Diretamente de Salem, Massachusetts, para os palcos da América Latina, o Converge, um dos nomes mais icônicos do metal extremo, chega ao Brasil para um show único e imperdível! Com 33 anos de carreira, a banda, que ajudou a definir os gêneros metalcore e mathcore, traz consigo uma mistura explosiva de hardcore, metal, punk, thrash e noise. Prepare-se para uma viagem sonora caótica e visceral, que atravessa diferentes fases da banda, desde os petardos do clássico Jane Doe até as faixas do mais recente Bloodmoon: I, criado em parceria com a renomada Chelsea Wolfe. O quarteto, formado por Jacob Bannon (vocal), Kurt Ballou (guitarra), Nate Newton (baixo) e Ben Koller (bateria), promete incendiar o palco do Cine Joia, em São Paulo, no próximo domingo, dia 10 de novembro, com abertura da banda Mee. Acompanhe agora nossa entrevista exclusiva com Jacob Bannon, onde mergulhamos fundo na história, na criatividade e na energia inabalável do Converge.
Headbangers News: Como você está, Jacob?
Jacob Bannon: Estou bem. E aí, como está o clima?
HBN: Ah, aqui em São Paulo não sabe se quer ser frio ou quente. Está sempre indeciso.
JB: Entendo perfeitamente, aqui é parecido, mas de forma menos dramática. E menos drama é sempre bom!
HBN: Finalmente tenho a oportunidade de entrevistar o Converge! Em trinta anos de história da banda, desde que comecei minha carreira de jornalista em 2001, nunca tive essa chance. É a primeira vez que falo com um de vocês.
JB: Espero conseguir responder todas as suas perguntas!
HBN: Incrível! Conte-me um pouco sobre essa primeira turnê na América Latina. Quais são as expectativas?
JB: Não costumo ter expectativas específicas quando visitamos um lugar pela primeira vez. Posso dizer que todos estamos animados para compartilhar nossa música e o que fazemos com as pessoas de lá.
HBN: Vocês ajudaram muito a moldar o cenário do hardcore e metal, influenciando diversas bandas de metalcore e hardcore. Como você vê esse crescimento?
JB: Para nós, as coisas nunca mudaram muito. Começamos a banda ainda adolescentes e nossa abordagem e mentalidade permanecem similares. Apesar de a comunidade musical ter evoluído e o streaming ter chegado, no cerne do que fazemos, tudo continua igual. Continuamos escrevendo músicas agressivas e emocionais, porque é o que gostamos.
HBN: A maneira como vocês se mantêm relevantes e diferentes a cada lançamento é impressionante. Como é essa sensação ao lançar novas músicas?
JB: Desde o início, concordamos em fazer música que amamos e apreciamos. Não deixamos forças externas afetarem nosso trabalho. Mantemos a pureza no que fazemos, o que nos diferencia. Se não atingimos o padrão que queremos, simplesmente não fazemos.
HBN: No álbum “Bloodmoon I”, como foi a experiência de compartilhar os vocais?
JB: Foi ótimo. Todos nós cantamos bastante nesse álbum. Trabalhar com a Chelsea Wolfe foi interessante, pois ela traz uma sonoridade diferente. Mas sempre tivemos dinâmicas em nossos álbuns. O “Bloodmoon I” é como uma banda de sete integrantes mais tradicional, e trabalhar com Ben e Chelsea foi uma experiência maravilhosa.
HBN: Como você define um álbum “adequado” do Converge?
JB: Acho que em termos de extensão. Nos últimos anos, trabalhamos em alguns materiais menores e com o “Bloodmoon I”. Mas agora estamos focados em um álbum completo do Converge, com o formato tradicional que estamos acostumados.
HBN: Vocês se originaram em Salem, Massachusetts, mas agora estão em Boston?
JB: Eu e Kurt crescemos ao norte de Boston. Nate é da Virgínia e se juntou à banda depois de nos conhecermos em turnês. Ben é de Cape Cod, mas mora em Los Angeles. Logística para nos reunirmos pode ser desafiadora, mas Kurt, Nate e eu moramos bem próximos agora.
HBN: Vi alguns vídeos do Converge no YouTube. Como vocês se preparam mentalmente para a energia dos shows ao vivo?
JB: Esse é o tipo de comunidade de onde viemos, e onde nos sentimos mais à vontade. Gostamos de shows mais íntimos e físicos. Os festivais são experiências diferentes, mas fazemos o máximo para manter a energia em qualquer ambiente.
HBN: Vários artistas agora usam música programada em shows. Como você vê essa tendência?
JB: Muitos se apoiam na tecnologia, mas gostamos do elemento humano e da crueza ao vivo. Não é algo que nos interessa muito. Já vi quando isso dá errado e pode ser um desastre.
HBN: Jacob, obrigado pelo seu tempo. Nos vemos em São Paulo!
JB: Com certeza! Estou animado para ir ao Brasil. Será uma experiência incrível. Nos vemos em breve.
SERVIÇO
Converge em São Paulo
Data: 10 de novembro de 2024
Horário: 19h (portaria)
Banda de abertura: Mee
Local: Cine Joia
Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo – SP
Venda on-line:
https://pixelticket.com.br/eventos/18560/converge
Valores do ingresso:
1º Lote: R$ 170,00 (Meia de estudante e meia solidária); R$ 340,00 (inteira)
2º Lote: R$ 190,00 (Meia de estudante e meia solidária); R$ 380,00 (inteira)
Classificação etária: 18 anos
Importante: os ingressos adquiridos para o show de 2020 que não foram estornados ou reembolsados continuam válidos para essa nova data.