A audaciosa banda Coma Beach vem estampando cada vez mais o cenário do metal e do rock com o lançamento do álbum de estreia ‘The Scapegoat’s Agony’, que foi muito bem sucedido e elogiado pela mídia especializada, alcançando um bom número de streams nas plataformas digitais. Com 13 faixas, o disco apresenta a ideologia ousada e caótica da banda, junto com o som agressivo e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes, criando uma vibe majestosa para amantes do punk e do metal. O título do álbum é uma alusão à peça “Waiting for Godot” do dramaturgo e romancista irlandês Samuel Beckett e aponta para a – em sua maior parte – odisséia emocional dolorosa e excruciante do anti-herói sem nome.
Seguindo com a promoção do trabalho de estreia, a banda promove o single “Nothing Right”, a faixa nº 2 do álbum, onde é possível se certificar que Coma Beach traz muito referências do punk rock inglês, principalmente Sex Pistols. Seguindo a história do disco conceitual, esta faixa vem fazendo um balanço de sua existência profundamente lamentável até agora, o anti-herói anônimo irrompe em um grito angustiante de angústia e descrença.
Os riffs de guitarra em progressão de acordes são pesados e bem característicos do punk rock dos anos 70 e 80, mas também remete a energia do post punk. Os vocais quentes e hipnotizantes convidam o ouvinte para essa viagem sonora atemporal, mesclando agressividade em forma de um hino. Os vocais nessa canção são muito potentes e a forma rouca é sua identidade, tornando tudo muito interessante. “Nothing Right” com certeza é a melhor faixa do disco.
“Nothing Right” é a culminação das composições contundentes de Coma Beach, maduras com sua marca registrada de guitarras de metal em camadas e lirismo sincero. Por meio da música, ele divide histórias de uma maneira encantadora e confortável. Mantem a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como o artista misturou estilos de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória.
Choque, caos, dor, raiva e isolamento: esses são os pilares temáticos da música do COMA BEACH. O próprio título de seu álbum de estreia, “The Scapegoat’s Agony”, uma alusão sinistra às obras literárias de Samuel Beckett, já carrega a promessa assustadora de uma experiência altamente incomum. Escondido por trás de tudo, há uma visão artística perspicaz, em vez de um álbum genérico de punk rock…
As influências musicais de Coma Beach variam de Sex Pistols, Ramones, Hüsker Dü, Joy Division, The Cure, The Jesus and Mary Chain a Guns N’ Roses, Therapy? e Bad Religion, com suas canções freqüentemente cruzando a linha entre o punk rock e o rock alternativo.
As letras em inglês da banda se baseiam em vários temas e motivos de vários autores, como a visão existencialista da total falta de sentido do mundo, conforme retratado nas peças e romances de Samuel Beckett; a abordagem satírico-sarcástica dos absurdos da existência humana, tal como empregada nas narrativas de Douglas Adams; os conflitos muitas vezes trágicos e – não raro – auto-infligidos pelos quais incontáveis personagens têm de passar nas peças de William Shakespeare; ou o sistema de Arthur Schopenhauer de um pessimismo metafísico radical.
Acompanhe Coma Beach nas redes sociais:
https://www.facebook.com/comabeach
https://comabeach.bandcamp.com/
https://www.instagram.com/coma.beach/