Depois de passar por Belo Horizonte, Fortaleza e Recife, o Toxic Holocaust encerra a turnê “Latin America Tour 2022” em São Paulo. O show acontecerá neste domingo (30), na Jai Club.
A tour, que já passou por países como Mexico, Costa Rica, Colômbia, Peru, Chile e Argentina, faz parte do projeto de divulgação do último álbum do Toxic Holocaust o “Primal Future”, gravado e composto por Joel Grind, vocalista e líder da banda.
O Headbangers News entrevistou Joel Grind para saber um pouco mais sobre o novo álbum e as expectativas da banda para o show na capital paulista.
Confira!
O que te motivou a voltar às raízes “one man band” no seu último álbum “Primal Future: 2019”?
Ei, obrigado pelo tempo aqui!
Nada de especial, na verdade. O processo de composição foi feito pouco a pouco, eu não tive pressa. Fiz no meu tempo.
Como foi lançar um álbum em vésperas de pandemia? Como você lidou com isso?
É, o momento não foi o melhor, mas gerenciamos para torná-lo o melhor possível, comercialmente também. Estou definitivamente feliz com este álbum.
Como tem sido a experiência de trabalhar com line-up fixo de músicos? Vocês têm tido um bom retorno dos fãs?
Tem sido ótimo, o Rob e o Tyler são grandes amigos, músicos incríveis, nos divertimos muito juntos. Tenho certeza de que os fãs concordam.
O que te inspira para compor as músicas? Como é o seu processo de composição?
As pessoas, de alguma forma, os tempos em que estamos vivendo agora, questões políticas, muitas coisas.
Quem são suas maiores influências musicais?
Eu sou um grande fã do Sepultura Hahaha, o maior, eu diria. Motorhead.
Quais bandas têm ouvido ultimamente? Teria alguma nova para indicar o som?
Nós acabamos de fazer dois shows com o D.R.I. (banda de crossover thrash), na Califórnia. Antes dos shows, eu curti bastante o som deles, foi divertido, eu os ouvia muito, no passado.
Você curte alguma banda brasileira?
Sarcofago, Crypta, Nervosa, Ratos e, claro, o único Sepultura.
Recentemente, a banda brasileira STAB lançou um single cover para “War Is Hell”, em homenagem à Toxic Holocaust. Os músicos são grande fã do seu som. Você teve a oportunidade de ouvir? Se sim, o que achou?
Oh, sim, eu ouvi. Eles detonaram, eu adorei! Ótimo trabalho, manos!
Muito se fala sobre o entusiasmo diferencial dos fãs da América Latina e do Brasil, você sente essa diferença com relação aos fãs de outras localidades?
Eles são a verdadeira definição de insanidade hahaha, no bom sentido. Eu os amo, do México ao Brasil, a paixão, o amor, a energia e a bondade deles são únicas, somos gratos por isso. Os fãs latinos são os melhores do mundo.
Tem um próximo álbum em vista? Como estão os planos para 2023?
Sim! Já foi composto, nós só precisamos começar a gravar. Eu acredito que um pouco depois do inverno começaremos o processo de gravação.
Quer deixar algum recado para os fãs que vão curtir o show em São Paulo, no dia 20/10?
Mal posso esperar para ver todos vocês! Esse show vai ser incrível! Domingo à tarde, na Jai Club, com o D.E.R. e nossos meninos do Flagelador. Cheguem cedo, nós tocamos, às 20h. Os ingressos já estão acabando. Comprem, logo.
Vai ser do caralho porra! Obrigado, vejo vocês em breve!
