O audacioso duo europeu Golem Dance Cult vem estampando o cenário do rock alternativo após lançamentos muito bem sucedidos e elogiados. A banda retorna com um novo álbum, ‘Legend of the Bleeding Heart’, com uma coleção de onze canções. Para promover o disco, lançam o videoclipe da música “Carpe Noctem”, dirigido por Klaus Karloff, apresentando Inga Liljestrom e cenas de estrada em Nova Gales do Sul e Victoria (Austrália), cenas dentro do carro -com Laur e Charles- em Besancon (França) e aparição fantasmagórica de Inga Liljestrom em Belgrave (Austrália). A canção apresenta a ideologia artística, ousada e caótica, junto com o som denso e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes.
“Carpe Noctem” segue a proposta oldschool do post punk com boas doses de darkwave, provando que soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical. Há diversos elementos na canção que nos fazem lembrar da vibe do Depeche Mode, a melancolia de Wolfsheim e a energia de Fields of the Nephilim, fazendo com que o conjunto da obra seja maravilhoso, desde o visual sombrio até a sonoridade exclusiva. Um choque elétrico de paixão mesclado com uma atitude destemida, Golem Dance Cult está em constante avanço, subindo impecavelmente na ordem musical com arranjos inebriantes e canções que acumulam sentimentos, seu som está amadurecendo em algo único, fazendo com que o conjunto da obra seja maravilhoso, desde o visual até a sonoridade exclusiva.
O single tem a originalidade sonora do artista, incorporando técnicas muito usadas pelas bandas de post punk. As baterias tribais seguem o ritmo suave e potente prosperando em sua escuridão, junto com riffs de guitarra que marca forte e predominam o gênero e sintetizadores bem encaixados que dão o tom dramaticamente sombrio desta poderosa e assombrosa canção. Os vocais cantam rimas etéreas com melancolia e linhas mais melódicas cheias de intimismo. A sonoridade desperta a sensação de uma viagem pela escuridão, onde o artista mescla diversos estilos com o tom sombrio que tanto encanta os fãs do estilo.
Golem Dance Cult cria músicas sem medo de experimentar e sem se preocupar com as fórmulas certas para o sucesso, o que faz esse projeto ser diferente e chamar atenção. Na contra mão do que exige o mercado musical, cativa o público e arranca elogios da mídia especializada, criando sua identidade e pronto para estar entre grandes nomes da música. Golem Dance Cult já mostrou sua capacidade de oferecer aos ouvintes uma experiência de audição autêntica e marcante, em música pesada, tanto em sua paisagem sonora e composição, quanto em seu tema e não tem planos de desacelerar seu impulso com vários lançamentos programados para o restante de 2023.
Golem Dance Cult é um projeto musical “Industrial Heavy Rock Dance/Electro Goth Rock” iniciado por dois (velhos) amigos Charles Why (Lost A Noise/Nexus/L-DOPA…) e Laur (Sparkling Bombs/Kevin K Band/Vague Scare /Outro-ed…) Charles e Laur começaram sua primeira banda juntos quando eram adolescentes, há muitas luas atrás… Cada um deles seguiu seu caminho musical e agora, durante esse período mais estranho, estão reunidos (Laur mora na França enquanto Charles está no Reino Unido) para uma nova aventura musical sob o apelido de “Golem Dance Cult”. Na primeira banda juntos, Laur era o baterista e agora, além da percussão, é o vocalista principal, dividindo as funções vocais com Charles Ora, quem toca baixo, guitarra, caixa de charutos, gaita, vários instrumentos tradicionais (como tambores xamânicos, caixa Shruti, tigela tibetana, gongo), programação, samples, enquanto comanda a produção.
A eles se juntam Klaus Karloff, um misterioso misantropo Xamã moderno alemão, responsável pela masterização, também conhecida como “Sonic Seance”. O som é pesado (Laur e Charles são “filhos da poderosa congregação da guitarra”), mas dançante: um groove mecânico e ritualístico com alma e coragem. Um dos principais parâmetros era que a intenção precisava ser mantida espontânea, o instinto seguido e os erros ampliados. Uma abordagem baseada no rock sem a estrutura formal do gênero e trazendo uma abordagem eletrônica nas camadas das faixas.
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