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Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

Headbangers News Indica: lançamentos de bandas independentes

17 de dezembro de 2022


Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.

 

01 – Maddox Jones – “We’re All Here Together (Go England)”

O artista Maddox Jones compartilha seu novo single, intitulado “We’re All Here Together (Go England)”, que chega acompanhado de um videoclipe incrível, que pode set visto AQUI. Este é o quarto single lançado este ano, e tem a participação da sensação viral da Internet The Wealdstone Raider, que deixou a canção com um toque moderno e energético. Com uma atmosfera sonora nostálgica do pop rock, a canção é um hino para fazer os fãs cantarem junto em clima de Copa do Mundo, torcendo pela Inglaterra, que não ganhou desta vez mas teve um ótimo desempenho chegando às quartas de final. Este é um single de caridade e terá como objetivo ajudar duas instituições de caridade inspiradoras. Maddox Jones entrega uma música totalmente inovadora e atemporal, provando que está pronto para caminhar lado a lado com grandes nomes do rock atual.

“We’re All Here Together (Go England)” traz uma sonoridqade do indie rock com pop rock, mesclando o oldschool com o moderno, graças aqo frescor jovial do artista que prova sua versatilidade em uma mistura de sons incrível para criar uma homenagem ao seu país. A melodia possui uma euforia cativante, que faz o ouvinte se viciar e cantar junto como um verdadeiro hino, onde os riffs de guitarra são pegajosos e bem compostos, a bateria segue o ritmo de uma torcida e o baixo marca forte presença. Tudo se completo com os vocais de Maddox que cantam com paixão, de forma genuína, misturando o amor á música com o amor ao futebol. A canção tem um ritmo viciante, em uma fórmula usada para soar atemporal, não sendo um hit datado apenas para essa época de Copa do Mundo, lembrando hinos de bandas como Imagine Dragons e Die Toten Hosen.

Anteriormente o vocalista da elogiada roupa The Departure, o cantor e compositor Maddox Jones fez sua estreia solo em 2020, recebendo elogios de nomes como SPIN, American Songwriter, BBC, Record Of The Day e iHeart Radio com o EP ‘Headspace’, que é uma jornada pessoal através do hedonismo, amor, perda e a dor de crescer, tudo ecoado pelos vocais honestos de Maddox e poetismo vulnerável. Depois de experimentar com sucesso um som eletrônico liderado por sintetizadores em sua estreia, Jones está provando sua versatilidade e alcance ao entrar em um novo território sonoro com suas últimas faixas.

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02 – The Palfreyman Collective – ‘The Palfreyman Collective’

O mais novo projeto do cenário musical, The Palfreyman Collective, idealizado pelo famoso David Palfreyman, lança o álbum de estreia, auto intitulado. Com um conjunto de onze canções, o disco coloca a banda nas paradas, recebendo elogios do público e da mídia especializada, e não era pra menos, já que o disco traz grandes nomes da música internacional. Com uma atmosfera sonora nostálgica que remete aos anos 80 e 90, as canções passeiam por diversos estilos mas também trazer o frescor jovial do artista, criando um som atemporal. ‘The Palfreyman Collective’ é uma compilação de hit e já pode ser considerado um dos melhores discos lançados em 2022, pois não se trata apenas de audição, esse trabalho é uma experiência que nossos leitores precisam viver.

‘The Palfreyman Collective’ traz uma sonoridade voltada para o classic rock, com toques de blues, rock alternativo e pop, em uma mistura deslumbrando que mostra a versatilidade e a mente brilhante de David Palfreyman, que soube escolher um time de músicos perfeito para esse trabalho. O prazer está em ouvir o disco várias vezes, e a cada audição descobrir sentimentos diferentes, prestando atenção em cada instrumento e na forma como tudo é executado em harmonia, criando uma experiência sonora exclusiva. A faixa de abertura “To Die To Be Really Dead” já mostra o quão maravilhoso será essa audição, com tons de rock alternativo dos anos 90, forte e energética. O riffs desse disco são bem trabalhados e envolventes, como em “Slow Burner” que traz os tempos do hard rock explosivo, já na fixa “In This Little Place” a banda se mostra mais clássica, remetendo aos hits do Fleetwood Mac, em um som nostálgico. The Palfreyman Collective é um presente de natal para os amanes de boa música.

David Palfreyman é um artista fascinante de Sheffield, Inglaterra. Artista, para dizer o mínimo, seu repertório abrange o espectro de ator, músico, poeta e compositor. Um cara que está envolvido em uma série de projetos com vários profissionais da indústria, seu álbum duplo lançado anteriormente, ‘Decades’, foi lançado em 2017 e co-escrito com Nicholas Pegg (autor de “The Complete Bowie” e ator que interpretou Dalek em Dr. Who). O álbum foi aclamado pela crítica e é genuinamente uma das expressões mais marcantes de um álbum conceitual. Desde aquele álbum, Palfreyman surgiu com um novo projeto, The Palfreyman Collective que é exatamente como o título sugere. Aqui está um coletivo de músicos que trabalharam com Palfreyman e se uniram para dar vida a este projeto, que apresenta uma impressionante formação, incluindo Martin Barker, Matt Hector, Ben Miles, Dan Mckinna, David Clayton, Greg Hart e Rodger Hanna. Os vocalistas, incluindo Paul Manzi, Jesse Smith, Damien Edwards, Allegra Shock e Sarah Jane Morris, adicionam uma gama rica e diversificada de vozes à mistura.

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03 – Novozero – “I See”

A banda Novozero lançou o single “I See”, que traz um clima de Halloween com Synthwave/ Post Punk. Este single é a primeira música do álbum de estreia do Novozero que está sendo escrita, a ser lançada antes do final do segundo trimestre de 2023.  Com um som contagiantemente divertido, baladeiro ao mesmo tempo poderoso e cheio de atitude, isso resume essa obra dos noruegueses do Novozero. “I See” se mostra completamente pronto para adentrar ao cenário musical jovem retro synth rock atual. O grupo usa sintetizadores cintilantes e vocais marcantes, ao mesmo tempo que traz o poder e atitude do Rock. Inspirados em uma variedade interessante de gêneros e referências que aos seus ouvidos vão de White Zombie, Eurythmics até Muse.

O pós-punk, new wave aqui já inserido na atualidade como Synthwave e Rock alternativo dos anos 90 estão fantasticamente bem encaixados aqui. Refrões maravilhosamente poderosos e melodia forte são qualidades presentes nesse single. A mistura sonora gerada por esses dois impressiona pela sua coesão, trazendo um frescor para aqueles que estão acostumados com os nomes de sempre” do cenário! Mais um grupo que fez do problema uma solução e se aproveitou da pandemia para expandir seu público e sua criatividade, afinal “I See” e todas as outras canções recentes do grupo foram produzidas em pleno isolamento social. Se você é fã de synth wave, Pós- Punk, Rock e também gosta de dançar…”I See” é completamente perfeito para você. Altamente recomendada aqueles que gostam da temática gótica aliada a atmosfera colorida e cintilante dos anos 80. Ouça agora!

“Durante o rigoroso e escuro inverno de janeiro no norte da Noruega de 2021, sentamos para escrever. Tínhamos nos mudado recentemente da capital de nossa nação para o outro lado do país, e o que nos encontramos foi uma cidade totalmente bloqueada, surfando na crista de uma terceira onda da pandemia de corona. Fazia frio e a terra escurecia na Noite Polar. Estávamos isolados e sozinhos em uma nova cidade, sentindo como se tivéssemos acabado de nos mudar para o fim do mundo”, conta a banda.

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04 – Jack Quit the Band – “Goodbye Wilfred”

Eles se auto-descrevem como uma banda de “country jazz punk”, mas ao menos em “Goodbye Wildfred” o trio norueguês Jack Quit The Band mostrou uma semelhança monstruosa com o Rock de Garagem Emo. Com notáveis riffs de guitarra característicos do Emocore e Fuzz, bem como elementos de Grunge, “Goodbye Wilfred” se desvia do que foi descrito pela banda como seu estilo, no entanto, não fica devendo em qualidade.

A música é a história de um gato, que fazia o que queria, onde queria…até um dia que o seu dono foi obrigado a achar um novo lar, afinal Wilfred, não iria ceder aos controles do seu dono. A Identidade sonora do grupo gerada traz um frescor e é jovial, mais um grupo que sabe bem o que fez e se aproveita bem dos elementos que aplica em sua canção, seu som e sua criatividade, são afinados e muito concisos. Completado por harmonias animadas e muita ironia, “Goodbye Wilfred” é um lançamento cheio de personalidade. Se você é fã de um Garage Punk,Alt Rock e também gosta de Emocore…”Goodbye Wilfred” é completamente perfeita para você. Irá se divertir a cada segundo dessa canção. Ouça agora!

Como na maioria dos projetos, a banda Jack Quit começou com churrasco, kimchi e cervejas. Depois de finalmente se reunir com equipamento adequado, um lugar para praticar e alguns riffs de guitarra, Jack decidiu sair da banda. Somos Goldie Leger, Jacques Bureau e Joshua Grunt, e tocamos country jazz punk. Jack Quit the Band é membro da Astral Fighters and Fire Flighters Association.

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05 – Feedbag – ‘Flesh Freaks’

A banda Feedbag lança o EP de estreia, intitulado ‘Flesh Freaks’Feedbag, onde a banda se descreve como uma mistura de Black Metal com misto de Cocteau Twins. Em ‘Flesh Freaks’, não traz o black metal em si, como é na visão de muitos, mas traz a essência do que é o black metal, com um conceito escuro e sombrio, em um EP denso que dura razoáveis 13 minutos. Embalado com sons um aterrorizante mas com um terror mais solitário, é interessante e coeso. A influência dos Cocteau Twins, a princípio, é perceptiva nos vocais etéreos que atingem uma melancolia presente também nas canções mais obscuras de Siouxsie And The Banshees, com uma introdução de breve de 40 segundos. Este instrumental apresenta um clima lúgubre e atmosfera introspectiva, já típicas do grupo. Em seguida, é evocado “Blood”, canção de cerca de 2min carregada de acordes dissonantes soltos, que parecem evocar almas da solidão e trazem a sensação de transe hipnotica ao ouvinte.

Passada a segunda canção, temos um tributo a Six Pence None The Richer. Em “Kiss Me” é talvez onde fica claro a identidade da artista e seus elementos mais latentes, sendo uma versão de uma música famosa do grupo “One-Hit Wonder” do começo de 2000, a intérprete aqui se mostra eficaz e sem saber disso de antemão, você com certeza acharia que é uma canção autoral. “Kiss Me” passou de uma canção de filme de romance barato para algo sombrio e atraente como o resto das músicas desse álbum. Em “You Think I Ain’t Worth a Goblin But I Feel Like a Million Ghosts” temos uma misteriosa e ainda obscura aura, esta faixa tem bumbos frouxos distantes e soltos, que parecem ser tirados do álbum do Mayhem, ‘Silvester Anfang’. Minimalista na composição, esta peça curta tem 1min30 e surpreende por sua dramaticidade.

Pulando para próxima faixa,”On Stagnant Pond” parece que vai criar um novo clássico pós-punk do dramático Joy Division, mas não, se mantém calma e crescente ao mesmo tempo linear, com os cantos exuberantes e expansivos do coro e uma linha de baixo atraente e penosa, que parece sair de uma trilha sonora de Diablo a canção assusta de forma positiva. O mesmo acontece com “Smack My Brain Up” que sugere uma marcha fúnebre enquanto as almas cantam evocam o que que sua imaginação cria. Flesh Freaks é maravilhosamente esquisito. Kiane Endres consegue uma coleção de canções carismáticas e soturnas que com certeza vai te surpreender. Peculiar e desafiador, mas no final das contas muito divertido.

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06 – Hollow River – “Aspartame”

O artista Hollow River compartilha seu novo single, intitilado “Aspartame”. Este é o segundo trabalho lançado em 2022, dando sequência a uma série de singles que o artista vem lançando após o disco ‘Bleed Only Water’ de 2019. Apesar de falar de rock e metal, hoje temos um artista diferente, do Rap, um Rap diferente dos convencionais, ele carrega uma atmosfera Beastie Boys, Weezer, Kid Rock e ‘Eminem” que misturam o Punk/Hardcore/ Emocore com as regras rítmicas e levada vocal do Rap.

Mesmo que não possa ser classificado nos géneros mencionados anteriormente, Hollow River tem seu mérito, ainda mais quando colocamos esse novo single em destaque. O ukulele/viola que seta o riff de “Aspartame” traz essa aura adolescente e leva pra algo diferente do comum. Seguramente estamos perante um artista com um grande background musical e com uma visão artística original. Hollow River é destemidamente genuíno e sabe os pontos em comum que podem agradar o público, é incrível a forma como ele dirige a canção com suas frases afiadas e o ritmo contagiante. Essa abordagem composicional permitiu que ele criasse uma mistura sonora própria e familiar ao mesmo tempo, que o destaca dos demais.

Hollow River é um pop-punk-rapper canadense cujo som híbrido combina guitarras rápidas e animadas e seções rítmicas com letras repletas de imagens vívidas. Seu novo single ‘The Way I Want To’ é uma música divertida sobre definir suas próprias expectativas e viver o momento – uma ótima jam para o verão. Hollow River iniciou sua carreira musical estagiando no lendário Grant Avenue Studio antes de se mudar para Boston para frequentar o Berklee College of Music, onde trabalhou para uma especialização dupla em Produção Musical e Engenharia/Composição, respectivamente. Hollow River agora passa seus dias viajando entre suas duas casas; a casa de campo de sua família em Muskoka, onde ele faz a maior parte de seu trabalho de gravação e seu apartamento em Boston, onde passa seu tempo se apresentando localmente.

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