. Trabalhe duro e será recompensado.
Você consegue fazer isso.

Quais são os planos futuros da banda? Há passeios planejados?

Nós estaremos lançando algumas novas faixas no ano novo. Atualmente trabalhando em uma nova versão enquanto falamos! Acho que estamos treinando como Pokémon para fazer alguns shows ao vivo e queremos fazer com que cada show que fizermos faça algo especial.

Você pode deixar uma mensagem para nossos leitores e fãs brasileiros da banda?

Nós amamos vocês! Obrigado por nos apoiar e realmente esperamos ver vocês em breve!