A Fusage continua a campanha de divulgação do seu novo disco Outburst Desert a ser lançado no início de 2022 e ainda para este ano garante novidades em dobro. A banda paranaense lançará dois singles inéditos no mês de novembro registrados ao vivo no Bananada BR, uma série audiovisual de 9 episódios do Festival Bananada e Braba Música em conjunto com a Devassa e viabilizado pelo “Prêmio Funarte Festivais de Música 2020”.
O Festival Bananada anunciou este ano o lançamento de seu selo musical, e entre vários artistas novos e consagrados, a Fusage passou a fazer parte do casting desde meados de 2021. Com a impossibilidade dos eventos presenciais, o projeto Bananada BR foi uma saída majestosa que reuniu artistas de todas as regiões do país não só gravando músicas ao vivo, mas também batendo papo e contando histórias numa aproximação de diferentes visões e experiências. Artistas como Juçara Marçal e Kiko Dinucci, Don L, Boogarins, Tuyo e Carne Doce estão entre as atrações que participam da série. A primeira temporada, focada em Goiânia (cidade natal do Festival), foi ao ar nos dias 05, 06 e 07 de novembro. A segunda temporada acontece nos dias 19, 20 e 21 de novembro e a temporada final está marcada para dezembro nos dias 03, 04 e 05. Você pode assistir pelo link linktr.ee/Bananada
A Fusage vai ao ar no Bananada BR no domingo 21 de novembro às 19h. Para acessar a transmissão ao vivo dos programas, basta clicar no link no perfil do https://www.instagram.com/festivalbananada.
Formada em 2016, com um álbum lançado no ano seguinte, turnês por boa parte do Sul/Sudeste, um show gravado ao vivo no estúdio Showlivre e um single lançado em 2019, atualmente a Fusage está em processo de lançamento do segundo álbum Outburst Desert, produzido por Rodrigo Sanches e gravado no estúdio Rootsans (São Paulo/SP). Rodrigo que já trabalhou com nomes como Miranda, Cansei de Ser Sexy, Céu, Tom Zé, Nação Zumbi, Franz Ferdinand e Iggy Pop é um aliado de peso nessa nova fase da carreira.
O disco todo começa e termina em clima de renovação. Em uma espécie de diáspora sonora, a banda entra em sintonia com a experiência descomunal e toda inventividade de Rodrigo Sanches que traz principalmente novas formas de liberdade criativa e convida os músicos a atingirem o próximo nível. Desde a cozinha onde a mensagem se faz mais clara, concisa e objetiva, passando pelas camadas congruentes de riffs e timbres tonificados por Jean Cedemachi (o mais novo membro) até a abordagem estética das vozes que entoam em coros letras de posicionamento político e questionamentos da existência humana (com participação de João Lemos – Molho Negro). O peso permanece, mas amadureceu. Novos horizontes se abriram para a concepção dessa obra e, faixa a faixa, fica escancarada a afirmação mais ambiciosa do quarteto; de que existe um imenso deserto com novas formas, texturas e sabores a ser vivenciado.
O quarteto lançou recentemente o single e clipe de “Cerberus”, faixa politizada, densa, perturbadora e necessária. “Cerberus” não economiza riffs e camadas de guitarras distorcidas numa cruzada contra o fascismo crescente nos últimos anos, principalmente no Brasil. A música é uma mensagem clara e direta ao pior governante que o país já elegeu.