Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Faint on Call – “Pearl”
“Pearl” é o single de estreia da banda que foi formada no período de Lock Down Mundial , e que estreia!! Introdução visceral a esse quarteto que inclui Tobias Hawkins, ex-baterista do Counting Crows e vocalista do Laundry, com Tim Alexander do Primus e Cristian Hernandez, ex-Onesidezero. O som da banda é melhor caracterizado como uma combinação do rock alternativo dos anos 1990 com o rock mais melódico do final dos anos 1980.
“Pearl” é uma bela música de rock moderno, envolvente e lenta, seu tema central baseia-se em tentar explicar o sentimento de sufocamento que os desafios da vida nos trazem a ponto de possivelmente acabarmos com tudo. E a superação através da conexão espiritual deixar a energias cuidar do caminho, deixar de lado velhos padrões e comportamentos, em algum momento tudo muda e dá lugar a esperança e a beleza e volta a ter bons momentos. Os membros do Faint On Call realmente foram colocados a prova, pretendendo escrever 30 músicas em 30 semanas. Eles alcançaram esse objetivo sem problemas, e em breve você ouvirá o que queremos dizer no disco de estreia da banda que está chegando em breve. Se você é fã de bandas como Tool, Prisma, Lucid Planet e Modern Rock em geral, “Faint On Call” é talvez a sua praia.
Faint On Call Faint On Call é uma banda nascida em confinamento, um som híbrido entre o shoegaze alternativo pós grunge dos anos 90 e o rock melódico do final dos anos 80. É aquela sensação familiar de ter ouvido essas músicas antes, mas não ser capaz de identificar exatamente onde e quando. Os ganchos e as grossas camadas hipnóticas combinam perfeitamente com as letras visuais pesadas , mas esperançosas, que só poderiam ter vindo dos tempos de inatividade sombrios do isolamento do Covid 19. Os membros fundadores, Tobias Hawkins, Cristian Hernandez e Arthur McConnell, desafiaram as habilidades de composição um do outro em uma caminhada diária pela música.
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02 – Foundry Town Survivors – “The Night Is Alive”
Formado por dois amigos de longa data e músicos veteranos, Mark Tomorsky e Tommy Johnsmiller, eles se deleitam com o rock americano atemporal, apresentando letras inteligentes, melodias sussurrantes, uma variedade de instrumentos elétricos e acústicos e batidas engenhosas. O nome Foundry Town Survivors é uma homenagem ao passado da classe trabalhadora, trabalho duro e determinação das pessoas da cidade “fundadora” dos EUA.
A música “The Night Is Alive” é um single que traduz o sentimento de nostalgia e de propriedade de toda cultura que as noites da cidade trazem ao narrador , a melodia e as harmonias são nostalgicamente bonitas e lembram o jeito Starship de Jefferson Airplane compor suas canções tal qual “We Build This City” de Starship. A canção “The Night Is Alive” imprime um Contrabaixo cintilante e teclados marcantes junto a voz suave, mas ao mesmo tempo poderosas à canção. é uma verdadeira contemplação a vida noturna e suas armadilhas deliciosas. Em conclusão, uma excelente canção e que certamente, se você é um grande fã de grupos como o Boston, Starship e Jefferson Starship vai te transportar para boas sensações e se sentirá familiarizado. Não deixe de ouvir!
O nome Foundry Town Survivors é uma homenagem ao passado da classe trabalhadora e ao trabalho duro e determinação que define tal existência. Cada música é um sentimento trazido à vida, acentuando a melodia e as harmonias combinadas com performances robustas, inteligentes e até travessas. Paisagens sonoras acústicas, elétricas, duras, suaves, exuberantes e estéreis são misturadas com alegria infantil. Não há regras em sua caixa de areia. Mesmo com esse tipo de diversidade, todas as músicas soam como se fossem membros da mesma família.
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03 – JellYCopter – ‘Cease and Desist’
JellyCopter, uma banda de rock inglesa que evoca os sons crus e autênticos dos anos 90 com sua música. JellyCopter começou a lançar músicas em 2019 mas recentemente neste ano de 2022,lançaram seu segundo álbum de estúdio intitulado “Cease and Desist” – um álbum de 10 faixas de músicas de rock/pop clássico com ritmos otimistas, bateria contundente e vocais enérgicos. “Cease and Desist” parece ter saído em 1993 e tem claras referências de Screaming Trees, Sonic Youth, Blind Mellow e etc. O álbum começa com a faixa-título “Cease and Desist” que apresenta um groove apertado e melodias animadas, lembrando muito o estilo rítmico da banda Pixels. A canção começa com um simples riff de guitarra elétrica que introduz uma batida de bateria sólida e tipicamente post grunge. Seguem-se a mesma linha em “Lost on the Way”, “He’s Liar” e “Pratice What You Preach”, ainda com melodias alegres e contagiantes.
As coisas mudam um pouco com a faixa cinco – “You Can’t Break My Heart Again”. Canção com levada punk-rock, com vocais sujos e mais distorção. À medida que a faixa avança, eles introduzem as cadências pop na bateria novamente, além de dedilhados de guitarra otimistas e bateria enérgica, sua introdução é interessantemente marcante assim como a chamada por pré refrão qual a bateria abusa do uso do surdo e bumbo. Em “Sacrifice Lamb” temos a sensação de ouvir uma faixa que parece a versão alegre de uma canção do Dead Kennedys, algo realmente muito interessante e contagiante. Talvez o destaque de todo álbum. Em “Where You Lead I’ll Follow”,” “Saratoga” e “Cowboy Song” o ritmo alegre e contagiante volta a emanar, mas é em “Won’t Make Same Mistake Twice” que vemos um lado diferente da banda, a canção é um Rock acústico pesado e progressivo de 8 minutos que cresce e toma proporções altamente contagiantes em sua metade, a bateria cresce de forma magistral – sem contar o solo aos 4 minutos que te prepara para um confronto, como se você estivesse prestes a enfrentar um grande desafio! O cantor fala sobre como cometeu erros no passado e aprendeu com eles, garantindo que não os repetirá novamente. Com uma adorável progressão de piano e um ritmo constante de bateria/percussão, é difícil não acompanhar essa música!
JellyCopter não entrega uma música aqui, eles entregam uma experiência. Os refrões são grudentos e muito felizes, além disso, todos os elementos combinam bem uns com os outros. Sem dúvida é quase impossível não acompanhar esse disco do início ao fim.
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04 – Mark Shepherd – “World On Fire”
Mark Shepherd é um cantor e compositor inglês de folk rock, de Cambridge, Inglaterra. Ele aqui apresenta seu mais recente projeto, “World On Fire”, onde fala sobre temas sérios de um mundo repleto de problemas ambientais e sociais. Ao mesmo tempo em que Mark conta as histórias a partir de metáforas em “World On Fire” apela para a ação. Literalmente pedindo a nós para que ” colocássemos fogo no mundo” em uma metáfora para agirmos, vendo que vivemos em um mundo de caos total, emergências climáticas e políticas dissimuladas, a canção também nos pede para manter o sentimento de esperança para o futuro.
A música é muito melódica, com um motivo consistente que continua evoluindo com o passar dos segundos. Limpa, minimalista. O violão é muito presente e bem executado aqui, formando uma base rítmica de muito suingue. A energia é muito bem equilibrada e ao longo da música, sentimos o seu crescimento, em certo ponto em que a música nos pega ela toma um maior proporção exatamente no momento certo. com um barítono forte e diferenciado ele traz uma atmosfera sombria e instigante a canção que explora o lado caótico da vida mas de forma calorosa e suave. “World On Fire” é uma maravilhosa música de apelo à ação e protesto de um artista com um som distinto e uma voz única. Estamos ansiosos para ouvir mais deste artista americano/acústico de qualidade. Vale a experiência!
Mark apareceu na BBC Introducing e em vários blogs. Apresentações em todo o Reino Unido e EUA incluem The Cambridge Folk Festival, Cambridge Rock Festival, Camp Bestival, Londres: 02 Academy Islington, Borderline, 229 the location, The Islington, The Spice of Life… Nova York: Rockwood Music Hall, The Bitter End, Pianos, Arlene’s Grocery e muito mais. Influenciado por Pink Floyd, Led Zeppelin, Peter Gabriel, Jimi Hendrix, além de Miles Davis e Kraftwerk, Devo e Gary Numan, Mark lançou seu primeiro álbum, “Bad Man”, em 2017 e seguiu com uma série de lançamentos: The Grand Scheme of Things EP (2019), e singles She Didn’t Answer (2019), The Grand Scheme of Things (2019), Driving (2020), Devil in The Mirror (2021), I wish I Knew (2022) e Mundo em chamas (2022).
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05 – Tainted Youth – “The Prey”
Tainted Youth é uma dupla eletrônica que possui fortes conexões com o Dub / Pop/ Synth. A Dupla Londrina é talvez o mais ” moderno” som que tive a experiência de experimentar. Com música cyberpunk pós-apocalíptica em uma extremidade e hip-hop clássico em camadas com vocais femininos melódicos na outra. O duo nos traz o Single “The Prey” lançado em outubro nas plataformas digitais para essa audição.
A canção “The Prey” carrega sintetizadores fortes, uma pegada Industrial Cyber Rock e repleto de batidas graves e cintilantes, misturadas com trechos de guitarra e pausas melódicas dando o tom sombrio e energizante com uma pegada intensa. Desde o início, esta música traz groove e muito movimento. É o tipo de som que você imediatamente encontrará na sua cabeça balançando involuntariamente. Com uma percussão no estilo breakbeat em certos momentos pausas que lembram canções do fenômeno do Dubstep Skrillex, tudo aqui é bem executado e uniforme. A música é muito bem mixada e traz um excelente espaço que cria uma atmosfera que tenho certeza que o Tainted Youth estava procurando com essa faixa. “The Prey” pode não ser o meu tipo de som mas talvez pra você que gosta de Darkwave, Dub e música eletrônica. Com certeza valerá a pena dar uma checada.
Com sede em Londres, Tainted Youth é uma dupla eletrônica que se inspira em uma ampla variedade de gêneros para criar um som distinto e único. Com três singles em seu nome e mais em andamento, o Tainted Youth passou 2022 lançando músicas e aprimorando seu ofício como artistas ao vivo. Seu desempenho mais notável até o momento é o Ministry of Sound no verão de 2022.
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06 – Dominic Rodio – “Strawberry Head”
Dominc Rodio é de Cleveland, NY. Ele é um iniciante no mundo da música de 20 anos da Universidade de Belmont onde está estudando para licenciatura em música comercial, mas com o single “Strawberry Head” podemos já sugerir que ele pode ter uma longa vida na indústria.
A introdução de “Strawberry Head” é pesada, e logo se segue de uma calmaria, que é quebrada novamente por um trecho de agitação no qual as guitarras se tornam vibrantes assim que os vocais entram. São claras as referências a bandas como Primal Scream, Blur, Screaming Trees e até Simple Plan aqui. E ao rolar da canção fica cada vez mais nítido. No refrão há muita nostalgia noventista. Sonoramente, a música é forte, otimista e implacavelmente viciante. O próprio autor conta que a inspiração para “Strawberry Head” veio de uma rivalidade com sua irmã e ele quis justamente traduzir tudo isso para que você sinta como uma pessoa que passa situações semelhantes de chacota possa sentir, seja raiva, decepção e até auto-reprovação.
A música é incrivelmente nostálgica e muito bem mixada e traz um o som dos anos 90 que cria uma atmosfera que tenho certeza que o Dominic Rodio estava procurando com todo seu perfeccionismo e persistência. “Strawberry Head” é para aqueles que querem se transportar para os anos 90 e que gostam de Rock Alternativo de qualidade. Com certeza valerá a pena dar uma checada.
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