O líder/cantor/escritor Bob Halligan Jr escreveu 1.100 músicas, mais de 200 gravadas por artistas como Cher, Michael Bolton, KISS, Judas Priest, Joan Jett, Blue Oyster Cult, Night Ranger, Kathy Mattea e muitos outros, com mais de 30 milhões unidades vendidas e 9 discos de OURO ou PLATINA. Com ótimas críticas, lança seu nono álbum de estúdio, intitulado ‘Crash This Gate’. Com um conjunto de doze canções, este trabalho apresenta a ideologia sonhadora e espiritual do artista, junto com o som denso e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária de Bob Halligan Jr.
‘Crash This Gate’ apresenta a sonoridade oldschool do rock’n’roll e a sensibilidade do folk e uma energia cativante da música celta, provando que a banda soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical. Há diversos elementos na canção que nos fazem lembrar da vibe do Blackmore’s Night com a energia de Thin Lizzy e Mägo de Oz, fazendo com que o conjunto da obra é maravilhoso, desde o visual melancólico até a sonoridade exclusiva.
Esse trabalho possui riffs de guitarra densos e cheios de sentimentos, destilando a energia do rock and roll, a bateria segue o ritmo suave e potente exalando técnica, junto com o baixo que marca forte presença em um groove exemplar e mantendo o clima de místico, há flautas e banjo, ganhando mais vida com os vocais que cantam rimas com um poder de convidar o ouvinte para reflexão, trazendo um toque mais moderno ao mesmo tempo que soa retro.
Com a energia melancólica mas penetrante, cheia de espiritualidade e intimismo, o disco conquista público logo na primeira audição. Os instrumentos celtas vão ficando mais nítidos a cada faixa, como em “Ten Million”, o soft rock marca presença na penetrante “The Once-and-Future Human Race” que traz flautas doces e românticas. Já “One Pull Nearer the Shore” remete aos hits do Blackmore’s Night mas com vocais mais graves.
O disco mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a artista misturou a energia e sonoridade de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória. Eles criam músicas sem medo de experimentar e sem se preocupar com as fórmulas certas para o sucesso, o que faz esse projeto ser diferente e chamar atenção. Na contra mão do que exige o mercado musical, Ceili Rain cativa o público e arranca elogios da mídia especializada, criando sua identidade e pronto para estar entre grandes nomes da música.
Ceili Rain (pronuncia-se Kay-lee) foi formado em 1995 pelo veterano compositor Bob Halligan, Jr. O nativo de Syracuse, NY, vinha pensando conceitualmente em combinar instrumentação celta em um cenário pop-rock desde 1989 e recebeu incentivo de sua esposa Linda para seguir em frente com a ideia. Anteriormente, ele havia escrito canções que foram gravadas por artistas de heavy metal como Judas Priest e Blue Oyster Cult, mas se sentia desconfortável com a associação com artistas percebidos negativamente. Ele também escreveu com Michael Bolton e teve suas canções gravadas por diversos artistas como Cher, Kathy Mattea e Joan Jett.
Halligan também gravou um álbum solo em 1991 que não chegou a lugar nenhum nas paradas. Em 1995, Halligan mudou-se de Nova York para Nashville, achando a atmosfera lá mais adequada ao que estava buscando. Querendo combinar as influências celtas que ele aprendeu a gostar com suas sólidas habilidades de composição de rock, Halligan formou o Ceili Rain. (traduzido livremente em gaélico como “festa celestial”) Eles aprimoraram suas habilidades em shows e finalmente assinaram com o selo independente Punch Records. O álbum de 1997 combinou mensagens espirituais edificantes, influências do Celtic Rock, sólidas habilidades de composição pop-rock e recebeu críticas fortes de muitas publicações, incluindo a Billboard.
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