Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Hummana – ‘Tribo’
O projeto musical Hummana lança o álbum de estreia, intitulado ‘Tribo’. Com um conjunto de onze canções, este trabalho conceitual lança a artista Cristina Vieira que tinha a necessidade ardente de ir para outro lugar, de se afastar e ver sua terra de longe para conquistar novos caminhos e se entender completamente. Com letras totalmente em português, Cristina Vieira esbanja seu talento e vocais hipnotizantes que vão conduzir o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, que só de ouvir já é possível se sentir vivo, sentir o cheiro da natureza, entrar em transe e meditação para ter uma experiência completa. Este é um trabalho único.
‘Tribo’ traz uma sonoridade com um mix de estilos, que passeiam entre o ethereal rock, folk rock, rock alternativo e dark folk. A instrumentação traz linhas suaves de guitarra, piano, batidas típicas do folk e outros sons que remetem à natureza e ao místico. Neste trabalho são revisitadas composições ancestrais quase extintas, assumindo influências da cena do rock atual, em uma mistura do oldschool e o moderno, sem deixar de lado suas influências portuguesas, criando um exotismo musical que eu só tinha visto com o Dead Can Dance. Hummana é uma das melhores descobertas, um trabalho excepcional e único que irei manter na playlist.
Cristina Vieira é uma musicista portuguesa da Madeira. Cresceu na paisagem cultural única da Ilha com influências adicionais do Norte de África e Norte da Europa, imersa em tradições que, hoje em dia, estão a desaparecer rapidamente. A música da Madeira é simples e sábia. Expressa não apenas os pilares da vida, como amor, tristeza e alegria, mas também o ritmo de trabalho que forjou a vida dos ilhéus. Carregado com o desejo de espalhar as melodias de seus ancestrais para novas geografias, e tecido em um estado de isolamento global, muito parecido com o retorno à ilha, HUMMANA foi concebido em 2020 e nasceu 2 anos depois.
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02 – Gem FM – ‘Sonic Boom’
O artista Gem FM lança seu novo álbum intitulado ‘Sonic Boom’. Com um conjunto de oito faixas, este é o quarto disco lançado em sua carreira, sendo o terceiro lançado este ano. Gem FM é uma máquina de criar músicas, e sem se importar com rótulos ou padrão da indústria musical, compõe e lança músicas inovadoras e cheias de conceito e energia. Com uma atmosfera sonora que mescla o dolschool com o moderno, Gem FM entrega um disco que proporciona uma viagem sonora única.
‘Sonic Boom’ é um trabalho totalmente instrumental e experimental, com uma sonoridade cheia de influências que vão de rock progressivo, synth pop e alt pop – em alguns momentos, como na faixa “4banger” é possível ver influências da música eletrônica e regional do oriente média, lembrando muito Kraftwerk. Para fazer música e expressar a criatividade por prazer, o artista entrega este trabalho para levantar a voz na esperança de que possa chegar ao ouvido de uma alma gêmea e talvez trazer um sorriso. A intenção de Gem FM foi concluída com sucesso, pois durante a audição é possível ter diversos sentimentos e sensações, vontade de dançar, viver e amar. ‘Sonic Boom’ prova que é necessário manter artistas “esquisitos” mas ilustres na cena musical, que não tem medo de apresentar sua música.
A Gem FM é concebida como uma entidade musical flexível que pode incorporar expressão solo e/ou colaborativa a qualquer momento. James Freeman ( também conhecido como Jim, Jimbo, J. Michael ) é o instigador da Gem FM. De bandas do ensino médio a bandas de rock, blues e country, rock progressivo, engenharia de áudio e mixagem de som ao vivo, a música tem sido um dos pilares da vida de Jim. O objetivo da Gem FM é a liberdade de expressão artística que a tecnologia moderna permite agora mais do que nunca.
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03 – Atem S – “Rid and Die”
Atem S é o projeto do produtor de Chicago Adam Smetana, que escreve e produz músicas synth-pop influenciadas pelos anos 80/90 inspiradas no cinema e na noite.
Confesso que “Ride and Die” me lembrou as canções do começo de 2000 de “Astros Disney” como as de “Hannah Montana” e outros “atores e Cantores” Mirins que surgiam nessa mesma década. Com uma introdução marcante e crescente que é quebrada pela voz de Adam, a canção toma um andamento alegre e descontraído, apesar da letra claramente falar sobre “Dirigir e Morrer” próximo da pessoa quem o narrador deseja estar. Adam bem que tenta emanar uma aura 80 ‘s synth, mas seus vocais e a condução da canção o fazem parecer como um compositor de jingles e aberturas de sitcoms da Nickelodeon. A canção é animada, mas o Auto-tune usado tira você da imersão que lhe é vendido. A introdução tem seu charme e carrega um teclado marcante, aliás, toda a parte instrumental chama muito a atenção do ouvinte, pois carrega muito dos elementos do Synth Wave / retrowave synth moderno muito parecido com os que Kavinsky trabalha.
Atem S é o projeto do produtor de Chicago Adam Smetana, que escreve e produz músicas synth-pop influenciadas pelos anos 80/90 inspiradas no cinema e na noite. Seu single está disponível em várias plataformas.
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04 – HWDU – ‘Better You Than Me’
O Grupo HWDU de Swansea, UK lançou recentemente o single “Machine” que integra o álbum de estreia, intitulado ‘Better You Than Me’. Com um conjunto de seis canções, o álbum está disponível apenas para compra no Bandcamp da banda, através do link: https://hwdu.bandcamp.com/album/better-you-than-me. Em breve estará nas principais plataformas digitais.
HWDU é uma daquelas bandas que você se sente familiarizado com a sonoridade, principalmente se viveu no final dos anos 80 e foi adolescente nos anos 90. Ficando entre o Punk, o Alternativo e o Stoner a banda abusa das distorções pesadas e sujas e muito groove em suas guitarras. Com uma abordagem musical que pode ser comparada a bandas como 1000 mods, Black Angels e The Sword, esses caras botam pra destruir em “Machine”, com uma enorme parede de som. Baterias vibrantes, riffs e melodias enérgicas, vocais distorcidos e uma introdução que não deixa dúvidas sobre o que é HWDU. É como presenciar o fim do mundo em cima do seu Skate em alta velocidade.
A banda é formada por Matt Williams nos vocais e guitarra ,Jonny Randell na guitarra de base, Owen Foote na bateria e Gavin Smith no baixo. “Machine” com certeza é uma canção que mostra todo potencial do HWDU.
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05 – MOTE – “Hello Divine”
A banda alemã de Rock Alternativo, Mote, lança o seu mais novo single, intitulado “Hello Divine”. A canção já se encontra disponível nas plataformas de streaming. Se é um softsynth que você procura, “Hello Divine” é a pedida.
Sendo um dos artistas mais promissores de Berlim, a música de MOTE possui os sintetizadores suaves e profundos de “Hello Devine” são com certeza uma das coisas mais intrigantes que pude ouvir esse ano no aspecto Synth / Retro / Experimental. Com batidas marcantes e quase compassadas, com uma guitarra distorcida ao fundo, suprimida pelos teclados, baixo e a voz suave de Mote. A música é extremamente sentimental e um tanto hipnótica, é o tipo de canção para se ouvir reflexivo ou em uma viagem do seu tóxico preferido. Mote é um compositor talentoso e parece saber o que o público em geral gosta, fazendo assim ser praticamente óbvio entender como ele acumulou tantos streams em suas redes.
Originalmente da metrópole da música de Nashville, Tennessee, o artista conhecido como Mote se mudou para Berlim, na Alemanha, apenas algumas semanas antes da pandemia de 2020 tomar o foco do mundo. Mote, compositor e multi-instrumentista, compõe Indie Rock/Indietronica com melodias atemporais e letras sérias sobre batidas energéticas, guitarra colorida e texturas sintéticas fluidas. Mote estava ocupado fazendo shows ao vivo e ganhando popularidade, abrindo para bandas como The Main Squeeze, Cappa e Magic City Hippies, antes de um ano de doença obrigá-lo a fazer uma pausa em 2018.
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06 – Rob Lea – “Time Of My Life”
Depois de se estabelecer com seu single de estreia “Reflection” e o bem sucedido “Summer In The Morning” e “Freak” no início deste ano, que rendeu enormes elogios nas rádios e online, o artista em ascensão Rob Lea está de volta para revelar seu novo lançamento, o single “Time Of My Life”. Uma canção apaixonante com melodia de pop rock que transmite uma vibe muito boa e a sensação de nostalgia, mostrando a versatilidade que alavanca ainda mais a carreira do artista. Com uma atmosfera sonora que mistura o dolschool do rock dos anos 90 e 2000 e o frescor jovial do artista que coloca modernidade nesta canção, “Time Of My Life” irá encantar nossos leitores.
“Time Of My Life” é um pop rock com boas doses de pop e a espírito do rock, que combina perfeitamente com os vocais ricos e alegres de Rob, montando uma produção eufórica, um hit que seria perfeito para a trilha sonora da novela Malhação nos anos 2000. Rob tem o dom de transmitir boa energia e uma mensagem motivadora através de seus vocais, que são intimistas e muito em produzidos. A melodia lembra hits do 3 Doors Down, The All-American Rejects e a fase do Bon Jovi dos anos 2000, com riffs fáceis de memorizar vocais hipnotizantes e uma batida que convida para dançar e para ouvir mais e mais vezes. O single tem textura otimista e irá encantar o ouvinte e conquista a mídia especializada, abrindo mais espaço para o sucesso garantido do Rob Lea.
Nascido em Leeds, mas criado em Blackpool, Rob Lea tem feito turnês pelo Reino Unido e Europa nos últimos 10 anos em uma das maiores bandas de tributo ao Queen – Majesty. Atuar como o lendário Freddie Mercury deu a Rob oportunidades incríveis de se apresentar na frente de grandes multidões e até mesmo competir no programa Starstruck da ITV como seu ídolo. Agora Rob está pronto para entrar no centro das atenções como ele mesmo com seu lançamento de estreia ‘Reflection’.
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