Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Dream of a Man in a Top Hat – “The Destination”
A dupla de post punk dos EUA, Dream of a Man in a Top Hat, compartilha o novo single, “The Destination”. A canção é caótica e cheia de dissonâncias. É interessante observar que a canção não se limita a qualquer gênero, mas carrega elementos de Jazz,a confusão do Punk, e o incômodo intrínseco do grunge/garage e um pouco de psicodelia britânica. E quando você ouve as outras faixas, logo percebe que é apenas mais um som de Dream of a Man in a Top Hat!
“The Destination” traz sentimentos de nostalgia em uma viagem maravilhosa que essa dupla propõe. A canção é tão louca quanto esses caras, que já são veteranos do cenário. Tendo integrado o Native Tongue, Lee Leffers e Michael Freckleton apresentam uma estranha dança de guitarras soltas e descompromissadas, baterias rastejantes e um baixo atormentado raramente sonoramente groovado. Groovy esse que junto ao sintetizador, te deixam literalmente “brisado” esta canção não foi feita para o ouvinte comum. Essa faixa soa como se você estivesse andando chapado na rua tentando disfarçar o efeito de LSD. Eu diria que é essa sensação que faz a música ser interessante. Experimentando um pouco de caos e um pouco de psicodelia. Apropriadamente Destination é um pouco confuso, um pouco perturbador, assim como uma viagem de ácido. Altamente recomendado para os audiófilos loucos da cabeça.
Dois terços da banda pós-punk de Boston, 80 Native Tongue, Lee Leffler (guitarras, teclados, vocais, letras) e Michael Frackleton (bateria, baixo, percussão, teclados, vocais, letras) compõem a dupla Dream of a Man in a Top Hat. E embora os anos tenham se passado desde que eles tocaram juntos pela primeira vez, uma coisa não mudou – a mesma sensibilidade intransigente pode ser encontrada nos sons que saem desses dois.
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02 – Dan Szyller – ‘The Celestial Immigrant’
O artista brasileiro Dan Szyller lança seu trabalho de estreia, intitulado ‘The Celestial Immigrant’. Com uma coleção de sete músicas, a estreia de Dan no cenário musical é um acontecimento a ser notado, pois mostra um talento raro e o dom para a música peculiar, muito característico de músicos brasileiros. Com uma atmosfera sonora muito nostálgica as canções despertam diversas sensações, oferecendo também uma sonoridade moderna, vinda do frescor jovial de Dan Szyller, que mostra uma versatilidade para compor, criando hits que conduzem ouvinte em uma viagem musical única, como se fosse uma releitura mais moderna de ‘The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars’ de David Bowie.
‘The Celestial Immigrant’ traz uma sonoridade do rock dos anos 70 e 80, com uma nova roupagem. Os riffs proporcionam uma experiência sonora como se fosse um hit do Pink Floyd, cheia de tons estridentes e psicodélicas, a bateria segue o ritmo calmo mas denso, em conjunto com o baixo marcante. Os vocais de Dan Szyller são um detalhe peculiar, quando vemos a foto do artista, imaginamos um vocal juvenil e suave, mas ao apertar o play somos surpreendidos com vocais graves e intimistas, como se fosse tirado de um disco de rock dos anos 70 de algum cantor mais velho, mas com uma energia jovial e semelhante aos timbres de David Bowie. Este trabalho é a melhor maneira de estrear no cenário musical, com um clima melancólico mas ambicioso ao mesmo temo, Dan Szyller entrega um dos melhores lançamentos do ano, o que nos faz amnter o artista em nosso radar para acompanhar seus próximos passos.
Dan Szyller é um músico independente radicado na França, mas nascido em São Paulo, Brasil. Desde muito jovem desenvolveu um verdadeiro amor pela música e muitos de seus heróis foram artistas como The Doors, Iron Maiden, King Crimson e Pink Floyd. Ele viajou muito durante os anos como imigrante e residindo em países como Estados Unidos e Israel. ‘The Celestial Immigrant’ é seu primeiro álbum e as 7 músicas foram gravadas no início de 2022. O álbum, escrito e gravado ao longo de um período de seis meses no início deste ano, foi lançado na Apple Music e Spotify em 20 de julho. Para a gravação do álbum, Dan cantou e tocou guitarra, Fabien Pilard tocou guitarras adicionais, baixo, teclado e cantou backing, e Meriem Rezik tocou bateria.
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03 – Christopher Taylor – “Everything To Me”
O artista Christopher Taylor lança seu novo single, intitulado Everything To Me”. Este é o terceiro single do ano, sendo uma canção que te joga direto para comparações como a de artistas de Country Americano, como Bob Dylan e Willie Nelson. Uma bela e revigorante canção que constrói uma narrativa interessante, como é o country, na cadência doce e encantadora das cordas do violão. Uma melodia simplesmente apaixonante.
Christopher Taylor, traz um tom de esperança e cuidado em sua canção. Há uma espécie de parceria músico/ouvinte aqui, como se todos fossemos aconselhados por Christopher a nos manter objetivos, e ele traz a mensagem de superar qualquer dificuldade. O ambiente Pop folk, é muito propício para essa temática. Uma batida envolvente e com doçura além dos vocais otimistas do autor. A canção, como um todo, é uma obra belíssima e incrível. Sem contar nos solos dedilhados belíssimos típicos dos sons de Country. “Everything To Me” nos pega assim que começa. Uma obra que reúne excelentes referências e uma belíssima reflexão para qualquer pessoa que ouça.
Christopher Taylor é um cantor/compositor baseado em Yorkshire cujas canções líricas fluem livremente entre pop, rock e jazz com uma abordagem nova e acessível que nunca faz nada da mesma maneira duas vezes. Chris foi premiado com o Akademia Music Award de Melhor EP de Pop Rock em fevereiro de 2016 pelo EP ‘Chasing Rainbows’. Seus singles ‘Meet Me On The Horizon’ e ‘How Beautiful You Are’ ganharam o prêmio Akademia de melhor música Folk/Pop no mesmo ano e receberam apoio entusiástico da BBC Introducing. Confira sua discografia aqui no Spotify.
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04 – Tofu Kingdom – ‘Souvenir’
O Tofu Kingdom foi formado em Hong Kong em abril de 2021, com o intitulado Dreampop e usando Shoegaze como base, onde desenvolveram seu próprio estilo musical. O Ep ‘Souvenir’ apresenta essa sonoridade com uma perspectiva diferente para o público ingerir. Além de sustentar o espírito criativo do retro e do futurismo com baixos de funkeados profundo e intensa, ao estilo japonês.
Tudo isso pode parecer confuso seu início, somos direcionados para um universo animador e melancólico em alguns momentos , como em “Mist” Tofu Kingdom quer nos contar histórias, e sua base é o sentimento, num um mundo de relaxamento entorpecente. A mistura de Indie, Pop, Funk nesta produção é divertida. A percussão leve e os vocais suaves irão seduzi-lo devagar, enquanto a instrumentação te levará flutuando em uma locomotiva pelo campus planos de uma paisagem verde. Tofu Kingdom é um fenômeno interessante, e o EP Souvenir é brilhantemente igual. Um Fenômeno brilhoso e feliz, sem precisar de virtuosismo ou exageros. Envolvente, alegre e muito relaxante, é uma excelente pedida para você que gosta de uma boa música.
O Tofu Kingdom foi formado em Hong Kong em abril de 2021, cuja formação era composta pelos jovens Rita e Sam. Eles se conheciam desde a infância (1x anos). Apesar de terem um orçamento apertado para apoiar sua criação musical, eles ainda são vibrantes e jovens graças à música! Os dois jovens ouvem uma variedade de músicas. Criar, comunicar e compor. Depois de inúmeras noites agitadas procurando faixas e estilos, a dupla finalmente se estabeleceu desenvolvendo inadvertidamente seu próprio estilo musical distinto e cativando o publico.
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05 – Blueprint Tokyo – ‘Cinema Sounds’
A banda Blueprint Tokyo compartilha seu novo trabalho, o excelente EP ‘Cinema Sounds’, que traz sons intrigantes e de um pop indie, misturados com um new wave e vocais grosseiros e suaves que soam como gemidos atraentes aos ouvidos. Com um conjunto de três canções, este trabalho é o segundo lançamento do ano e prova o talento e profissionalismo nato que a dupla possui, entregando hits nostálgicos mas que ao mesmo tempo soam modernos, exalando um frescor jovial e oldschool. Blueprint Tokyo é uma banda que vai além da sonoridade, o que realmente chama atenção aqui é a capacidade de produzir músicas que faz o ouvinte se identificar.
‘Cinema Sounds’ faz você se sentir muito nostálgico, com ritmos mais oitentistas e dançantes, com músicas inspiradas em bandas como U2, Coldplay e The Police – mas também podem soar como qualquer grupo de rock alternativo do final dos anos 90 como The Smashing Pumpkins e até Weezer em alguns casos. Com três faixas intensas com influência dos anos 80, o disco é repleto de sintetizadores e uma bateria “emprestada” que mistura batidas de pop com paisagens sonoras de condução. O caloroso e colorido ‘Say Anything’ parece ter sido tirado de uma casa noturna dos anos 80. Já ‘LaRusso’ é declaradamente um hino forte e pesado, como uma trilha sonora de um filme de aventura dos anos 80, essa canção pode facilmente virar um grande Hit. O encerramento do EP fica por conta de ‘Sailor Girl’, aqui temos um segundo hino, mais sexy e mais sensual, tudo isso graças ao sax inserido de forma inteligentíssima, há ainda mais cor nessa canção. Te inserindo totalmente à atmosfera Miami 80 ‘s. Vocais quase sussurrantes nos conduzem pela faixa e sugerem uma insistência. Kevin Dawson e Andrew são excelentemente competentes e com certeza entrarão em suas mentes com Blueprint Tokyo e com ‘Cinema Sounds’!
Blueprint Tokyo é uma dupla de indie rock de Oklahoma City. Andy e Kevin tocam nos estados há mais de uma década. Estando à beira de músicos em tempo integral, Kevin foi diagnosticado com uma doença óssea degenerativa forçando-o a parar. Sem seguro, seu diagnóstico e tratamento vieram por meio de instituições de caridade, dívidas pessoais e benefícios. Agora saudável, a dupla recomeçou sua jornada musical. Novas músicas em mãos e emergindo da pandemia, sua nova banda Blueprint Tokyo está começando de novo.
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06 – Signs of Site – “Wandering / Unbecoming”
A banda Signs of Site apresenta seu novo single, intitulado “Wandering / Unbecoming”. Essa é uma experiência única de viagem interna e transcendental que vai te surpreender. Com uma introdução envolvente, “Wandering / Unbecoming” traz um clima extremamente relaxante e transcendental. Apresentando uma atmosfera tensa, particular e abstrata, este lançamento traz consigo um estilo indie, rock e alternativo com nuances de eletrônica e drone. Uma mistura que resulta nesta peça musical primorosa. Uma alquimia muito original e sonoramente criativa, com uma mistura de som lo-fi e hi-fi descontraído.
“Wandering/Unbecoming” se encaixa nos nichos do retrô e do futurismo pelo toque hipnótico instantâneo da que a canção gera, junto com uma linha de baixo profunda e extensa.Pode parecer confuso seu início, mas ao entrar os vocais misteriosos da introdução, somos direcionados para onde o músico quer que nós alcançamos, um mundo de relaxamento e de criatividade profunda. Os vocais exploram um reino de uma alma perdida, que se vê diante de algo novo. A mistura de sons nesta produção é psicodélica e muito transcendental. A percussão hipnótica e os vocais irão seduzi-lo devagar, enquanto a instrumentação te levará flutuando por um deserto de contemplação.
Signs of Site é um fenômeno interessante, e em “Wandering/Unbecoming’, Dave Asher, mostra as habilidades de criar sons atmosféricos e suaves, sem precisar de virtuosismo ou “firulas” em demasia. Envolvente e muito relaxante, é uma excelente pedida para você que gosta de simplicidade e calmaria.
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