Depois dos singles “Medo do Novo”, “Na Praia” e “Quinze Anos”, agora é a vez do guitarrista e fundador do Viper, Felipe Machado, lançar “Primata”, seu segundo álbum solo. O disco estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de 10 de março, em lançamento da ForMusic em parceria com FMLabs, produtora de Machado.
A grande novidade é o idioma: é o primeiro álbum cantado em português por Felipe Machado. “Senti a necessidade de me expressar de maneira mais direta em relação ao público. Apesar de estar acostumado com a sonoridade do inglês depois de tantos anos de Viper, achei que seria desafiador compor e cantar em português – e são exatamente esses desafios criativos que me inspiram”, afirma Machado.
A primeira incursão de Machado pela carreira solo foi em 2015, quando lançou “FMSolo”. Com um som que misturava diversas influências e trazia o músico pela primeira vez nos vocais, o álbum teve boa repercussão de crítica e público. Suas canções deram origem a um disco de remixes, “FMX: FMSolo Remixes”, lançado em 2020 e com a versões feitas por DJs com renome no Brasil e no exterior.
“Primata” é produzido por Val Santos, com mixagem de Val e Mauricio Cersosimo, e masterização de Mauricio Gargel. Além dos três singles mencionados, o álbum traz seis canções: “Deuses e Monstros”, parceria de Felipe Machado e Pit Passarell, conta com a participação do baixista francês Xavier Leblanc, da banda Metrô; “Cinco Minutos” é uma composição de Machado e Yves Passarell; “Alvo”, de Machado e do compositor carioca Alvin L, traz uma nova roupagem para a canção gravada pelo VIPER no álbum “Tem Pra Todo Mundo”; “Elnora”, versão da banda baiana Cascadura, tem solo do guitarrista Fabiano Carelli, do Capital Inicial; “New York City”, a única em inglês, foi composta durante uma temporada de Machado na cidade americana e teve uma versão remix lançada no álbum “FMX”.
O disco traz ainda uma composição em homenagem a Andre Matos, ex-vocalista do Viper e amigo de infância de Machado. “Sentido do Fim” foi escrita na manhã de 8 de junho de 2019, dia da morte do vocalista, pouco antes de Machado de receber a notícia. Inspirada no livro homônimo do escritor britânico Julian Barnes, a incrível coincidência entre o tema da obra e a tragédia com Andre levou Machado a transformá-la em uma homenagem ao amigo. “Primata” fecha com uma versão acústica de “Quinze Anos”, apenas voz e violão.
Felipe Machado canta, toca violão e guitarra; a bateria eletrônica foi programada por Val Santos, que também toca baixo. Participaram ainda Leandro Caçoilo e Guilherme Martin, do Viper, Yves Passarell, do Capital Inicial, além das cantoras Natacha Cersosismo (Toyshop), Bia Barbar, Bia Rhaissem e o baixista Rob Gutierrez (Hollowmind). “Estou muito curioso para saber o que o público vai achar das músicas, já que elas são bem diferentes do Viper e até mesmo em relação ao meu primeiro disco. Na carreira solo eu sigo o mesmo conceito que aplicamos no Viper, a vontade constante de vencer desafios e derrubar barreiras”, afirma Machado.
Felipe Machado
Músico com carreira reconhecida no Brasil e no exterior, é fundador e guitarrista do Viper, com quem lançou álbuns como “Theatre of Fate”, “Evolution” e “Maniacs in Japan”, gravado ao vivo em Tokyo. Realizou turnês e gravações pelo Japão, Europa, EUA e América do Sul, e já dividiu o palco de grandes festivais como “Monsters of Rock” e fez aberturas de shows para Metallica, Kiss e Black Sabbath, entre outras. Dividiu o palco com Paul Dianno, ex-Iron Maiden, e Marky Ramone, dos Ramones. Em 2013, o vocalista Andre Matos voltou ao Viper e a banda fez uma turnê pela América do Sul que culminou com um show histórico no Rock in Rio. Em 2015, lançou o álbum “FM Solo”, primeiro trabalho como vocalista e compositor. Em 2020, DJs de renome internacional remixaram o repertório no disco em “FMX: FMSolo Remixes”. Jornalista e escritor, já passou pelos maiores veículos do país. É Editor de Cultura da revista Istoé e autor de diversos livros, entre eles ‘Um Lugar Chamado Aqui’, premiado como Melhor Livro de 2016 pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e “Ping Pong – Um Jornalista pela China Olímpica”, indicado ao Prêmio Jabuti.