O audacioso projeto Bloomfield Machine vem estampando cada vez mais o cenário da música com lançamentos muito bem sucedidos e elogiados pela mídia especializada. Dando sequência a carreira, o artista lançou seu novo álbum, intitulado ‘Left to Our Own Devices’. Com um conjunto de 16 canções experimentais, o disco apresenta a ideologia ousada e sonhadora, junto com o som psicodélico e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária do artista.
Este trabalho prova que Bloomfield Machine soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical, experimentando diversos gêneros e mantendo sua música fresca e emocionante, mostrando suas habilidades de composição. A prova disse é a primeira faixa “Reality Collapse”, que embala o ouvinte com riffs leves de violão e uma batida suave dando uma ar mais emotivo e mostrando de cara o talento e sonoridade, mas tudo começa a ficar lindo na seguinte “The Imperative” com sua energia sentimental e cativante que embala com muito experimentalismo, a faixa mostra que o artista explora novas fronteiras de composição e criação sonora usando grooves hipnóticos, melodias fortes e peças curtas que parecem refletir a natureza de nossa tecnologia avançada.
O disco traz uma sonoridade do indie rock com uma atmosfera muito nostálgica ao mesmo tempo que consegue ser contemporanea, com toques fortes e bem encaixados de dreampop, shoegaze e tons experimentais e instrumentais. As linhas de guitarra são suaves, doces e quentes, com sintetizadores charmosos e envolventes que possui um alcance admirável e cheio de técnica, a batida passeia entre o suave e pesado potente e o charme fica por conta da mente insana de Bloomfield Machine que entrega um trabalho surpreendente – perceba em “Looking for Loverage”, que traz tons do rock alternativo dos anos 80 mas teclados do rock psicodélico dos anos 70 e “Ghost Passenger” que traz energia densa e sombria do post punk. Em “Supernatural” recebemos batidas emocionantes e a vibe retrô da música eletrônica, dos grandes hits emotivos e músicas que conseguem exalar um desabafo apenas pelo instrumental, a seguinte “No Explanation” traz uma melodia mais calma e reflexiva, com uma vibe mais relaxante, sendo uma música mais ambiente.
O disco mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como Bloomfield Machine misturou a energia e sonoridade de uma maneira peculiar e criou hits atemporais perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória, capaz de conquistas os fãs mais saudosistas e exigentes até o público que busca uma sonoridade mais atual – além da maneira profunda que o artista usou para expressar seus sentimentos, com ajuda das incríveis ferramentas computacionais modernas e o uso de equipamentos analógicos vintage. Outras faixas destaque são “Zep Tepi” e “Soul Crusher”, que são uma das mais profundas. Fechamos com “Levels of Infinity” com arranjos densos e melodia sensitiva, riffs sonhadores e muita viagem ao desconhecido, encerrando essa experiência sonora.
Este trabalho é a culminação das composições contundentes de Bloomfield Machine, maduras com sua marca registrada de efeitos sonoras em camadas e energia sincera. Por meio da música, eles dividem suas histórias de uma maneira encantadora e confortável. A performance de Bloomfield Machine é perfeita, como uma montanha-russa emocional transformando seu trabalho em uma obra de arte que vai além da música.
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