O Carnifex já tem quase 20 anos de estrada e nove álbuns de estúdio lançados. Com um som que incorpora a agressividade do Deathcore com a dramaticidade implementada pelos teclados e instrumentos de corda que criam uma atmosfera única, a banda está em constante evolução. Com o novo álbum “Necromanteum” sendo lançado pela Nuclear Blast e uma turnê no Brasil marcada para dezembro, o baixista Fred Calderon falou com a Headbangers News sobre os novos elementos do novo álbum, participações especiais e a expectativa para os shows na América do Sul. Confira abaixo:
Com o lançamento de “Necromanteum”, vocês estabeleceram uma identidade em sua sonoridade, adicionando uma atmosfera mais dramática que enriquece as composições. Embora isso tenha sido explorado em álbuns anteriores, ficou mais evidente no novo álbum. Qual foi o ponto de partida para solidificar essa ideia?
Fred: Nós introduzimos elementos de teclado na música desde “Dead In My Arms”, mas começamos a adicionar mais elementos para criar um clima e atmosfera ao longo dos álbuns que se seguiram. Desta vez, trouxemos o compositor Spencer Creaghan para adicionar todos os metais, cordas e sons extras à música.
Me lembro do cover de “Dead Bodies Everywhere”, onde a banda entregou uma performance incrível, com uma interpretação que se encaixava perfeitamente no estilo do Carnifex sem perder a essência do Korn. Vocês planejam fazer mais covers no futuro?
Fred: Na verdade, estamos discutindo de um cover que iremos fazer a seguir e estamos acertando os detalhes do que queremos fazer com isso. Atualmente, está na fase de ideias, então não posso entrar em detalhes.
A participação de Tom Barber em “Death’s Forgotten Children” se encaixou perfeitamente, com seus guturais se mesclando aos de Shawn Cameron, criando uma dinâmica interessante. A composição desta faixa foi planejada para ter uma participação especial, ou aconteceu espontaneamente?
Fred: Estávamos em turnê com o Chelsa Grin na Europa e já tínhamos história com o Tom. Scott propôs a ideia de ele participar do álbum, mas depois ficou mais envolvido com eles compartilhando suas experiências quase mortais e incorporando-as à letra e trabalhando juntos nos padrões, então se tornou mais do que apenas uma participação especial.
A turnê no Brasil está se aproximando, e os fãs mal podem esperar para vê-los ao vivo. Quais são as expectativas da banda para esses shows? Existem músicas específicas do novo álbum que vocês estão pensando em adicionar ao setlist para esses shows?
Fred: Até o momento, minhas expectativas estão bem altas. Há um fervor por música ao vivo na América do Sul. Estou extremamente animado para finalmente chegar lá. Até agora, “Torn In Two“, “Necromanteum“, “Infinite Night Terror” e “Heaven And Hell All At Once” entraram no setlist. No final das contas, cabe aos fãs decidir qual é a faixa favorita deles, e a tocaremos se for necessário.
“Necromanteum” chegou no último dia 06 de outubro pela Nuclear Blast. Você pode conferir nossa resenha para o álbum clicando aqui.
Os shows da banda na América Latina têm duas datas no Brasil: em São Paulo, dia 02 de dezembro no Fabrique, e dia 03 de dezembro em Piracicaba, no Caterpillar. Confira abaixo:
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