Mathias Lillmåns, da banda Finntroll, revela os segredos do vocal gutural no documentário “Tem que gritar”, que será exibido no festival de documentário In-Edit Brasil.
A Finlândia também estará participando como líder da próxima edição especial: In-Edit Brasil: Heavy Metal Special
A agente especializada em intercâmbio cultural entre Finlândia e América Latina, Niina Fu, fechou acordo com o Festival Internacional de Documentário Musical In-Edit Brasil sobre a visibilidade do metal finlandês. A primeira produção a ser vista é o documentário musical produzido pela emissora finlandesa Yle e dirigido por Kati Grönholm. O nome do documentário é “Tem que gritar” e pode ser assistido entre os dias 23 a 27 de Junho. Ao mesmo tempo, é a primeira vez que um documentário finlandês participa do festival nos 13 anos de história do evento. O festival reúne mais de 50 documentários musicais, dos quais quase a metade é internacional. A Embaixada da Finlândia no Brasil apoia o festival.
O Brasil produz mais de cem documentários musicais por ano e possui experiência forte e envolvente no assunto. Esses fatores também servem de apoio para o nascimento do evento, de acordo com o diretor do festival Marcelo Aliche:
“O Brasil tem a tradição de produzir e assistir documentários musicais”, diz Aliche.
O documentário “Tem que gritar” mostra a maneira como o cantor do Finntroll, Mathias Lillmåns, também conhecido como Vreth (foto abaixo), produz o vocal gutural. O gutural é uma técnica de canto agressivo muito usada no heavy metal. O objetivo desta técnica vocal é produzir um som grave, utilizando-se do diafragma e distorcendo o som através da laringe, mas sem que as cordas vocais sejam forçadas. Com a estreia no dia 23 de junho e um workshop relacionado, Lillmåns vai desvendar os segredos do gutural para o público brasileiro.
Assista ao documentário através deste link: https://br.in-edit.tv/film/280
“Esse coro vai juntar os ouvintes, e com isso queremos também compartilhar o know-how sobre o metal finlandês, especialmente nesses tempos de pandemia”, diz a produtora do festival, Anabela Cunha.
O festival, que será celebrado entre 16 e 27 de junho, será realizado por meio digital pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia do coronavírus. No ano passado, o festival atraiu mais de 85 mil espectadores e pôde ser acompanhado por meio do site do evento e das redes sociais. Parte da receita do festival irá para instituições de caridade, para apoiar especialmente os afetados pela pandemia neste ano.
A visibilidade da Finlândia continuará no final do ano, quando a In-Edit lançará seu próprio evento especializado em metal, In-Edit Brasil: Heavy Metal Special. “A Finlândia será um tema especial do evento”, comemora Niina Fu.
“Eu mesmo sou um fã de metal, e a Finlândia é uma lenda viva do metal – como todos sabem. Vai ser maravilhoso ter criadores de metal finlandeses em nosso evento especial, onde vamos poder falar somente de metal”, destaca Marcelo Aliche.
Assista a toda a incrível programação do Festival Internacional do Documentário Musical In-Edit no site do evento.