O duo campineiro Fenrir’s Scar formado pelo músico multi-instrumentista e também vocalista André Baida, e pela vocalista Desireé Rezende, lançou nesta semana um lyric vídeo do seu mais novo single Break The Wheel.
Este é o quarto single lançado pelo duo como parte do seu segundo disco “Love | Hate | Hope | Despair” que será lançado em meados de 2021. O álbum conta com a produção de Fabiano Negri (ex-Rei Lagarto, Unsuspected Soul Band, Dusty Old Fingers) e com a participação de Icaro Ravelo (Arkana Fen, Ruins of Elysium) na bateria.
Break The Wheel é uma canção com mais de 7 minutos, e contém diversos elementos que trazem o peso e a melancolia que definem o som do Fenrir’s Scar. Guitarras e sintetizadores pesados, além de vocais que se contrastam e se complementam entre si. O lyric foi criado pela própria vocalista da banda.
A letra da música foi composta pela vocalista Desireé Rezende e foi inspirada na série The Handmaid’s Tale e no livro homônimo, que na versão em português carrega o nome “O Conto da Aia”:
“Essa história se trata de uma distopia, onde o governo (no caso o governo dos EUA), sofre um golpe de estado e é tomado por religiosos fundamentalistas que criam uma série nova de leis e regras que afetam principalmente as mulheres. Elas não tem liberdade alguma, todas são obrigadas a servir de acordo com seu status e capacidade reprodutiva. É um universo muito triste, mas que não está muito longe do que vivemos atualmente, por isso me identifiquei com a história e quis escrever sobre. ” – Comenta a vocalista Desireé Rezende.
“E a música não é apenas sobre essa tragédia, ela fala também sobre a rebelião e revolução, contra esse sistema. E que política e religião é uma combinação perigosíssima” – complementa Desireé.
A arte do single foi criada por Carlos Fides, que já trabalhou com bandas renomadas como Evergrey, Kamelot, Edu Falaschi, entre outros. A arte foi cedida a banda em um concurso que o artista promoveu em seu instagram.
“Break the Wheel não é um single dentro dos padrões da indústria. É uma música longa e pesada, não seria nossa primeira escolha para um single, mas a arte feita pelo Carlos Fides combinou tanto com a mensagem da música, que resolvemos trabalhar essa música como um single” – explica André Baida.
“Pelo tema ser um assunto pesado, nossa intenção foi passar esse peso sonoramente também na música. Além dos instrumentos padrões que usamos, quisemos colocar alguns ‘barulhos’ de sintetizadores que trouxessem esse incômodo que a música pede. Trabalhamos com o nosso produtor Fabiano Negri que trouxe esses elementos que complementam muito bem a música”. Completa André.