A cantora Gillian Stone lança seu novo EP, intitulado ‘Spirit Photographs’. Com um conjunto de cinco canções maravilhosas, este é o EP de estreia da artista, que chega após alguns singles de sucesso e prova que Gillian Stone está no caminho certo para ser um dos grandes nomes da música atual. Durante audição é possível sentir em cada melodia a intensidade e entrega desta bela artista, que colocou na música diversas outras formas de arte.
Esta obra conceitual aborda o luto e cada faixa representa um dos estágios estudados e apresentados pela psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross, pioneira em estudos de quase-morte e autora do livro best-seller internacional, On Death and Dying, onde discutiu pela primeira vez sua teoria dos cinco estágios do luto, também conhecidos como o “modelo Kübler-Ross”. As faixas são sobre negação (“June”), raiva (“Amends”), barganha (“Raven’s Song”), depressão (“Solitude” – um cover do Black Sabbath) e aceitação (“The Throne”).
‘Spirit Photographs’ apresenta um post rock com instrumentação folk, com uma sonoridade única. Os vocais etéreos são densos e sombrios, conduzindo o ouvinte nessa viagem mórbida e cheia de sentimentalismo. A instrumentação traz um exotismo sonoro, onde a artista conseguiu reunir diversas inspirações pela música, história e arte para criar um projeto único, oferecendo uma mistura inebriante de influências e instrumentos musicais diversos, que lembra muito as obras do Dead Can Dance e Lana Del Rey – tanto nos vocais quanto na sonoridade que explora passagens exóticas.
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Gillian Stone é multi-instrumentista, etnomusicóloga e artista interdisciplinar com sede em Toronto (Tkaronto). Seu trabalho vocal, que se baseia no pós-rock, folk, ambiente e minimalismo, foi descrito como “além da caracterização” e “surreal em sua composição” (The Revue). Nascida e criada no território tradicional dos Quw’utsun na ilha de Vancouver, com uma profunda conexão com sua herança islandesa, Stone canaliza a influência de paisagens externas em seus mundos líricos e paisagens sonoras internas. Seus processos musicais percorrem as ondas da saúde mental, particularmente no que se refere à desregulação, vício, vergonha, trauma relacional e dissociação. Por isso, fala com franqueza sobre sua experiência vivida por meio de sua música e expressões de identidade artística como ato de desestigmatização.
Joel Gale and Danielle Fried