O audacioso duo Alley of the Dolls vem estampando cada vez mais o cenário da música com lançamentos muito bem sucedidos e elogiados pela mídia especializada. Dando sequência a carreira, lançam seu EP de estreia ‘Urethane’. Com um conjunto de cinco canções, o disco apresenta a ideologia ousada e sonhadora, junto com o som penetrante e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária de primos Jacob Stephenson e Adam Pickering.
Este trabalho prova que a dupla soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical, experimentando diversos gêneros e mantendo sua música fresca e emocionante, mostrando suas habilidades de composição. A prova disse é a primeira faixa “Broken Skies”, que embala o ouvinte com riffs pesados e melódicos e uma vibe do puro rock’n’roll dando uma ar mais emotivo e mostrando de cara o talento, com uma sonoridade grunge, com misturas inusitadas mas encantadoras – a melodia é viciante. Tudo começa a ficar lindo na seguinte “Teardrop” com sua energia sentimental e cativante que embala com reflexão em uma som experimental cheio de texturas ricas e sonhadoras, nesta faixa sentimos um gosto do grunge dos anos 90.
O disco traz uma sonoridade do puro rock’n’roll com uma atmosfera muito nostálgica ao mesmo tempo que consegue ser contemporanea, com toques fortes e bem encaixados de alternativo. As linhas de guitarra são sujas e quentes, com riffs distorcidas, charmosos e envolventes que possui um alcance admirável e cheio de técnica, a bateria suave mas potente e o baixo mantem um groovy forte e técnico e o charme fica por conta do experimentalismo, em colocar atitude roqueira.
Em “Lower East Side” recebemos a vibe mais melódica, uma música que exala um desabafo bem típico do grunge com linhas de violão bem encaixadas e riffs bem sentimentais, a seguinte “Ecliptic Plane” traz uma melodia mais sensual e envolvente, podendo ser a música mais comercial do álbum. O disco mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como Alley of the Dolls misturou a energia e sonoridade de uma maneira peculiar e criou hits atemporais perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória, capaz de conquistas os fãs mais saudosistas e exigentes até o público que busca uma sonoridade mais atual – além do lirismo intimista e profundo que o artista usou para expressar seus sentimentos, com certeza o ouvinte irá se identificar ainda mais pela forma de fazer isso com canções instrumentais.
O disco fecha com “Polyamory” com linhas de guitarra bem encaixados com uma peso do rock mas com uma vibe mais melancólica, que remete ao Pearl Jam e Nirvana. Este trabalho é a culminação das composições contundentes de Alley of the Dolls, maduras com sua marca registrada de guitarras de metal em camadas e lirismo sincero. Por meio da música, eles dividem suas histórias de uma maneira encantadora e confortável. A performance de Alley of the Dolls é perfeita, como uma montanha-russa emocional transformando seu trabalho em uma obra de arte que vai além da música.
Conheça ‘Alley of the Dolls’, uma fusão musical dinâmica trazida à vida pelos primos Jacob Stephenson e Adam Pickering, naturais de Yorkshire, Reino Unido. Alley of the Dolls encontra sua energia criativa na icônica era do rock dos anos 90, inspirando-se em bandas lendárias de Seattle.
Depois de anos perseguindo interesses musicais separados, eles perceberam que o interesse compartilhado ao longo da vida pelo rock dos anos 90 era melhor satisfeito coletivamente. O resultado é um som que combina sem esforço emoção crua, riffs eletrizantes e letras comoventes. Sua conexão harmoniosa como companheiros de banda e familiares infunde uma química inconfundível em sua performance.
Alley of the Dolls traz um toque moderno a um som nostálgico. A sua música ressoa numa geração que abraça o espírito de rebelião e as suas performances transportam os ouvintes para uma época em que a música era um reflexo das emoções mais cruas da vida.
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