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Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

6 de novembro de 2022


Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.

 

01 – Dirty Mitts – “My Show”

A mais nova banda no cenário musical, Dirty Mitts compartilha o single de estreia, intitulado “My Show”. Com este trabalho a banda finca sua marca e prova que tem tudo para conquistar novos patamares na indústria musical. Com uma atmosfera sonora cativante e nostálgica, a canção mescla o oldschool com o frescor jovial e moderno dos garotos da banda, provando que é possível pegar todas as referências divergentes e criar um som exclusivo e que marca a identidade sonora do Dirty Mitts.

“My Show” tem uma sonoridade envolvente que passeia entre o southern rock e o rock alternativo, muito típico dos americanos dos anos 80. Com riffs fortes e característicos, bateria energética que segue o ritmo e baixo marcante, a canção se completa com os vocais hipnotizantes, fortes e com presença, que traz a tona aquela sonoridade criada por Lynyrd Skynyrd, Bon Jovi e Blackberry Smoke. A canção oferece uma dose inebriante de vibrações, despertando a vontade de dançar, de estar em um show ao vivo da banda e dando a sensação de estar dirigindo pelo deserto nos EUA. “My Show”  possui uma melodia clássica que irá grudar na mente do ouvinte, que logo estará cantando junto.

Depois de construir uma base de fãs forte e devota nos últimos anos, os roqueiros alternativos de Londres Dirty Mitts retornam ao redil para lançar seu novo single matador ‘My Show’. Você pode esfregar e esfregar, mas a sujeira não sai! Os Dirty Mitts vêm do Reino Unido, Argentina e Egito e foram reunidos em 2018 por um amor pelo Rock’n’Roll barulhento e antigo. “Os Mitts fazem música que está fervendo com descaradamente blues, retrô, cru, energia e eles canalizaram isso em um EP de estreia auto-produzido”, conforme a descrição no release oficial da banda

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02 – Everything but the Everything  – “Never Said”

O compositor, produtor e notável promotor de shows, Izzy the Gent, é uma máquina de lançar música e agora está divulgando o single, intitulado “Never Said” – segundo lançamento de 2022. Após o EP de duas faixas ‘A & B Sides Vol 1’, lançado meses atrás, ele retorna por meio de seu projeto Everything But The Everything para promover a canção que faz parte de um conjunto de singles lançados com várias participações e traz uma música hipnotizante que vai encantar os ouvintes e levar a uma viagem sonora cheia de energia e com a identidade única deste artista. Para esta ocasião Everything But The Everything se uniu a talentosa vocalista Sophia Prise.

“Never Said” possui toda a energia nostálgica dos anos 80, sendo uma composição rica em todos os sentidos mostrando diversas influências como Siouxsie and the Banshees, Nina Hagen e The Garbage. Está é uma música grandemente bem construída, riffs de guitarras distorcidos, bateria sólida e rítmica, linhas de vocal que não saem da cabeça e muito sintetizador. A música é uma boa pedida para as pistas de dança, pois esse hit evocará as vibrações atemporais dos anos 80, trazendo o toque sombrio, mas vibrante, dos compositores de Everything But The Everything, e com os vocais de Sophia Prise, a canção fica perfeita.

Everything But The Everything é uma criação musical de Israel Chavarin, também conhecido como Izzy The Gent, que cresceu em Seaside, Califórnia. Depois de assistir ao filme La Bamba, Izzy anunciou aos amigos que estava começando uma banda. Toby tocaria baixo. Alex tocaria bateria e Izzy tocaria guitarra. Começando como uma banda de um homem só, Everything But The Everything evoluiu para um colaborativo que é uma mistura de estilos que vão desde garage rock, post punk até indie rock e pop. Vale muito a pena ouvir.

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03 – Movie Club – “Black Flamingo” (Color Version)

No espírito do Halloween deste ano, a dupla de rock psicológico de Venice Beach, Movie Club, novamente veste suas máscaras de máscaras e faz mágica em uma casa de espíritos assombrada – mas desta vez em uma versão colorida vívida de seu videoclipe “Black Flamingo”, lançado originalmente em preto e branco em 2020. Com uma atmosfera sonora nostálgica e sombria e tons modernos, este é o primeiro lançamento após um ano de hiato, e prova a versatilidade e talento desta dupla, que está no caminho certo para o sucesso no canário musical.

“Black Flamingo” (Color Version) é uma música instrumental, com uma sonoridade de rock progressivo e tons de post-rock instrumental. Os riffs se dividem em dois ambientes, com peso e densidade remetem a banda como Pink Floyd, junto com a bateria que segue o ritmo e o baixo marcante. O diretor e mágico Ran Pink criou esta versão multicolorida para realçar a magia por trás do vídeo que acompnha a versão, com a magia de lentes macro, que é ideal para fotografar miniaturas e plantas como se fossem de “tamanho real”, tornando a experiência audiovisual única e inesquecível. A paixão por cinema e por música que com que Movie Club se tornasse uma projeto exclusivo que irá encantar nossos leitores.

Formado em outubro de 2018, o Movie Club é uma dupla de rock instrumental de Venice Beach, Califórnia. Movie Club é Jessamyn Violet na bateria e Vince Cuneo na guitarra. Depois de apenas algumas semanas tocando juntos, a banda fez seu primeiro show para uma festa do Cal Jam que a lenda local Robbie Krieger (The Doors) era a atração principal. Vendo o potencial do projeto, os dois começaram a escrever todos os dias e tocar ao vivo em Los Angeles. A banda experimentou misturar seus gêneros musicais favoritos e canalizar outros grupos instrumentais. Eles lançaram dois EPs, “Kraken” e “Hammerhead”, colaborando com o produtor Matt Wignall (Cold War Kids, Wargirl) e o baixista Erick “Jesus” Coomes (Dr. Dre, Lettuce). O grupo realizou 30 shows, recebeu tempo de antena do KCRW e construiu um público internacional em um ano.

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04 – The Prickly Pair – “Mary’s Tears”

A dupla The Prickly Pair compartilha o terceiro single da carreira, intitulado “Mary’s Tears”. Uma canção retrô que traz muitos estilos encorpados, mas o principal é o rock’n’roll, retirado diretamente dos anos 60, mas nessa canção em especial há tons de bandas dos anos 80 como Fleetwood Mac. Escrito no auge da pandemia, “Mary’s Tears” possui a abordagem musical e lírica evocativa do The Prickly Pair, lembrando o surgimento dos movimentos country rock e souther rock.

“Mary’s Tears” é inspirado nas obras góticas do sul de Tennessee Williams e centra-se na vida de sua heroína titular, uma jovem de uma pequena vila que escapa da dureza dos homens cuidando de um canteiro de lírios do vale, também conhecido como Mary’s Tears. Mary é forçosamente emancipada de seu marido, pai e homens da vizinhança como resultado de seus maus-tratos a ela, a fim de viver a vida que ela sabe que merece. A dupla lembra a famosa The Twin Temple, mas aqui temos um ar mais claro e alegre – embora as melodias sejam um pouco depressivas. A sonoridade traz um piano encantador, guitarras bem marcantes com batidas americanas e os vocais da dupla que soam perfeitamente juntas. A música transporta o ouvinte diretamente para uma nostalgia, especificamente para o auge do rock oldschool dos anos 60 e 70, em um ambiente totalmente fora da lei e encantador.

The Prickly Pair é um par encantador de dois artistas ardentes que vêm criando música que vale a pena há algum tempo. Com suas músicas intrinsecamente cruas e memoráveis, eles têm conquistado o amor de seus fãs. Formado pelos cantores e compositores Mason Summit (vocal, baixo, guitarra, teclado) e Irene Greene (vocal), que após o recém lançamento de seu single de estreia aclamado pela crítica “Rosemary” no início deste ano, os dois se mudaram de Los Angeles para Nashville e estão prontos para lançar seu sucessor, “The Long Parade”.

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05 – Gavin Doyle – ‘Treading Water’

O grandioso artista Gavin Doyle compartilha o novo EP, intitulado ‘Treading Water’. Com uma coleção de quatro música, este é o quarto lançamento deste ano, provando que o artista tem muito talento e precisa dividir todas suas canções com o público – e todos estão adorando isso. As faixas foram escritas durante o bloqueio, expressando como é sentir que o mundo estava caindo ao seu redor, mas ainda tentando permanecer esperançoso diante de tempos tão incertos.

‘Treading Water’ traz uma atmosfera sonora moderna, ao mesmo tempo que tem tons nostálgicos, baseados na sonoridade do pop rock, especialmente em bandas dos anos 80, mas com o frescor jovial do artista. As canções são densas e sentimentais, com instrumentação suave composta com riffs leves e românticos, bateria que segue o ritmo melancólico e linhas de violão que dão um ar mais intimista, tudo isso com os vocais cativantes e quentes de Gavin Doyle. A melodia é viciante, fazendo o ouvinte querendo ouvir mais e mais vezes, embarcando em uam viagem sonora sentimentalista, que por mais que seja triste e sombria, é também calmante, lembrando muito os hits de Christopher Cross.

Gavin Doyle é cantor e compositor, produtor e graduado em BIMM de Dublin. Começando sua carreira musical na escola tocando apito, Gavin escreveu sua primeira música aos 7 anos de idade. Ele então expandiu suas habilidades musicais, aprendendo a tocar uma ampla gama de instrumentos, incluindo piano e saxofone. Ser parte da Phoenix Youth Marching Band ofereceu uma base para seu amor pela música quando adolescente. A vasta experiência adquirida ao longo de seu tempo com a banda fez com que Gavin se inclinasse para a guitarra e os vocais como sua principal saída tanto para tocar quanto para compor. Seus vários empreendimentos – incluindo ser membro da banda de indie rock Karma Kreek e da banda de pop-rock The Geddes – o viram se apresentar em alguns dos locais mais populares de Dublin.

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06 – Ten Eighty Trees – “Wear Me Down”

O trio britânico de post-hardcore Ten Eighty Trees lançou um novo single intitulado “Wear Me Down”. Este é o décimo primeiro single consecutivo que vem da série de singles lançados em 2018 e seu terceiro single de 2022. Com uma atmosfera sonora nostálgica, a canção é inspirada nos clássicos dos anos 2000 e leves toques dos anos 90, mas também possui o frescor jovial da banda, que coloco um pouco de modernidade na música. Ten Eighty Trees está no caminho certo para ser uma banda de sucesso no canário musical atual.

“Wear Me Down” é uma composição pós-hardcore progressiva que traz as melhores qualidades pop-punk, punk rock melódico e garage rock, misturando os elementos mais modernos e ao mesmo tempo oldschool, de cada estilo – como se fosse um hit tirado do programa da MTV dos anos 2000. A performance vocal é um dos maiores destaque da faixa, potente e poderosa, é um vocal intimista e cheio de sentimentos que conduz o ouvinte nessa viagem sonora, e que esta em perfeita harmonia com a empolgante bateria forte, baixo pulsante e riffs de guitarra frenéticos. Já o tema lírico é fala sobre a pressão que colocamos em nós mesmos e a forma como nos comparamos com outras pessoas, sempre buscando o perfeccionismo.

Desde que floresceu no norte da Inglaterra pós-industrial, o Ten Eighty Trees vem abrindo uma trilha turquesa imparável em todo o Reino Unido com uma mistura pesada e vibrante de rock, ganhando reputação por seus hinos contagiantes do tamanho de estádios e shows ao vivo cativantes. Tendo se apresentado anteriormente ao lado de grandes artistas, a banda também apareceu em line-ups de festivais na Europa. Tom Robinson, da 6 Music, também provou ser fã do maximalismo do rock do Ten Eighty Tree, frequentemente soltando a música da banda durante seus shows da BBC Introducing Mixtape na estação.

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