Ane Godoneo
A Psilocibina lançou ano passado o primeiro trabalho completo, via Abraxas Records, o álbum homônimo composto por 7 faixas instrumentais calcadas na sonoridade mais pesada dos anos 70, mas que também transitam entre ritmos latinos e ancestrais e estruturas sonoras urbanas mais contemporâneas.
Foram mais de 3 anos de muitos ensaios, shows e jams para que o power trio carioca, formado pelo guitarrista Alex Sheeny, o baixista Rodrigo Toscano e o baterista Lucas Loureiro, finalmente lapidasse e sentisse a confiança necessária para registrar, e assim dar vida, às suas composições. Apesar de estreante – se é que pode ser assim chamada – a Psilocibina já dividiu o palco com nomes de peso do cenário international, como as norte-americanas Radio Moscow e The Shrine, e a alemã Samsara Blues Experiment.
Nos frenéticos 36 minutos que percorrem o álbum, mudanças de tempo são abundantes e fluidas, e as guitarras tomam o lugar dos vocais, não necessariamente “cantando” as linhas dos versos, mas liderando a carga progressiva que soa vibrante e enérgica em seu âmago. Um engenhoso equilíbrio entre as melodias e omissões lúdicas cria sequências bem estruturadas de clímax/anti-clímax que tornam este primeiro trabalho da banda ainda mais rico.
Confira a entrevista da banda sobre a participação nesta sexta-feira, 12,/7, no Garage Sounds Rio de Janeiro.
Para as pessoas que ainda não tem familiaridade com a trajetória e sonoridade da banda, como pode definir a proposta e a música que fazem?
Psilocibina é um trio jam band de música psicodélica. Nossa proposta é unir nossas referências da música brasileira, jazz e rock dentro dessa proposta de um som viajante, improvisado e cheio de groove.
Qual é o lançamento mais atual da banda? Comente um pouco sobre este trabalho ou, se for o caso, o trabalho a ser lançado em breve.
Nosso primeiro disco de trabalho é o homônimo “Psilocibina”, lançado em vinil em agosto 2018 pelo selo Electric Magic em Berlim na Alemanha em parceria com o selo carioca Abraxas que fez os lançamentos digitais e em formato CD.
A banda é uma entre as 16 atrações do primeiro Garage Sounds no Rio de Janeiro. Qual o peso de participar de um evento deste porte, que transita entre a música, gastronomia e lifestyle?
O peso de participar de um evento deste porte é fundamental para consolidação da banda na atual cena de música brasileira. A troca com os envolvidos neste tipo de evento sempre geram um crescimento positivo em termos de experiência, exposição e contatos para a banda.
Além da música, os integrantes das bandas estão envolvidos em quais expressões artísticas, esportes ou hobbies?
Os integrantes da banda além da Psilocibina participam de outros projetos musicais em variados estilos (como eletrônico e experimental, por exemplo). Além de outras áreas audiovisuais, como produção musical, design e cinema.
Em termos de conteúdo para esta apresentação especial, qual será o foco do setlist?
O foco do setlist será o showcase do nosso primeiro disco, uma apresentação feita para o público conhecer nosso trabalho na essência.
Além do show de vocês, quais bandas do Garage Sounds no Rio de Janeiro indicariam para o público conferir? E quais querem assistir?
Definitivamente nossos amigos da Zander. Estamos ansiosos também para assistir e tocar junto ao Krisiun.
Inteira (Lote Promocional) : R$ 105,00 (+ R$ 10,50 taxa)