Cintia Regueiro/Nuclear Blast
Olof Wikstrand, líder, vocalista e guitarrista da banda sueca Enforcer, concedeu uma entrevista ao site Headbangers News e falou do motivo de retomar os primódios do heavy metal, principalmente inspirada na NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal), buscando uma sonoridade mais tradicional em suas composições. O grupo lançou em Abril deste ano “Zenith”, seu quinto álbum de estúdio, via Nuclear Blast Records.
A banda lançou o novo álbum “Zenith” no final de abril e foi muito bem recebido pela crítica especializada. Como foi o processo criativo e conceito por trás deste trabalho?
Queríamos fazer o maior álbum de heavy metal de todos os tempos sem qualquer tipo de limitação. Um álbum que poderia competir com os clássicos do gênero, mas também ser criativo e inspirado. O processo criativo foi muito parecido com os álbuns anteriores. Reunimos ideias, gravamos demos e depois organizamos e tocamos as músicas juntos como uma banda no local de ensaio antes de desmontar as músicas e montá-las desde o começo no estúdio.
Vocês já passaram dos 14 anos de carreira e o som lembra uma fase em que o heavy metal estava no topo. Como foi o ponto de partida para definir essa identidade de grupo?
Em 2005, as coisas eram muito diferentes. Todo mundo ainda estava na fase de 1990, onde o nu-metal pesado e a merda do power metal dominavam o mundo. Nosso conceito era trazer de volta o verdadeiro metal para o mundo. Desde então, temos nos concentrado apenas em manter o conceito, mas sempre escrever músicas melhores, músicas mais inspiradas e músicas criativas com um alto fator de impacto. Sempre com o dedo médio apontado para o modernismo metálico.
Existem versões de algumas faixas em espanhol, qual a proximidade do grupo ao idioma? Sendo uma banda sueca, achei muito interessante.
A versão em espanhol foi lançada mundialmente na internet, mas a idéia é fazer cópias físicas apenas para o mercado latino-americano. A ideia veio de um amigo meu que fez a mesma coisa com o seu projeto pop e o lançou e o tornou viral na América do Sul. Eu estudei espanhol por alguns anos e achei que era o momento certo para fazer isso agora.
Cintia Regueiro/Nuclear Blast