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Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

26 de dezembro de 2022


Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.

 

01 – Cindy Louise – “Woman Of My Own Damn Mind”

Conhecida por seu estilo de escrita único, a artista independente Cindy Louise está fazendo ondas na indústria da música global, e a nova etapa é o lançamento do single “Woman Of My Own Damn Mind”, no qual a artista segue divulgando. A canção é rica e dinâmica, muito característica e inspiradas em nomes como Adele, Amy Whinehouse – e lembrou a melodia da canção “Human” do cantor Rag’n’Bone Man. “Woman Of My Own Damn Mind” traz uma atmosfera nostálgica cativante ao mesmo temo que exala o frescor jovial da artista, colocando tons modernos e criando um hit atemporal. Este é uma música que devemos prestar atenção e manter na playlist, sendo uma artista que a indústria musical deve manter por perto.

“Woman Of My Own Damn Mind” tem grande destaque para os vocais poderosos de Cindy Louise – com esses vocais ela pode chegar aonde quiser. Essa canção tem um toque de blues impetuoso com rock alternativo, onde os riffs guitarras são deliciosas e o solo digno de grandes bandas de rock, a bateria segue o ritmo sensual e misteriosos,  e nos fazem mover, os vocais ardentes hipnotizam qualquer pessoa e dominam a canção. A melodia é misteriosa e potente, onde Cindy Louise impõe presença e autoridade, conduzindo o ouvinte e fazendo viajar para bem distante. Impossível ouvir apenas uma vez, a canção é envolvente e faz o ouvinte ouvir repetidas vezes.

Cindy Louise iniciou a carreira apenas em 2019, a cantora sul-africana já foi destaque na revista Huisgenoot, News24 lifestyle e na Jacaranda FM. Seu álbum de estreia ‘HUMANITY’ foi gravado na Holanda e recebeu fortes críticas desde seu lançamento em 2021. Atualmente com mais de 30 mil streams no Spotify está sua música “Just Relax”, com “Make it Out Here Alive” já atingindo mais de 107 mil visualizações no YouTube. A habilidade vocal e o som de Cindy Louise são únicos, e ela é mais conhecida por sua estética criativa de indie pop e rock progressivo.

Acompanhe Cindy Louise nas redes sociais:

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02 – Ritual Cloak – “Shell”

Uma das duplas que vem chamando atenção na indústria musical, Ritual Cloak, compartilha o novo single, intilado “Shell”. Este é o segundo trabalho de 2022, após o lançamento de dois álbuns completos em 2021, desde então o projeto tem conquistado o público e a mídia especializada. Com uma atmosfera sonora nostálgica, a canção também exala o frescor jovial da banda que traz um tom mais moderno, provando a versatilidade e criando um hit atemporal. Este trabalho apresenta mais delicadezas sonoras, demonstradas por meio de ambientes calmos, relaxantes e suaves, com harmonias densas e intimistas que levam o ouvinte a uma experiência sonora exclusiva.

“Shell” traz uma sonoridade densa, baseada no rock alternativo dos anos 90, o saudoso post punk e no indie rock atual, sendo uma mistura de influências que vão desde de Dead Can Dance até a banda brasileira Labirinto. Oferecendo uma mistura inebriante de influências e instrumentos musicais diversos, a canção possui linhas de piano que são a introdução perfeita criando o clima sombrio e melancólico, os vocais etéreos entram para deixar tudo mais exótico, os sintetizadores mesclam entre o oldschool e o moderno, e os efeitos mais eletrônicos dão uma sensação da mistura épica que vem da influência do Daft Punk. “Shell”  é algo extraordinário, uma viagem a diversas culturas com sonoridades complexas que conduzem o ouvinte em uma viagem, e todo fã de música realmente vai gostar.

Ritual Cloak é formado pelo ex-baterista Daniel Barnett, e o produtor Andrew Sanders. Ambos vindos de origens predominantemente rock, a dupla partiu para explorar um novo território musical na forma de ambientes sonoros conduzidos por piano e batidas techno mínimas desenhadas a partir de um amor mútuo pela ficção científica, tudo resultando em sua estreia autointitulada bem recebida. em 2019. Já 2021 foi o ano mais ambicioso do Ritual Cloak até então, lançando dois álbuns completos, ‘Divine Invasions’ e ‘A Human Being Is The Best Disguise’, uma reformulação do álbum de estreia, com novas letras e vocais do escritor e comediante.  Agora, Ritual Cloak retorna com o novo single dramaticamente íntimo Shell, que dá uma amostra do que esperar em 2023.

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03 – Erik & The Worldly Savages – ‘Break Free’

Após um hiato de 5 anos, o projeto Erik & The Worldly Savages compartilha seu novo EP, intitulado ‘Break Free’. Com um conjunto de seis canções, este é o primeiro trabalho após o álbum de estreia ‘Culture vs. Destiny’, lançado em 2017 e traz uma banda mais renovada e madura em suas composições. Com uma atmosfera sonora nostálgica, Erik Mut também consegue incorporar um frescor jovial em suas música, criando hits atemporais e mostrando sua versatilidade na composição, trazendo melodias que grudam na mente e faz o público querer ouvir mais e mais vezes. ‘Break Free’ é um grito de liberdade com muita elegância e diversidade musical, onde Erik & The Worldly Savages mostram ilustre talento e que a banda pode chegar em altos patamares.

‘Break Free’ traz uma sonoridade do rock alternativo dos anos 90, indie rock moderno, tons do folk rock dos anos 70 e a energia do punk rock dos anos 80, criando um som exclusivo com refrão chiclete, celebrando tematicamente a liberdade pessoal. QA faixa de abertura “Brainwashed” já mostra toda a energia que o disco transmite, com riffs rápidos e pegajosos, típicos do punk rock, onde a bateria frenética segue o ritmo agitado, seguindo da balada “Dry Fear” que logo acalma as coisas mas mostra os voais potentes que impõe presença, outra balada marcante do disco é a faixa “Glass Cage”. Fechando o disco, temos “Burn My Life”, que pode ser considerado a melhor faixa, onde o refrão gruda em nossa mente e logo estaremos catando junto.

O cantor e compositor canadense Erik Mut deixou sua cidade natal, Toronto, em 2008, para viver em Belgrado, na Sérvia. Inspirado pela cultura e sons da Europa Oriental e do Mediterrâneo, ele começou o Worldly Savages em Belgrado, fazendo uma banda em turnê que fez multidões dançarem e gritarem por toda a Europa com sua contagiante energia folk punk tocando em mais de 250 shows em todo o continente. Como um expatriado de longa data que precisava de uma maneira de pagar por sua vida em Belgrado, Erik também abriu sua empresa Support Adventure em 2016, ajudando expatriados a viver no exterior e trabalhar online na indústria de tecnologia enquanto viviam em lugares que os inspiram, um negócio que cresce rapidamente em a mesma mensagem da banda (em um negócio que hoje emprega mais de 180 pessoas): vá além da sua cultura.

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04 – Yelmur – ‘How We Hide’

Após uma série de singles, o artista Yelmur lança seu álbum e estreia, intitulado ‘How We Hide’, junto com o videoclipe da faixa título, que pode ser visto AQUI. Com um conjunto de doze faixas, este trabalho é versátil com muita elegância e diversidade musical, onde Yelmur mostra seu ilustre talento que pode chegar em altos patamares. Há uma atmosfera sonora muito moderna, com frescor jovial, mas ainda assim há também tons nostálgicos, onde a maior parte das canções são instrumentais e contam histórias sobre diferentes aspectos da saúde mental; ansiedade, depressão, tristeza, solidão, insônia e esconder os próprios sentimentos. As canções com vocais, transmitem mais mistério, com vozes em coro, etéreas e com efeitos, e a cada audição é possível observar um sentimento diferente.

‘How We Hide’ traz canções atmosféricas baseadas em sonoridades que vão do synth pop, dark wave, progressivo, post punk e lo-fi. As doze faixas são uma viagem sonora extraordinária, com guitarras expressivas cheias de efeito, sintetizadores, tons de música eletrônica e toques de jazz graça ao saxofone sensual. Yelmur juntou suas influências – que podem passar p0or Kraftwerk, J0y Division ou Dead Can Dance -, e misturou tudo de forma icônica para criar sua música exclusiva, mostrando uma genialidade difícil rara. O disco todo permeia com um tom sombrio e atmosfera misteriosa, onde as faixas “Distorted Reality”, “Cessange”, “Hermannplatz” e “epilogue” serve com prelúdios para adicionar mais textura nessa obra de arte, conduzindo o ouvinte a uma experiência sonora única, que foge do convencional, com uma musicalidade lúdica e cheia de expressionismo – desde a arte da capa até os detalhes e produção.

Yelmur é o novo projeto solo de flexão de gênero do compositor, produtor e multi-instrumentista holandês Jelmer de Haan. Ele combina design de som, manipulação e estética da música eletrônica com elementos de jazz, prog e música neoclássica. Yelmur iniciou sua vida musical ainda criança, tendo aulas de piano clássico e posteriormente escrevendo suas primeiras composições. Quando adolescente, ele mudou para seu instrumento principal E-Bass, que mais tarde estudou como um diploma de jazz nas aclamadas faculdades de música de Groningen e Leipzig. Depois de se formar, mudou-se para Berlim, onde se tornou um baixista ativo, fazendo shows e gravando para vários artistas. Em Berlim, ele mergulhou no mundo dos sintetizadores analógicos e da música eletrônica, continuando a desenvolver suas habilidades e tornando-se um produtor autodidata. Através da experimentação contínua e de suas influências e experiências passadas, ele desenvolveu seu som único que vem junto em seu álbum de estreia ‘How We Hide’.

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05 – Barista – “Billions”

Tendo apenas começado sua aventura na música há oito anos, a mentalidade de ‘aprender enquanto avança’ de Barista foi fundamental para o lançamento de três dois álbuns. Agora, o incrível e genioso Barista, mostra seu novo single, intitulado ‘Billions’. Com uma coleção de riffs inspiradores e muito bem arranjados, um possível e quase pretensioso sucesso que mostra a grande genialidade artística de Bahadır Han Eryılmaz, mais conhecido como Barista, que conseguiu emular perfeitamente o clima das canções de Rock de Arena do final dos anos 80 , criar uma roupagem deliciosamente familiar na sua música, mas com uma proposta também moderna, ainda que possua uma atmosfera nostálgica e cativante. O grande destaque neste trabalho são as linhas suingada e pesadas de guitarra bem compostas que te trazem centenas de referências a mente, e os vocais fortes e enérgicos de Barista, que possuem carimbos que e canalizam a época dos anos 80, cheios de vigor e sentimento.

A canção “Billions” fala sobre liberdade e propriedade – essa última no sentido de controle sobre si próprio e sobre as escolhas que temos.Com caras como Jesse Siebenberg, guitarra (Kenny Loggins, Supertramp), Reggie Hamilton, baixo (Waren Zevon, John Mellencamp) e Dave Palmer, chaves (Fleetwood Mac), ou seja; grandes monstros do Rock e profissionalismo, a música e sua produção realmente parece sair de um grande lugar. A produção é perfeitamente cuidadosa, pois cada instrumento tem seu próprio espaço de frequência, tornando tudo muito audível e cristalino, fica claro que Bahadır Han Eryılmaz buscou a excelência em cada detalhe, assim como é possível ver em todos os seus trabalhos como o álbum Open Sesame,57 e Daydream. ‘Billion’ traz consigo desde Whitesnake em suas guitarras, até Black Country Communion em suas vozes, e para deixar tudo mais interessante, há também referências de muito Southern Rock. Uma faixa de 4 minutos que mesmo consideravelmente longa, nos deixa com vontade de ouvi-la mais uma vez.
Se você é daqueles que gostam do som dos anos 80 ‘s de grandes músicos, vai se familiarizar com essa canção e com muitas outras de Barista, afinal não estamos falando de um “novato” em cena, e sim de um grande e próspero profissional que tem muito a nos mostrar. Ouça-o o quanto antes

Bahadır Han Eryılmaz, mais conhecido como Barista, é um músico sediado em Istambul, cuja variedade de música que desafia o gênero e a alma leva as pessoas a realmente ouvir. Introvertido por natureza, ele atribui seu corpo eclético de trabalho em estúdio para ajudá-lo a se entender melhor e a estar totalmente imerso em um mundo de expressão e escapismo. Fazer música o inspira a traduzir quietude, coração, humor, noite e dia, com letras repletas de propósito e emoção, a música de Barista irradia uma bela aura de autenticidade, propósito e orgulho por toda parte.

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06 – Dave Mohan – “Shadows in the Fire”

O monstro dos arranjos ‘Dave Mohan’ trouxe até nós ‘Shadows in the Fire’, o seu mais novo single. Com piano em tema que apresenta um clima elegante e suave ao qual já estamos familiarizados ao mencionar Dave Mohan. Baseado nas peças de cordas de Soft Jazz carregado de metais, dinâmica, e vozes aveludadas (aqui cantadas por Lydia Salnikova o que impera é a sensação suave, emocionante e elegante dos clubes de jazz, além de nos fazer lembrar também a música romântica dos anos 80.

“Shadows In The Fire” inicia com uma pegada bem clássica, com pianos dinâmicos e despretensiosos, uma cozinha suave e deliciosa, logo entram os vocais delicados da indicada ao Grammy, Lydia Salnikova, que põe o ouvinte a baixo. A voz da cantora é como um sopro de anjo. Na sequência, as batidas crescem em intensidade, e o saxofone entra ao fundo para assentar o clima de Soft Rock/Jazz da canção. Definitivamente é uma produção magnífica! Há espaço para todos instrumentos aqui, e a diversão das linhas de baixo traz uma rítmica magnífica a canção, juntamente com o despojado piano ,a canção cria um jazz bar leve e confortável.

As raízes clássicas de Dave estão na música romântica negra, os vocais de Lydia, o sax tudo aqui é referência a esse movimento.Tudo aqui é comovente e sentimental. Atrai os ouvintes com sua execução. Masterizado no Abbey Road Studios, a canção traz a qualidade proporcional a produção. “Shadows In The Fire” é um som que te leva a clássicas bandas como TOTO, Bread, America e também muito de do Soul como Stevie Wonder, Lionel Richie, Mariah Carey entre outros…coisa linda de ouvir. Versátil, com instrumental que surpreende, o ouvinte vai viajar entorpecido nessa canção. Altamente recomendado ao abrir um vinho acompanhado ou sozinho a baixas luzes.

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https://soundcloud.com/davemohan