Divulgação/Collapse Agency
Com 6 anos de existência, 1 álbum de estúdio, 1 álbum ao vivo, 1 single inédito, 4 videos clipes oficiais e depois de dezenas de shows e participações em festivais, televisão e rádios, a banda Facing Death de Jundiaí-SP acaba de lançar o seu mais novo trabalho, o seu segundo álbum de estúdio intitulado 7Vidas. Com 10 canções inéditas e totalmente em português, a banda inicia uma nova fase sonora com esse trabalho. Diferente de seu antecessor “From Here to the Unknown” (2017), que apresentava um som mais lento com mais nuances de metal em meio ao punk, dessa vez a sonoridade alcançada está mais conectada com um rock mais sarcástico e cínico, com guitarras mais abertas e baixo & bateria firmes, como um verdadeiro trio barulhento e coeso. “Dessa vez nós buscamos um instrumental mais aberto, que soasse mais alto e limpo, para que a voz entrasse firme no meio disso tudo e proporcionasse um entendimento muito claro das letras e melodias” destaca Flávio Almeida, guitarra e vocal.
A produção do 7Vidas segue a mesma fórmula que a banda testou no lançamento do seu primeiro single em português, “Dinheiro”, sendo produzido e gravado no estúdio Back In Town em Jundiaí, por Flávio Almeida & Paulo Gervilla ainda em 2020. “Nós iniciamos isso em 2019, o que resultou no single Dinheiro. Nos damos muito bem com o Paulo Gervilla, somos amigos há muitos anos e isso nos faz ter muita confiança e parceria nos trabalhos que estamos fazendo, o que nos deixou muito tranquilos para produzirmos e gravarmos o 7Vidas no Back in Town” afirma Flávio. A mixagem dessa vez foi feita no Estúdio TOTH, por Danilo de Souza e Fernando Uehara, o que trouxe a sonoridade impressa nas gravações e assim foi possível atingir os objetivos sonoros que a banda buscou. “Foi uma escolha muito correta fazer a mix com Dan e Fer, porque nós pudemos bater um papo muito aberto e eles definitivamente entraram na vibe da banda, nós precisávamos dessa imersão para alcançar o som que queríamos” completa Flávio.
“7Vidas” aborda temas políticos, pessoais e mais do que isso, se conecta a todo o trabalho já realizado pela banda, sendo nas letras quanto na parte artística. O primeiro “From Here to the Unknown” (2017) é conceitual e as histórias são conectadas entre si, sequencialmente, fazendo um paralelo entre a vida pessoal de cada integrante com os problemas sociais vivenciados pelos mesmos, girando em torno de uma uma história de vida que começa a ser contada quando se está no fundo do poço, evoluindo para uma volta por cima através da música. Isso se concretiza em “Dinheiro”(2019), onde a banda começou a preparar o terreno para o que viria depois dessa virada de vida, que se conecta ao 7Vidas, onde a vibe por aqui é de ser intenso mas com os pés no chão, lembrando sempre que a vida pode ser apenas hoje e é preciso o mínimo de entendimento sobre como vivê-la bem. “O nome 7Vidas faz um paradoxo com as vidas de um gato, que supostamente vive sete, sendo essa a nossa última chance” nas palavras de Diego Biff, batera.
Outra curiosidade sobre o “7Vidas” é que a banda decidiu, junto ao selo Clichê Records e a agência de MKT para bandas Cosmika, colocar de pé uma campanha onde foram lançados 5 singles do álbum em 3 meses que antecederam o lançamento do full, criando uma expectativa entre os seguidores da banda e mostrando aos poucos o que estava por vir no trabalho completo, estratégia essa que foi seguida de perto por Fabrício Briti, baixista da banda. “Precisávamos de algo diferente do que simplesmente soltar um full na galera e as músicas do meio do disco ficassem ao vento, pois acreditávamos que todas deveriam ser ouvidas com a mesma atenção, por isso decidimos fazer essa quebra de metade do álbum, o que nos trouxe resultados significativos até o momento” destaca Briti.