Prepare-se para a grandiosidade épica do Fleshgod Apocalypse. Os italianos retornam com Opera, seu sexto álbum, uma obra monumental inspirada na experiência de quase morte de Francesco Paoli, vocalista e mente criativa da banda.
Com lançamento programado para o dia 23 de agosto pela Nuclear Blast Records, Opera transcende o conceito tradicional de álbum. São dez atos musicais interligados, uma jornada visceral que evoca a tradição operística italiana e a funde com a brutalidade característica do Fleshgod Apocalypse.
A produção impecável de Jacob Hansen, vencedor do Grammy, realça a sonoridade única da banda: uma tapeçaria sonora que entrelaça violência sonora, orquestrações majestosas e melodias arrebatadoras.
A arte da capa, concebida por Felicita Fiorini e Francesco Esposito, é uma obra-prima à parte. Inspirada na estética barroca de Caravaggio e Gentileschi, retrata Verônica, personificação da música, triunfando sobre a decadência da Era moderna.
Com Opera, o Fleshgod Apocalypse não apenas eleva o nível do Symphonic Death Metal, mas também inaugura um novo campo musical: o “Opera Metal”, uma fusão inédita de extremos musicais com elementos teatrais.
“A dor, por mais amarga que seja, é a fonte das melhores histórias”, declara Francesco P., abrindo o coração sobre a tormenta que inspirou Opera, o novo álbum do Fleshgod Apocalypse. “Transformamos uma experiência devastadora em uma obra de arte visceral, um reflexo do nosso crescimento pessoal e musical.”
Opera não é apenas um álbum, é uma montanha-russa emocional em dez atos. Francesco P. nos guia por sua própria via-crúcis, desde a experiência de quase morte até o renascimento. Cada ato, como em uma ópera lírica, revela diálogos e confissões a personagens que povoaram sua jornada.
“Preparamos uma imersão em um turbilhão de emoções. Dor, medo, desespero, mas também coragem, esperança e a busca pela redenção”, descreve o vocalista. “É um testamento da resiliência humana, e espero que inspire aqueles que se perderam pelo caminho.”
Fleshgod Apocalypse anseia por apresentar Opera ao vivo, prometendo um espetáculo grandioso que transportará o público para dentro da obra.
Enquanto isso, a pré-venda já está disponível: https://fga.bfan.link/opera. Prepare-se para a experiência catártica de Opera.
Junto com o anúncio do álbum, a banda lança o novo single, “Bloodclock”, uma canção feroz que transborda angústia, dor e narrativas visionárias sobre a vida e a morte.
Ouça “Bloodclock” aqui: https://fga.bfan.link/bloodclock
Em “Bloodclock”, Francesco P. mergulha nas profundezas de uma experiência de quase morte, transformando as visões aterradoras que o assombraram em música. “O que vemos antes de morrer?”, questiona ele, descrevendo a música como um reflexo das visões que o atormentaram enquanto estava pendurado, inconsciente, a centenas de metros do chão após um acidente. “É inacreditável como a realidade pode ser muito mais aterrorizante e esmagadora do que a imaginação.”
A urgência criativa se manifestou ainda no hospital. Mesmo acamado e impossibilitado de tocar, Francesco P. iniciou a composição com Francesco Ferrini. “Queríamos capturar a atmosfera daqueles dias dramáticos, o desespero e o medo”, revela.
O resultado é uma música visceral e imersiva que busca traduzir a intensidade da experiência. “Trabalhamos para criar uma música à altura dessa história: algo que tire o fôlego e arraste o ouvinte para um redemoinho de emoções conflitantes e desconforto. Acredito que alcançamos esse objetivo 110%.”
O videoclipe de “Bloodclock” transcende a mera ilustração da música, tornando-se uma obra à parte que amplifica a experiência. “É uma representação espetacular da tragédia”, afirma Francesco P. A escolha da diretora, Martina McLean, foi crucial para alcançar esse resultado. “Exigi o máximo dela porque sabia que ela encontraria uma maneira poética, metafórica e extremamente impactante de combinar a fúria da música com imagens inspiradoras”, revela.
O resultado é um marco na carreira da banda. “Ela fez um trabalho incrível e temos orgulho de afirmar que este é o melhor videoclipe que já tivemos em nossa carreira.”
A canção transcende a temática da morte, celebrando a vida como um grito de resistência. “Eu ainda não estou morto” tornou-se um mantra, um grito de guerra que impulsionou a luta pela sobrevivência. A jornada, porém, transformou-se em um calvário, um fardo constante carregado desde o dia do acidente. Uma história ainda em aberto, com capítulos a serem escritos e revelados no futuro.
O novo single do Fleshgod Apocalypse sucede a faixa “Pendulum”, cujo videoclipe pode ser conferido aqui: https://youtu.be/Lkv9v-W5PAY
Tracklist Opera:
1. Ode to Art (De’ Sepolcri)
2. I Can Never Die
3. Pendulum
4. Bloodclock
5. At War With My Soul
6. Morphine Waltz
7. Matricide 8.21
8. Per Aspera Ad Astra
9. Till Death Do Us Part
10. Opera
SOBRE FLESHGOD APOCALYPSE:
Formada em 2007, os mestres italianos do Symphonic Death Metal, Fleshgod Apocalypse, retornam com seu sexto álbum de estúdio, “Opera”. Mais do que um álbum, “Opera” é uma jornada musical visceral inspirada no trágico acidente de alpinismo sofrido pelo vocalista e mente criativa da banda, Francesco Paoli, em 2021.
“As melhores histórias sempre nascem da dor, é uma verdade amarga, mas inegável”, reflete Francesco. “É por isso que as lutas humanas sempre foram uma fonte inesgotável de inspiração para artistas ao longo da história. Mas uma coisa é criar arte que dá voz às tribulações de outras pessoas, outra é se expor ao mundo e revelar suas próprias fraquezas e fragilidades, enquanto tenta transformá-las em novas ferramentas para sua própria criatividade. É um jogo perigoso, pois nunca sabemos o que nossa mente tortuosa nos reserva, mas é um jogo que você precisa jogar se realmente quer levar sua arte ao mais alto nível e deixar um legado com um significado profundo, não apenas mero entretenimento para pessoas distraídas.”
Após o acidente, Francesco enfrentou cirurgias, notícias devastadoras e meses de incerteza sobre sua capacidade de tocar novamente. “Me senti condenado. Medo, analgésicos, cadeiras de rodas alimentaram minha frustração diariamente”, desabafa. Relembrar o acidente e os meses que se seguiram foi uma jornada angustiante, que o forçou a confrontar seus demônios e memórias dolorosas.
Mas essa jornada também foi transformadora. “Embora soubéssemos que era a coisa certa a fazer, não imaginávamos o quão profundamente esse processo impactaria nossa composição, reacendendo nossa criatividade e revigorando nossa atitude após anos de hibernação devido à pandemia”, revela Francesco. “Conseguimos transformar uma das piores experiências da vida em uma obra de arte que incorpora nosso crescimento pessoal e artístico, levando os ouvintes a uma montanha-russa de emoções. É um pesadelo acordado, mas a vida às vezes é assim, assustadora.”
Opera é estruturado como uma peça teatral de 10 atos, fazendo uma clara referência à tradição operística italiana, de Verdi a Puccini, combinada à brutalidade épica que se tornou a marca registrada do Fleshgod Apocalypse.
A performance vocal excepcional de Veronica Bordacchini dá vida à narrativa, com cada capítulo lançando luz sobre um ângulo diferente da história de Francesco, tanto musical quanto liricamente.
Francesco explica: “Na minha visão, essa jornada, que começa com minha experiência de quase morte e culmina em um renascimento físico e psicológico, é como uma ‘Opera Lírica’, com diálogos e confissões a personagens imaginários que me acompanharam durante toda a (des)ventura.”
“Morte, Vida, Esperança são algumas dessas entidades, magistralmente interpretadas por Veronica, que ora me auxiliam, ora me impedem de mergulhar em minhas memórias e personalidade, examinando meus estados emocionais e comportamentos em busca de um significado para tudo isso.”
Opera é uma imersão em um turbilhão de emoções intensas: dor, medo, desespero, raiva, frustração, mas também resolução, coragem, esperança e um profundo desejo de redenção.
“Acredito fortemente que este álbum é uma manifestação sólida de resiliência e espero que minha história inspire pessoas que se perderam por qualquer motivo”, compartilha Francesco. “Desde o acidente, tenho compartilhado minha recuperação nas redes sociais e recebido centenas de mensagens de apoio. As pessoas precisam de motivação, de exemplos que as façam acreditar em si mesmas. Para mim, esta é a melhor forma de retribuir o carinho que recebo ao longo dos anos.”
“A vida é uma dádiva, mesmo quando tudo parece desmoronar. Devemos encontrar um significado para existir e, às vezes, as segundas chances podem ser ainda mais emocionantes do que as primeiras.”
Mixado e masterizado pelo renomado produtor Jacob Hansen (Volbeat, Epica, Arch Enemy), Opera marca um novo capítulo na carreira do Fleshgod Apocalypse, incorporando novos elementos à sua sonoridade característica: violência visceral, orquestrações majestosas e melodias arrebatadoras.
Opera demonstra uma maturidade musical notável, sem perder a essência do Fleshgod Apocalypse. Das explosões furiosas de “Mafia” e “Agony” às atmosferas épicas e grandiosas de “Labyrinth” e “King”, o álbum consolida a proeza técnica que consagrou “Oracles” e “Veleno” como clássicos instantâneos.
A arte da capa, igualmente impressionante, é fruto da colaboração entre dois talentos italianos: a artista Felicita Fiorini e o fotógrafo Francesco Esposito. Inspirada na estética barroca de Caravaggio e Artemisia Gentileschi, a capa retrata “Verônica como a Música”, uma entidade que triunfa sobre a decadência da era moderna.
Com Opera, o Fleshgod Apocalypse eleva ainda mais os padrões do gênero, inaugurando o que pode ser chamado de “Opera Metal”: uma fusão inédita de música extrema e elementos teatrais.
Prepare-se para uma experiência musical transcendental. O Fleshgod Apocalypse está pronto para levar você à Opera.
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