Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Aggressive Soccer Moms – “That’s How I Feel”
A dupla Aggressive Soccer Moms compartilha o novo single, intitulado “That’s How I Feel”, sendo o primeiro trabalho após o sexto álbum que a banda lançou este ano, intitulado ‘All You Need’. A canção se tornou um hit cheio de energia com uma atsmosfera sonora nostálgica cheia de influência do post punk, mas também possui o frescor jovial da banda, que permite incorporar tons mais modernos, provando a versatilidade de talento de Aggressive Soccer Moms.
“That’s How I Feel” traz uma sonoridade cativante moldada no post punk e lo-fi, mesclado o oldschool com o moderno. As batidas são firmes e constantes com guitarras atmosféricas e características que formam o conjunto perfeito para os vocais duplos que são obscuros e depressivos mas ao mesmo tempo despertam a vontade de dançar, juntando os tons sombrios do post punk ao mesmo temo que traz a batida energética do synth pop. Está canção, assim como o sentimento que passa, lembra muito as canções da clássica banda The Cure e Joy Division. Aggressive Soccer Moms é simples e minimalista, e agora traz um novo trabalho muito mais evoluído e um som mais comercial, sendo capaz de encantar os amantes do post punk e rock alternativo.
Aggressive Soccer Moms é uma dupla de Lo-Fi Post Punk da Suécia, formada em 2017 e composta por Anders Bergström e Thomas Wahlström. Ambos têm suas raízes no movimento punk do final dos anos 70. Todas as músicas e letras são escritas por Anders e Thomas. A banda já lançou seis álbuns, sendo os dois últimos lançados agora em 2022, provando que o duo é uma máquina de criação e podem lançar muitos hits sem parar.
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02 – Satellite Train – “Broken Heart”
O novo projeto no cenário musical, Satellite Train compartilha sua nva canção, intitulada “Broken Heart”. Este é o single de estreia desta nova banda que traz músicos altamente profissionais com mentes brilhantes, que começaram seu projeto como amigos que se reuniram para se divertir, e suas apresentações resultaram o que pode se tornar um dos maiores nomes da música atual. Satellite Train já possui três singles na carreira, “Lies” e “Love My Way”, com uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que é moderna, graças ao frescor jovial da banda que conseguiu incorporar diversas influências para criar uma música diversificada e atemporal. Vamos manter Satellite Train em nosso radar para acompanhar os próximos lançamentos, pois é uma banda que tem tudo para crescer e começar 2023 com grandes novidades, sendo uma indicação perfeita para as rádios Antena 1 e Alpha FM.
“Broken Heart” traz uma sonoridade que mescla o soft rock dos anos 80 e o indie pop dos anos atuais, com leves toques do rock alternativo dos anos 90, em uma mistura exclusiva que derivou uma canção cativante de quatro minutos com uma performance emocionante. As linhas de violão trazem um ambiente mais acústico, junto com os vocais potentes de Michael Paynter que impõe presença e remetem aos grandes nomes do rock como Bon Jovi, Winger e Mr. Big, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora única. A instrumentação é perfeita, com uma harmonia e sintonia difícil de encontrar, onde o baixo é marcante junto com a bateria suave e os riffs de guitarra e os teclados típicos que remente ao rock clássico dos anos 80, onde tudo se encaixa mostrando o carisma dos músicos, que parece que nasceram destinados a trabalhar juntos. A canção chama atenção pela melodia viciante, que faz o refrão entrar na mente do ouvinte e fazer cantar junto, como um hit de alguma coletânea de Lovel Metal, e toda a enegia sentimental do classic rock romântico.
Satellite Train apresenta uma combinação única de artistas da Austrália e dos Estados Unidos. Isso inclui os músicos australianos Michael Paynter, Pasquale Monea, Susan Turner, John McAll, John McAll e Shane O’Mara, Randy Jacobs, Jamie Muhoberac, Chris Cheney e Gregg Bissonette. Entre os convidados estão Allison Irahetta, Clive Young, Tony Hicks e Marc Bonilla. Michael Paynter é o vocalusta e idealizador do projeto. Satellite Train apresenta algumas de suas melhores performances vocais. Além de ser membro do Icehouse, ele também é membro do Jimmy Barnes. É sua contribuição criativa e habilidades vocais versáteis que unem Satellite Train.
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03 – Little Tealeif – ‘Charcoal’
O novo lançamento de Little Tealeif é o EP intitulado ‘Charcoal’, que é um mix de Hip Hop com pop e Alternative Rock. O EP é o resultado de sua perseverança, mas também pode ser o primeiro passo em direção ao possível sucesso desse artista muito promissor. Combina elementos de dança, rock, hip-hop e pop para criar uma coleção de faixas excelentemente bem elaboradas e coerentes entre si. Não importa seu estilo, ‘Charcoal’ agrada qualquer um sem sombra de dúvidas. Mas se você que gosta de Kaiser Chiefs, Muse, Blur e Primal Scream, fica uma missão/convite para que aprecie este EP e conhecer o belo trabalho de Little Tealeif.
“Pedestal People” abre o EP com um ritmo mais intimista e mais sensual, com grooves profundos e denotam um cuidado na curadoria da sequência das canções, afinal na segunda faixa ” Holy Water” o ritmo sobe um pouco, trazendo algo um pouco mais rápido e mais próximo ao Indie Pop. Aplicando muita engenhosidade, o que vemos e sentimos, é uma explosão vibrante do início ao fim. Em ”Pensacola Vibes”, todas as energias cintilantes que habitaram em você irão imergir intensamente – o que te fará balançar o pescoço, sem sombra de dúvidas. Não esquecendo a faixa anterior “Like Animal” que carrega o mesmo peso da faixa que abre o EP – buscando trazer uma melancolia sensual. É também, uma obra fantástica. As guitarras desse EP mantêm-se muito sutis e marcantes, o que chama muito atenção é o uso dos sintetizadores e a sessão grave das canções, isso inclui o contrabaixo e as vozes. É tudo hipnótico. A batida combinada à linha de baixo envolve o ouvinte e quando estamos dançando. Percebemos essa conexão através de seus ritmos cintilantes e os vocais, que sussurram e insinuam o tempo todo, os elementos eletrônicos, que amarram cada canção que inspira e incita o ouvinte. Tudo é Excepcional. As canções seguintes continuam a linha dançante, em “Scents” e “Capital Letter” repleta de charme, tão viciante quanto as anteriores. Os vocais são suaves, ao mesmo tempo que são firmes, essa dualidade se deve aos sussurros que Tealeif despeja na canção. Sem contar nos riffs poderosos de “Capital Letter” , que entregam a energia e nos fazem cantar junto.
Saindo de seu estúdio depois de passar um tempo vagando pelas ruas de Paris, Little Tealeif voltou para Kent com um foco: fazer eletropop corajoso e intrincado. Seu single de estreia, ‘Pedestal People’, será lançado em 18 de novembro de 2022, seguido por seu EP, ‘Charcoal’ em 25 de novembro de 2022. Letras alegremente sóbrias, sublinhadas por sutis grooves de dança, são tecidas com fios de guitarra indie – Tealeif pode não estar muito fora de lugar em uma conta com Hot Chip ou Metronomy. O músico de vários gêneros teve vários projetos diferentes ao longo dos anos, periodicamente apoiado por músicos. No entanto, ele é um criador solitário de música e está avançando com sua marca de “nova onda”, além de produzir batidas underground para rappers do Reino Unido.
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04 – James Gittins – “What You Want”
A novidade de James Gittin é a canção “What You Want”, que é um mix de Mambo com baixos ultra groovados levando ao ritmo grave da música negra com elementos de percussão eletrônicos. O Single é muito divertido, e pode ser um pouco confuso de começo, mas que no final te fará dançar e celebrar. Combina elementos de dança, Groove Funk, Música Eletrônica e Pop para criar uma coleção de ritmos quentes e bem elaborada. Essa faixa vai te por pra dançar, e com certeza é “realmente o que você quer”- como diz a canção. “What You Want” de James Gittins é revigorante e será seu próximo vício. Com certeza é uma canção para que você ouça na próxima festa na piscina que irá frequentar.
Um Mambo/Dance Funk muito alegre, essa é a tradução objetiva de uma experiência totalmente nova para o ouvinte. Há elementos muito bem colocados aqui, com o baixo que nos traz referências de Funk como os usados no Ohio Players, Chic e tantos outros grupos de Disco Music / Funk dos anos 80, e a percussão vibrante. há toda uma aura festiva nesta música com o piano dançante e, uma espécie de “côcos” ( instrumento de percussão) ao fundo com e vocais cintilantes e compassados que se misturam e geram essa amálgama musical. A música também traz um tom de African Beat/ Dance Music, seja como for, é preciso muita experiência para misturar tantos elementos em uma só canção sem parecer ridículo, aqui com certeza, é o caso da experiência e qualidade técnica dos envolvidos. A canção não se põe para o degrau amador da coisa. Além de manter uma vibração de alta energia a canção tem algo que poucos cantores conseguem carregar, falsetes, que aqui são utilizados como apoio instrumental e com certeza são muito bem executados – reafirmando a qualidade técnica presente na produção.
James Gittins é um artista musical independente, produtor e performer que faz música funk original com artistas incríveis e não esta contente até que eu tenha remixado suas faixas em batidas de pista de dança. Começu a aprender música clássica aos 8 anos, e compor aos 13, depois entrou na cena rave e hedonista dos anos 90 aos 15 anos. Assistiu e conheceu os maiores pioneiros da dance music no mundo, parando de fazer música quando completou 18 anos. Mudou sua vida de um lugar sombrio e viajou pelo mundo, tornando um empresário de sucesso. Então, 20 anos depois de fechar as torneiras de fazer música, era hora de voltar à paixão e ligá-las novamente. Ele não parou desde então. Já tocou na BBC Introducing muitas vezes, fes turnês por todos os lugares e tocou para mais de 10.000 pessoas no The Time is Now e no The Youth Climate Strike em 2019.
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05 – Eva No – “Smile at Christmas”
Eva Nordell, que atende pelo nome artístico de Eva No, surge dessa vez com um tema natalino “Smile at Christmas”. Ele incorpora uma melodia brilhante com algumas peças sutis de piano e guitarras ao estilo sulista americano, que trazem uma fascinante e diferente atmosfera para essa canção temática. Há algo único em “Smile At Christmas” definitivamente. A faixa incorpora alguns elementos de solidão por meio da poesia, mas mantém a essência do Natal. E se neste natal você deseja fugir dos padrões rítmicos dessa época do ano, mas não quer fugir do tema… “Smile at Christmas” é pra você.
“Smile at Christmas” é encantadora. Ao ouvir a faixa, uma onda de melancolia e nostalgia em forma de som toma conta. A seção do refrão traz backing vocals harmoniosos e a instrumentação brilha de forma aconchegante. Existe uma belíssima e notável conexão entre as sequências de piano e as guitarras com micro solos em slide que incorporam o country ao estilo sulista americano da canção. A voz forte de Eva, acompanhada de toda cama musical, traz um belíssimo diferencial a esta canção. Ao contrário de outras cantoras, Eva tem uma voz imponente e pouco aguda, o que deixa toda canção “gorda” e muito agradável de se ouvir, afinal não dá presença do exagero nos agudos ou de notas menores em demasia.
Não podemos esquecer que se trata de uma canção de Natal, que poderia carregar elementos típicos de canções feitas para essa época do ano como; sinos, piano, coral, violinos e etc. Isso é algo que não está presente aqui. E que bom que não está, afinal isso é o que traz o diferencial maior a canção. Inovação e descaracterização, se não fosse pela letra, facilmente seria classificada como uma canção romântica de country americano. Em 2019, a compositora sueca Eva Nordell lançou-se como artista sob o apelido de Eva No com seu single de estreia “Run with the Angels”. O EP ‘History of Now’ foi lançado em setembro de 2020, e seu segundo EP ‘Batteries’ em junho de 2022 pelaq gravadora Yellow Rhinestone Records.
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06 – Tony Volker – “Deep Deep Love”
Tony Volker, músico escritor auto descrito como cinemático e emotivo, compartilha seu novo single, intitulado ‘Deep Deep Love’. A canção conta com uma atmosfera acústica, e assim como descrito pelo artista ,conta a experiência do amor profundo paternal, que o músico tenta traduzir após a experiência de encontrar fotos do seu pai , que havia falecido, Tony disse que “esta música foi escrita após a perda de meu pai e reflete os primeiros estágios do luto. É uma comovente homenagem a ele e explora ideias de gratidão e de arrependimento pelo que não foi dito”.
Com uma proposta de ser um som reflexivo, mas carregado de chamadas ao ato de demonstrar o amor enquanto é possível demonstrá-lo, a música possui uma atmosfera nostálgica e cativante. As linhas de guitarra repetidas ao longo da canção passeiam por estilos como pós punk e porquê não o new wave, e os vocais de Tony Volker, são sutis e sussurrantes, possuem potência sentimental e canaliza muito bem a época dos anos 80 e 90 do estilo, cheios de suavidade e intimismo. ‘Deep Deep Love’ acena para o pós punk dos anos 80 e 90, mas ainda coloca pitadas do rock alternativo moderno, uma belíssima mistura de The Smiths com The Cure, há muita coisa aqui que te colocam para esses grupos citados, desde as linhas guitarras repetidas ao longo da canção, o reverb e delay ecoante que não carregam distorção, a voz sem graves, uma canção que abusa das notas mais agudas. Uma composição cheia de vocalizações (os famosos la-la-la), a audição corre suave e acaba quando menos esperamos, despertando a vontade de ouvir novamente.
A cada audição descobrimos influências diferentes e aprofundamos mais na letra poética que a mente brilhante de Tony Volker criou. As canções são um som que te leva a um belo lugar, repleto de saudade, aconchego e boas lembranças. Versátil, com instrumental que surpreende, o ouvinte vai viajar entorpecido nessa canção. Tony Volker é um compositor do sul de Londres cuja música é uma mistura única de indie-folk, trip-hop e música eletrônica. As canções de Volker são produzidas usando uma mistura de gravação de áudio clássica e eletrônica sutil e esparsa. Tony financiou com sucesso o vinil para dois de seus lançamentos; Break & Reshape (2015) e Where the Light Gets In (2019), o primeiro contendo o single ‘Kingdom of the Beats’, que foi descrito pela NME como ‘sedutor’ e foi tocado na BBC 6 Music e Dave Rowntree do Blur em seu Programa de rádio xfm.
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