O Gods & Punks, em cerca de quatro anos, costurou em um EP e dois discos uma sonoridade única que, em linhas gerais, pode ser rotulada como stoner progressivo. Não apenas o instrumental, mas o conceito lírico também sempre seguiu um fio condutor, que reflete a existência humana e o cosmos. O último capítulo da saga chega em novembro deste ano com o lançamento do álbum And the Celestial Ascension. O disco sai primeiro nas plataformas de streaming, dia 8/11, via Abraxas Records.

Neste novo lançamento, Alê Canhetti (vocal), Pedro Canhetti (guitarra), Rafael Daltro (guitarra), Danilo Oliveira (baixo) e Arthur Rodrigues (bateria) seguem aprimorando o stoner progressivo com peso, fuzz e psicodelia, elementos constantes e sempre bem encaixados desde The Sounds of the Earth – EP, assim como nos álbuns Into the Dunes of Doom e a Enter the Ceremony of Damnation.

O diferencial em And the Celestial Ascension, aponta o vocalista, é justamente na dinâmica, com mais variações e mais experimentações de timbres e ritmos, como verdadeiras jams. Além disso, as faixas do novo discos estão mais longas, em que o Gods & Punks mostra como amadureceu ao longo destes anos, criando composições diversificadas e sólidas, que prendem a atenção do ouvinte do começo ao fim.

“É o primeiro álbum que podemos dizer que estamos 100% satisfeitos com o resultado final, não mudaríamos absolutamente nada nele”, afirma Alê.

A arte da capa, revelada neste 1º de novembro, é mais uma criação mirabolante e impactante de Cristiano Suarez, que trabalha com o Gods & Punks desde o primeiro lançamento do quinteto carioca.

Antes do lançamento do And the Celestial Ascension, a banda já cai na estrada novamente para testar nas novas composições ao vivo. Neste sábado, 2/11, se apresenta no Usina do Metal, no Rio de Janeiro, com o desafio de fazer o set mais extenso de toda a carreira.