Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – Crux – “Radgie Gadgie” (Radio Edit)
A banda de rock progressivo Crux compartilha seu novo single, intitulado “Radgie Gadgie” (Radio Edit). Com uma atmosfera sonora nostálgica, a banda incorporou também um frescor jovial para obter tons modernos na canção, criando um hit atemporal e mostrando sua diversidade. A introdução da música e a letra combinam com um interlúdio interessante da banda dizendo xingamentos censurados e gritando antes de começar o som, conseguindo ter uma conversa sobre masculinidade tóxica e trauma.
“Radgie Gadgie” traz a sonoridade diversificada, baseada no rock’n’roll com a energia do punk rock e uma batida cativando do ska. Os riffs de guitarra são excêntrico e bem característicos, com uma reverberação e tons bem psicodélicos, a bateria possui quebras típica do progressivo ao mesmo tempo que tem a rapidez do punk rock, junto com o baixo marcante. Tudo isso casa perfeitamente com os vocais hipnotizantes que conduzem o ouvinte em uma viagem atemporal, como se fosse um novo universo com uma nova roupagem dos hits de bandas como Bad Religion, Sublime, Madness ou Dead Kennedys. Ao longo da música, a banda mostra sua sensibilidade emocional e interpretação musical, e o preenchimento da canção conforme ela cresce e bateria simples mas bem planejada com mudanças de andamento e dinâmica.
Crux é um quarteto de rock alternativo baseado em Newcastle, Reino Unido. Os companheiros de banda Max, Jake, Hallam e Joe lançam músicas desde o início de 2019 e vem conquistando o público, acumulando milhões de views. O som da banda é inspirado por uma variedade de artistas como Jeff Buckley, Dire Straits e Red Hot Chili Peppers, entre outras influências do rock progressivo. Eles são mais conhecidos por seu EP ‘Death At The Cash Machine’ de 2021, e seu último single também destaca seu som envolvente e original. Definitivamente, há um espaço para eles na cena rock do Reino Unido e eles já estão conquistando os ouvidos de formadores de opinião como Tom Robinson da BBC Radio 6, Hype Machine e Amazing Radio.
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02 – Gary Dranow – “Destiny Road”
Southern Rock de qualidade é o que você procura!? Talvez Gary Dranow seja o caminho. Gary mais uma vez nos traz outra boa pérola nostálgica, desta vez com “Destiny Road”, canção recheada de referências setecentistas que vão agradar desde os ouvidos mais críticos e conservadores até os mais vanguardistas e aventureiros.
“Desteny Road” é um mix de coisas excelentes, a proposta do artista é simples e muito acertiva. Assim como a faixa anterior “(Made It) Another Day”, Gary abusa de boas referências , que aqui estão muito claras, repleto de elementos do Swamp Rock, Hard 70 e Southern Rock e nesta canção em especial , o Hard Folk (ilustrado mais precisamente em bandas como Uriah Heep , na canção Lady In Black). De uma maneira muito eficaz, Gary tempera a canção combinados seu vocais simples e naturais com os teclados clássicos setecentistas, as guitarras soltas e o violão contínuo, provocam fascínio de maneira natural. Temos uma obra inspiradora e também muito nostálgica, que carrega referências claras de Eric Clapton, Uriah Heep, Jimmy Hendrix, Santana e tantos outros ícones do Rock de estrada. Há com certeza uma dezena elementos da canção que nos fazem recordar Derek and The Dominos, Santana, Uriah Heep, Scorpions Allman Brothers e etc.
Definitivamente , Gary se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e a pegada destes ícones que estamos acostumados a ouvir, e isso é excelentemente bom! Afinal continuamos falando de referências de alto nível do Rock dos anos 70. Em “Destiny Road”, a experiência é consistente e muito agradável, o músico emula perfeitamente o som dos anos 70 e nos faz facilmente chegar em pensamento a esse lugar, talvez esse seja o maior mérito de Gary – Nos fazer sentir em um lugar que jamais estivemos em uma época que talvez nem ele tenha vivido, tudo isso com um som atual.
Falar de Gary Dranow and The Manic Emotions é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical.Esse cara á para aqueles fãs de Led Zeppelin, Allman Brothers, Eric Clapton e Hard Rock 70 em geral. Com toques de Classic Rock, não há chances de errar com Gary Dranow.
A banda de blues rock, Gary Dranow and the Manic Emotions, é irrestrita pelos limites do gênero, mas quando você ouvir, ouvirá Rock N Roll com toque de blues. Uma força a ser reconhecida, Gary Dranow e The Manic Emotions lançarão todas as faixas como singles, levando ao lançamento no início de 2023 do EP completo ‘Destiny Road’. O próximo álbum conta com o talento de Sherm Tate no baixo e voz, e Marty Steinberg e Jethro DeFries na bateria, o brilhante Jerry Manfredi no baixo e direção musical, e Tommy Mars nos teclados. Tendo se apresentado extensivamente no sul da Califórnia, Gary Dranow e The Manic Emotions agora estão ansiosos para fazer mágica em Salt Lake City e Park City, UT.
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03 – Joe Pope – “The Window”
“The Window” é uma canção do músico e compositor americano Joe Pope, e hoje estará em nossa lista de novidades para se ouvir nessa semana. A canção começa com uma introdução suave, com Pope ao violão cantando sobre a dificuldade de se conectar com outras pessoas e de se sentir sozinho e isolado. O verso segue essa mesma temática, com Pope falando sobre a dificuldade de encontrar consolo e compreensão em momentos de tristeza e dor. O refrão é marcado por uma melodia otimista e uma intensificação do ritmo, com a adição de um piano levemente melódico e uma bateria tímida, mais focada na parte persuasiva, com chocalhos e sons espalhados. Seu violão toca uma linha simples mas muito marcante, complementando a melodia principal do violão de acordes adicionando um toque de energia à canção.
Ao longo da canção, Joe Pope adiciona alguns elementos instrumentais adicionais, como uma o piano mais forte e um violino ao fundo, que adicionam camadas e profundidade à música. A produção minimalista e o uso de instrumentos acústicos criam uma atmosfera calma e introspectiva, que se encaixa perfeitamente com a letra reflexiva da canção. Em resumo, “The Window” é uma canção marcada por uma produção minimalista e o uso de instrumentos acústicos, que criam uma atmosfera reflexiva e introspectiva mas ao mesmo tempo romântica e nostalgia. A voz de Joe é o instrumento principal da canção, tocada de maneira emotiva e melódica, enquanto a percussão e outros elementos instrumentais adicionais adicionam camadas e profundidade à música que te farão com certeza amar esse artista. Muito de Joe aqui me lembrou as composições e a linha de Elton John e de cantores folk. Se é esse o tipo de som que procura Joe Pope é a resposta!
Joe Pope é um cantor e compositor americano independente. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, Ebb Tide, Joe lançou vários singles, seu EP “Virginia Highland Road” e seu mais novo single, “When the Wind Blows”. E agora, seu lançamento final de 2022 está disponível para download aqui ou para streaming em todas as plataformas.
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04 – Quizboy – ‘Not Like The Others You Know”
Seguindo ‘Bella’ de 2022, o cantor e compositor Quizboy lança o EP ”Not Like The Others You Know”. O álbum Experimental de Post-Grunge e Rock Alternativo do artista Quizboy. Composto por Ben Dayho. O EP é composto por duas faixas, “Not Like The Others You Know” e “Brave A Storm”, que são musicalmente distintas uma da outra. A primeira é uma composição minimalista de piano, bateria e vocais limpos, que soam extremamente estranhas aos nossos ouvidos, como uma canção caótica e ligeiramente anômala, mas que fica bem claro que essa pareceu ser a intenção do artista ao criar a canção com esse formato que sugere uma peça de piano de musical. A letra é uma mensagem sobre o comportamento abusivo narcisista e como é importante colocar limites em relações com esses indivíduos.
Já a segunda é uma faixa enorme composta de riffs pesados e vocais gritados. Tudo muito similar ao garage Rock 90 ‘s de bandas como Screaming Trees, mas o diferencial é a adição de guturais brutais na canção. Liricamente, a canção pode ser interpretada da perspectiva de alguém que carrega pensamentos sobre o quanto a sociedade é tóxica e de todas suas dores, e da perspectiva de alguém que está próximo de uma pessoa com esses pensamentos, demonstrando que ambos compartilham a dor comum na experiência. Ben tem uma conexão profunda com essas emoções, o que explica o senso de catarse que sentiu depois de terminar a música. A terceira faixa, que não está incluída no EP, é um cover de “Down by the Water”, do The Decemberists, e é uma música que Ben canta para sua filha de 5 anos. Ben espera que o EP ajude as pessoas a se sentirem menos sozinhas e a encontrarem forças para superar seus próprios problemas, e definitivamente a canção ilustra bem esse sentimento, misturando agressividade com suavidade, melancolia e introspecção. Sem dúvida que temos um excelente compositor e que nos trouxe um excelente experiência, o empenho colocado na produção é notório, assim como sua qualidade. Acredito que Quizboy conseguiu sonorizar a imagem e a sensação que buscou de forma notável, com toques humanos e orgânicos, deixou-me com vontade de conhecer mais sobre o seu trabalho! E espero que deixe você também!
Billy nasceu hidrocefálico, que ele diz ser causado pelo fluido espinhal que ele absorveu em sua cabeça enquanto estava no útero de sua mãe. Ele nasceu com uma inteligência elevada, mas ainda tinha dificuldades com certas coisas. Quando atingiu a adolescência, ele começou o circuito de game show.
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05 – Spirit Gun – ‘The Antonym’
O EP ‘The Antonym’ da banda americana Spirit Gun é um trabalho repleto de ritmo e feeling Punk Rock. A formação da banda, composta por Pete Overstreet, Oren Lev e Tony Burgess, se destaca pela jovialidade madura de seu som. Com um som garage punk rico em referências do cenário que remete às bandas de garagem dos anos 80 e 90. O som é puro e direto, sem muitas complicações, como deve ser em uma verdadeira banda de Garage Punk. A faixa “9:30” é um exemplo perfeito dessa energia, com seus ritmos pulsantes e vigorosos que transportam o ouvinte para um show ao ar livre. Relembra o Punk criado pelos Ramones, Misfits e tantos outros Punk menos ligados ao aspecto político do som. A guitarra, a bateria e o baixo são os instrumentos principais do EP, que não carrega ambiência ou “cama” de complemento sonora, aqui é só o som das distorções e a leve atmosfera de ruído sonoro. Como uma banda de garagem deve ser.
Com essa estrutura simples e direta, e curiosos vocais em Duo, o Spirit Gun, faz músicas que tenham uma forte presença, capaz de prender a atenção do ouvinte e transmitir essa energia transgressora. Em “No Reverse”, bateria distorcida com o flagger carrega a rítmica, e o baixo metálico carrega o peso cadenciado da canção. Trazendo uma canção mais Ontológica do que rápida e direcionada. A canção final, “Shorty Red” lembra muito o estilo grunge de composição instrumental, principalmente pelo vocal caracteristicamente relaxado e prolongado, despreocupado mas com leve drive em seus finais, que dão uma vida única ao EP “The Antonym”, criando uma estrutura rítmica pulsante.
O EP “The Antonym” é, portanto, um tributo ao estilo Punk/ Garage e Grunge e à sua sonoridade crua e despojada, que ainda hoje é capaz de transportar o ouvinte a diversos lugares, repleto de energia e vitalidade. Remontando e lembrando grupos como Verve, Primal Scream e etc , Foo Fighters e etc o EP é uma obra notável que destaca o talento e a maestria dos músicos da banda Spirit Gun no que diz respeito ao uso de seus instrumentos e à criação de ritmos energéticos e envolventes. Se você se identificou com esse texto, esse som é pra você
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06 – Monroe Moon – “WAR”
O mais novo single de Monroe Moon, “Just a Little Bit Longer” é o parte de nossa audição de hoje. A voz delicada da vocalista, e os teclados soam suaves e geram uma atmosfera saudosista e íntima em nossa mente, excepcionalmente adorável. Moore Moon é uma dupla, de marido e mulher, e que já fazem músicas há alguns anos, a cada novo lançamento somos agraciados com esse mix de sensualidade, experimentalismo, cuidado rítmico e temático que aparentemente só esses dois possuem.
“Just a Little Bit Longer” é um Pop/ Indie Soft , melancólico. Com um ritmo pulsante e cativante, sem esforço, ela te transporta para uma calmaria suave , talvez as batidas de bumbo junto ao contrabaixo sejam as responsáveis por essa sensação. Esta faixa parece uma interpretação sensual de algo que David Gilmour comporia. Se isso não o deixa intrigado para ouvir, não sei o que te deixaria mais interessado.
Uma bateria leve e sonolenta, logo embelezada por uma guitarra em ondas, que ecoa e encharca os ouvidos, tudo isso em meio a acordes menores, mas que ao contrário de trazerem um sentimento de solidão, trazem um preenchimento e relaxamento.O vocal canta com um tom caloroso e forte no refrão. Essa música permite que você mergulhe no sentimento das palavras sem precisar analisar o que elas significam.
Conforme o refrão toma forma, preenchidos com acordes maiores e um som edificante. Monroe Moon domina definitivamente a arte de transmitir a atmosfera retrô e psicodélica com uma roupagem moderna.
Esses dois já provaram exatamente o quanto são capazes. A força espacial da dupla encontra um equilíbrio requintado entre uma música pop e um Alternativo Experimental totalmente novo. As influências de Portishead estão presentes aqui de forma quase óbvia, o que antes e isso torna tudo ainda mais interessante. Monroe Moon nunca deixa de encantar e surpreender com sua música, e “Just a Little Bit Longer” não é exceção. Se você se identificou com essa dupla, ouça-os agora!!! Monroe Moon é uma dupla experimental de indie pop que consiste no casal Bunny Monroe, vocalista e guitarrista Theo Monroe. Já lançaram os singles doces, sombrios e atmosféricos “Wishing Well” e “Greener”.
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