Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Longtooth & Wasterman – “You Should Fear Us”
Longtooth & Wasterman, os melhores fornecedores de techno punk estonteante do Reino Unido, retornam das cinzas de uma proibição de Zuckerberg com o novo lançamento, “You Should Fear Us”, um hino e ameaça proletária. Após uma série de singles em 2020, a banda retorna com um novo e provocante single que acompanha um videoclipe, que poder ser visto AQUI.
“You Should Fear Us” traz uma sonoridade que passeia entre o rock and roll e o punk rock, com uma atmosfera nostálgica que ao mesmo tempo soa moderna com um vigor jovial. Os riffs de guitarra são pegajosos e bem característicos, exalando o bom e velho rock and roll, a bateria é potente e junto com o baixo marcam presença com um ritmo que lembra o punk rock. Os vocais do duo chamam atenção pela presença e atitude punk, que destilam agressividade e impõe o tema da canção que diz “Você deveria ter medo de nós”. A melodia é hipnotizante e gruda na mente do ouvinte despertando a vontade de ouvir mais vezes e estar em um show ao vivo da banda, que conseguiu criar uma sonoridade que soa como um Sex Pistols no ano de 2022.
A longa história de sedição e subversão de Bud Longtooth começou no passado, um doce catálogo de psico-punk com infusão de nozes cobrindo todos os aspectos do mal-estar moderno e infundido com um humor sombrio e faustiano. Ele agora está ocupado escrevendo e criando vídeos para seus próprios projetos solo, alinhados ao selo Excluded Ltd, seus atos incluem Section 47, Twat Monkey . Wasterman tem um pedigree musical distinto e seu alter-ego, Pete Brock, é um membro fundador do autodenominado coletivo Aristocrats of Punk Nasty, que também está lutando a boa luta de um ângulo instável.
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02 – Patty Duffey – “There”
A artista Patty Duffey é CEO da Performers on the Go, LLC e Young Performers Club e está ativamente escrevendo e lançando novas músicas sobre amizade, amor e bondade da vida. Sua estreia no cenário musical acontece com o single “There”, em parceria com a cantora e compositora/artista pop de Boston Amelia Earnshaw. A canção traz a atmosfera nostálgica dos anos 90 e 2000 mas o toque jovial da artista e tons da música moderna, criando um ambiente encantador e cravando seu nome na cena musical.
“There” tem uma sonoridade do pop rock, com tons alegres e encorajadores, que lembra o início da carreira de artistas como Lily Allen e Vanessa Hudgens. A canção é sobre o poder extremo da amizade, e como os melhores amigos podem ajudá-lo a superar tudo e qualquer coisa, e estão sempre presentes em todos os momentos, e a história ficam mais encantadora com os vocais inocentes e suaves que, de forma intimista, canta como se contasse segredos com uma maneira de encorajar o ouvinte. Há muita honestidade, leveza e alma neste single, que de forma sincera conduz o ouvinte em uma viagem sonora relaxante e hipnotizante.
‘There” foi produzido em conjunto pelos estúdios da área de Boston, Owen K. Korzec Productions e Brad Young Studio. Owen foi o músico de sessão nas faixas instrumentais da música. A equipe de produção produziu com sucesso muitos outros projetos de artistas em Performers on the Go, LLC com fluxos combinados em 170K. Duffey planeja lançar mais músicas nos próximos meses.
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03 – Liam Canet Leiva – ‘And So It Begins’
O mais novo nome no cenário musical Liam Canet Leiva, lança o álbum de estreia, intitulado ‘And So It Begins’. Com um conjunto de doze faixas, o disco chega após o lançamento de quatro singles que foram compartilhados este ano e cravaram o nome da banda na indústria musical. Com uma atmosfera sonora nostálgica, o disco é uma viagem aos anos 60 e 70 lembrando nomes como Johnny Cash mas também traz o vigor jovial da banda e tons modernos que remetem a Arctic Monkeys, além da suavidade e mistéria de Lana del Rey.
‘And So It Begins’ tem uma sonoridade de folk rock, flertando com o blues e tons de pop, encantando o ouvinte do início ao fim. Os riffs de guitarra são leves e bem trabalhados, as linhas de violão são característicos do folk dando a vibe mais acústica, a bateria é suave e relaxante, além de um piano encantador e flautas que podem ser ouvidos em algumas faixas. Já os vocais são marcantes, com um timbre grave, tornam o trabalho da banda único, e cravam sua identidade no cenário e o talento para estar entre os grandes nomes da música alternativa da atualidade. O que chamou atenção foi a faixa “Bushwick Hotel” que traz um efeito moderno nos vocais, já deixando um pouco de lado o folk e entrando no indie rock moderno, provando que este disco é uma viagem onde cada canção é independente e prova a versatilidade da banda.
Liam, Martin e Catalina se viram em uma festa no meio da caótica cidade de Nova York. Naquele momento, os três argentinos, tomaram a decisão de colaborar e criar música, misturando sons muito diferentes. Com um pianista de Jazz, um guitarrista com influências do Blues e uma voz cheia de alma e riqueza, formaram uma colaboração única. O novo álbum é inspirado em nomes como Lana del Rey, Arctic Monkeys, Johnny Cash e Hooverphonic.
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04 – Isaiah Singer – “A Prayer For the Living”
O artista Isaiah Singer compartilha o novo single, intitulado “A Prayer For the Living”. Este é o terceiro trabalho lançado nas plataformas digitais, onde o artista lançou um por ano – começando em 2020. A canção tem uma atmosfera sonora nostálgica dos anos 80 mas também tem toques modernos, onde o artista expressa o seu ponto de vista para aqueles que perderam a fé e estão se perdendo. Isaiah Singer se prepara para lançar novas canções em breve e cravar seu nome no cenário musical.
“A Prayer For the Living” tem uma sonoridade de rock alternativo, que remete aos anos 80 e atuais. Os riffs são suaves mas precisos, onde o solo de guitarra lembra as bandas de rock clássicos dos anos 80, a bateria é suave e segue o ritmo com o baixo que marca presença criando a instrumentação perfeita para os vocais energéticos e expressivos de Isaiah. A melodia é sombria e melancólica, com os vocais misteriosos que convidam o ouvinte para uma reflexão sobre o tema, e de forma intimista Isaiah conduz o ouvinte em uma viagem sonora cativante que desperta diversos sentimentos e pensamentos. “A Prayer For the Living” é curta, suave e irá grudar na mente do ouvinte de forma leve e animada.
Isaiah Singer cresceu cercado de música: passou o chapéu na volta do teleférico na Praça Ghirardelli enquanto seu pai tocava a sanfona em uma corda frouxa; sua mãe dirigia o coral infantil. Seus primeiros projetos incluíam gravações folclóricas solo com gaita e violão, atendendo microfones abertos ao redor da área da baía de SF. Avanço rápido para Nova York em seus 20 anos, onde ele se viu tocando com Genesis P-Orridge em Psychic TV. Nos últimos dez anos, Singer tem colaborado com o compositor/violinista Sean Hagerty e a companhia de teatro Third Rail Projects em shows, incluindo o sucesso imersivo off-Broadway “Then She Fell” e “Ghost Light” no Lincoln Center.
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05 – Sandmoon – ‘While We Watch the Horizon Sink’
A banda Sandmoon lança o novo disco, intitulado ‘While We Watch the Horizon Sink’, pela Putzi Records. Com uma coleção de oito faixas, este é o terceiro disco da carreira e traz uma banda renovada e mais evoluída musicalmente. Para promover o disco, a banda lançou dois singles com videoclipes: “Where Do We Go from Here” e “Wake Up”. O disco é uma fotografia excessivamente lúcida de um país que aos poucos desaparece sob os olhos dos libaneses e foi produzido por Marwan Tohme no Tunefork Studios em Beirute. ‘While We Watch the Horizon Sink’ já está em nossa lista dos melhores lançamentos de 2022, sendo um trabalho sincero, melancólico e com a junção de diversas referências musicas, que possibilitou Sandmoon de criar uma sonoridade exclusiva, que derperta os mais prazerosos sentimentos.
‘While We Watch the Horizon Sink’ é uma obra de arte em forma de música, com uma sonoridade profunda que passeia entre o indie rock e pop rock. Cada canção é instigante e proporciona uma viagem sonora ao ouvinte, que se sente embalado de uma forma única e com certeza irá ter sensações que nunca teve antes. A instrumentação traz riffs de guitarra leves e bem compostos, bateria com influências do oriente médio e baixo marcante. Os vocais são um show a parte, quentes e intimistas, hipnotizam a cada letra, transmitindo seus sentimentos profundos e convidando para uma reflexão ao descrever a história como se contasse segredos – lembrando muito os tons de Bjork e Lisa Gerrard.
O traje libanês sandmoon oferece uma visão original do indie pop-rock, infundindo-o com entonações sutis do Oriente Médio e melancolia, e uma certa atemporalidade. A cantora e compositora Sandra Arslanian, que iniciou o projeto, nasceu no Líbano, cresceu na Bélgica e tem raízes armênias – uma mistura contrastante que é perceptível na música. Eles lançaram um primeiro álbum “Home” em 2014, um EP “#IntheEnd” em 2016 e em 2018, um EP de 3 músicas “Beirut-Berlin Session” produzido por Victor Van Vugt (Nick Cave e PJ Harvey).
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06 – Justin John Scheck – “At First Sight” (Non-Explicit)
O artista multifacetado Justin John Scheck compartilha o novo single, intitulado “At First Sight” (Non-Explicit). A canção faz parte do álbum de estreia do artista, ‘A Drunk Monk’s Morning Daydreams On A Distant Planet Far Far Away Right About Now’, que é escrito a partir da perspectiva de um monge bêbado em seu leito de morte enquanto ele sonha acordado em um planeta moribundo em outra galáxia. Ele interpreta Antropólogo e Teólogo e Bêbado Solitário em 16 faixas que duram mais de uma hora. Justin John Scheck planeja escrever, gravar e produzir quatro álbuns conceituais, lançando um a cada seis meses nos próximos dois anos.
“At First Sight” é uma longa canção que proporciona uma viagem sonora única e curiosa, baseada no rock alternativo com uma atmosfera que mescla o oldschool com o moderno. Os riffs de guitarra cheios de efeito são bem característicos do rock alternativo dos anos 90, a bateria e efeitos completam a instrumentação inovadora. O que chama atenção são os vocais apaixonantes e únicos de Justin John Scheck, que de forma intimista divide seus pensamentos com o ouvinte como se contasse um segredo. Os efeitos sonoros e produção são muito bem feitos e remetem a grandes nomes do rock alternativo como David Bowie, dead Can Dance e Coldplay. Justin John Scheck também está em parceria com a Hope House em Kansas City, Missouri, uma organização sem fins lucrativos que atende a comunidade ajudando vítimas e filhos de vítimas de violência doméstica. Todos os lucros desses álbuns irão para a Hope House, dando aos fãs uma nova razão para comprar qualquer uma de suas artes.
Nascido em Cleveland, Ohio, ele saltou pelo meio-oeste desde então, morando em Illinois, onde conheceu Jim Johnson, com quem formaria The Cordeliers nos anos 2000. Wisconsin, onde ele conheceria Will Bulka, Greg Hayes, David Polsky e Ben Huey para formar o Crooks And Children. Ben Huey mais tarde se juntaria aos Cordeliers. JJS passou os últimos dez anos como eremita em Dakota do Norte e agora no Missouri. Todos os rendimentos deste site são doados para Hope House em Kansas City. A missão da Hope House é quebrar o ciclo da violência doméstica, fornecendo refúgio seguro e serviços de apoio que educam e capacitam as pessoas afetadas pela violência doméstica. A Hope House defenderá a mudança social que protege e gera o direito de uma pessoa viver uma vida livre de abusos.
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