O Summer Breeze foi um grande encontro para celebrar a música pesada. Bandas de várias partes do mundo desembarcaram aqui para encontrar uma legião de fãs apaixonados, muitas delas pela primeira vez. Uma dessas bandas foi o In Extremo, grupo que estreou em terras brasileiras durante o festival. Em meio a várias apresentações, a equipe do Headbangers News teve o prazer de conversar com Specki T.D, baterista do grupo alemão. Em um divertido papo, o músico comentou sobre as expectativas sobre tocar aqui pela primeira vez, sobre a história da banda e sobre o desejo de retornar logo para a América Latina para mais shows. Confiram em primeira mão a entrevista completa com o Specki T.D.
Primeiramente, muito prazer em conhecê-lo. Muito obrigado por nos receber. É um prazer. Antes de começar, o que está achando do calor do Brasil? Não sei se vocês estão acostumados com esse calor.
Specki T.D: Eu gostaria de ficar um tempo a mais por aqui (risos). Eu gosto do calor, do brilho do sol, da temperatura quente, da comida quente. Está perfeito pra mim. Eu apenas prefiro as bebidas geladas. É a única coisa que prefiro gelada.
Já provou caipirinha por aqui?
Specki T.D: Várias nestes últimos dias. Já fiquei (Specki faz um gesto para indicar que ficou zonzo, embriagado). É muito bom (risos). Muito licor também.
Eu assisti vocês no Wacken em 2015 e foi um show excelente. O que nós podemos esperar desta apresentação no Brasil? O que vocês trouxeram para nós?
Specki T.D: Estamos muito empolgados. É a nossa primeira vez aqui. Nós tocamos na América do Sul antes e não sei porque esta é apenas a nossa primeira vez aqui no Brasil já que a banda está completando trinta anos no ano que vem. Nós esperamos que o público fique louco. Esperamos que todos nós possamos ficar loucos juntos (risos).
Gostaria de perguntar para vocês sobre os instrumentos que vocês usam no show, instrumentos medievais , diferentes das bandas que temos aqui. Como vocês iniciaram isso?
Specki T.D: Eu acredito que o In Extremo é o pioneiro em trazer esses instrumentos da época medieval como harpa, gaita-de-fole, todas as flautas. Isso foi algo experimental no começo. Então, apenas por tentar juntar o rock com esses instrumentos do passado, instrumentos de quatrocentos anos… Acabou funcionando. Estamos agora com quase trinta anos de banda. É muito divertido falar sobre o que aconteceu no passado porque agora vemos o número de bandas tocando músicas como essa crescer mais e mais em todo o mundo. Ficamos orgulhosos de termos descoberto que isso funciona.
Vocês pensaram em acrescentar alguns instrumentos de samba para essa apresentação?
Specki T.D: Nós deveríamos! Esperamos voltar logo para cá para que possamos acrescentar esses instrumentos!
Você também comentou que a banda está completando trinta anos no ano que vem. Existe alguma celebração planejada para essa data?
Specki T.D: Sim, sim. Estamos planejando um festival com algumas bandas que são nossas amigas para se juntar e comemorar essa data. Esperamos que alguns fãs do Brasil possam estar presentes por lá para conferir isso.
Olhando para o Summer Breeze, um festival alemão, acontecendo no Brasil, você vê alguma diferença entre a versão alemã e a versão brasileira?
Specki T.D: Eu percebo o sorriso. As pessoas são mais sorridentes, mais felizes. Não ficam com a cara fechada (Specki imitou uma pessoa com a descrição dita por ele). As pessoas estão mais abertas e nos recebem calorosamente. Os brasileiros demonstram isso.
Espero mesmo que vocês aproveitem esse tempo em que estiverem por aqui! Para encerrar, gostaria de pedir para que você deixasse uma mensagem para os nossos leitores que acompanham vocês.
Specki T.D: Aos nossos fãs, estamos muito felizes de tocar em São Paulo pela primeira vez aqui no Summer Breeze. Esperamos encontrar vocês no show e que possamos voltar ao Brasil logo.
E com Samba!
Specki T.D: Isso! Com samba! (Risos)