Headbangers News apresenta os melhores lançamentos de Rock e Metal das bandas independentes com um mix de músicas essenciais que você precisa conhecer. Talvez você até descubra uma nova banda preferida para adicionar na playlist. Confira todas as indicações em nossa playlist no Spotify e no Youtube.
01 – No Fucking Good – ‘Good for Nothing’
Os filhos pródigos californianos, No Fucking Good, estão mantendo as veias anarquistas da velha escola pulsando enquanto borram as linhas entre punk e metal com seu álbum de estreia intitulado ‘Good for Nothing’. Com um conjunto de dez faixas pulsantes, o álbum apresenta a banda ao cenário musical em grande estilo e prova que é possível trazer de volta as raízes do punk e hardcore. O disco foi gravado na Reeds Recording com Adam Reed e lançado oficialmente em 14 de junho de 2022, o que rendeu ao quarteto uma turnê pela Califórnia.
‘Good for Nothing’ traz a sonoridade nostálgica do punk e metal dos anos 80 e 90, cmas também souberam usar da modernidade para uma mixagem e masterização de qualidade, sem perder a essência oldschool. Os riffs são pesados e característicos, mesclando linhas do punk, metal e hardcore muito bem compostos, a bateria segue o ritmo do heavy metal junto com o baixo que marca presença, e os solos de guitarra são majestosos, para encantar qualquer fã de metal. Os vocais são potentes e marcam presença, dignos de uma grande banda de metal, e algumas faixas lembram algumas passagens da banda Death – principalomente a parte mais técnica e linhas vocais -, outras lembram a energia em palco do Suicidal Tendencies. No Fucking Good chegou provando que está no caminho certo para estar entre os meiores nomes do metal da atualidade.
Os membros fundadores, James Conway (guitarra), Tim Beaulieu (baixo) e Max Flores (vox), se conheceram no verão distópico de 2020, depois que todos se internaram na reabilitação em Scotts Valley. Sem perder tempo, eles escreveram e tocaram seu material inicial na reabilitação. Do lado de fora, eles recrutaram o amigo de longa data de Tim e ex-colega de banda Joe Horan (bateria) como a quarta e última peça de sua potência. Assim que eles tiveram o material para arrancar o telhado dos locais, eles marcaram seu primeiro show em dezembro de 2021, seguido por muitos outros sets ao vivo, incluindo Mojos Lounge em Freemont, CA e uma aparição no 2º DeakFest Anual em Seaside, CA. Após seu álbum de estreia, ‘No Fucking Good’ está trabalhando em seu segundo álbum e preenchendo seu diário de turnê.
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02 – Bill Diver’s Passionproject – “Linklater”
O pro9jeto musical Bill Diver’s Passionproject compartilha o novo single, intitulado “Linklater”. Este é o terceiro single da carreira, que começou este ano e já está ganhando elogios da mídia especializada e fãs de rock alternativo. Com uma paisagem sonora envolvente, esta banda inova ao trazer a tona o garage rock oldschool dos anos 90, usando diversas influências e sua imaginação para criar um som exclusivo.
“Linklater” tem uma sonoridade cativante, que traz a nostalgia e energia de bandas como Sonic Youth e Beck. Este single poderia ser algo tirado de algum programa da MTV dos anos 90, sendo um trabalho atemporal de multimídia experimental que ultrapassa os limites do que significa ser um artista underground. Os riffs de guitarra com efeitos fuzz em progressão de acordes chamam atenção, em mistura com sintetizadores modernos que trazem o frescor jovial da banda e conecta com a juventude atual, a bateria segue o ritmo psicodélico mudando o ambiente da canção que não fica em apenas um estilo. Os vocais são cativantes e mais nostálgicos, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora única e hipnotizante.
“Linklater” foi projetado para ser “uma advertência lúdica aos jovens que se recusam a ver seu próprio papel nas coisas que pretendem enfrentar”. Está claro que Bill Diver’s Passionproject não faz música seguindo fórmulas ou o que a indústria quer, eles fazem música honesta, criativa e fora da caixa, expressando realmente o que querem sem se preocupar com rótulos e opiniões. Essa maneira de pensar e de criar é o que está chamando a atenção nesse projeto, que está no caminho certo para estar entre grandes nomes da música indie independente.
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03 – Olly E – “Everlasting”
O projeto inglês de rock alternativo Olly E compartilha o single “Everlasting”, que chega acompanhado de um videoclipe que pode ser visto abaixo. Este é o segundo trabalho de 2022 e é a continuação de vários singles e videoclipes lançados por Olly E nos últimos dois anos, com o objetivo de aumentar seu público existente. Olly E sabe usar bem a fórmula para fazer uma música que gruda na mente, trazendo também uma atmosfera nostálgica ao mesmo tempo que coloca frescor jovial da banda em seu trabalho, cativando os fãs saudosistas e os atuais. Olly E está no caminho certo para estar entre os grandes nomes do rock atual. “Everlasting” é uma reflexão sobre nosso esquecimento e um apelo para que os ouvintes se levantem e façam sua parte para salvar o planeta.
“Everlasting” traz uma sonoridade calcado no rock alternativo dos anos 2000 – mais precisamente em bandas como Good Charlotte, YellowCard e Fall Out Boy. Esse poderia ser um trabalho tirado de algum programa da MTV dos anos 2000, trazendo os vocais falados que mesclam com vocais melódicos, riffs potentes característicos, bateria e baixo marcantes, linhas de piano que criam um clima diferenciado e uma melodia que gruda na mente do ouvinte, conduzindo a uma viagem sonora nostálgica e adorável. O single continua com a visão da banda de unir para salvar a humanidade da autodestruição, sendo uma música que documenta as duras realidades da natureza. Mudança climática, guerra e todas as coisas que não podem ser desfeitas.
Olly E é um cantor e compositor de rock alternativo de Leicestershire, Reino Unido. Como uma pessoa de fora, a falta de um sentimento de pertencimento alimentou um fogo dentro de Olly E, como se reflete nas letras, quando os pensamentos se tornam palavras na página. Buscando consolo na composição, ele pretende dar esperança através de sua música para aqueles que se sentem perdidos ou sozinhos. O artista começou na música com aulas de violão na escola e passou a tomá-las em particular. Aos 12 anos fez meu primeiro show abrindo uma competição de batalhas de bandas como solista tocando a própria versão de “American idiot”.
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04 – Dom Brinkley – ‘Live and Well’
Dom Brinkley é um talentoso guitarrista e cantor e compositor australiano que compartilha um novo EP, intitulado ‘Live and Well’. Após o álbum de estreia e alguns singles, o artista retorna com um EP de duas faixas ao vivo gravadas no Workers Club que mostram a brilhante atuação deste artista revelação. Estas duas músicas rápidas já despertam a vontade de assistir ao show ao vivo de Dom Brinkley, que transmite uma vibe nostálgica, dando a sensação de estarmos em algum pub ou club americano curtindo uma noite sensual e charmosa. Para que ainda não conhece este artista, ‘Live and Well’ é uma ótima porta de entrada.
‘Live and Well’ mostra a base artística do cantor que constrói suas músicas na base do funk, blues e rock’n’roll, com charme e muita técnica. A faixa “Catfish Blues” traz um blues rock emocionante com riffs pesadas de hard rock, soando como ZZ Top, e os vocais hipnotizantes impondo presença de forma sensual e energizante. Mas é a charmosa “Sleep Talkin” que rouba atenção com um instrumental técnico e perfeito, com uma guitarra de blues e rock destilando riffs e solos magníficos e dignos de um Grammy, junto com a bateria ao ritmo de blues e jazz e um baixo com groovy que chama atenção, soando como a trilha sonora perfeita para qualquer momento. É impossível não viajar ao som desta faixa e ouvir diversas vezes. ‘Live and Well’ cativa o ouvinte e o faz viajar para a música dos anos 70 em grande estilo, impossível não se apaixonar.
Depois de tocar e lançar músicas em diferentes bandas por um período de seis anos no cenário musical de Melbourne, o cantor e compositor/guitarrista Dom Brinkley começou seu empreendimento solo no início de 2020, bem quando a pandemia estava decolando. Depois de alguns primeiros singles de blues, Dom aproveitou sua distinta composição folk inspirada em Nick Drake para o EP de estreia sonhador do ano passado, ‘Moonlight Dream’. A banda ao vivo recém-formada de Dom permitiu que ele combinasse suas composições únicas com seu amor pela improvisação em locais de Melbourne. Isso culminou no lançamento de seu novo álbum ao vivo ‘LIVE AT THE WORKERS CLUB’. Com sua criatividade em constante evolução, Dom é um músico versátil que gosta de se mover para onde quer que seus interesses musicais o levem, capturando instantâneos ao longo de sua jornada através de sua música.
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05 – Roxercat – “I Changed Today”
A banda de rock de Nashville, Roxercat esta de volta com o novo single intitulado “I Changed Today”, lançado pela 9 Dog Records. Está é o segundo single de seu próximo EP, de seis faixas que foi gravado no Sound Emporium Studios com overdubs no Cat Tracks Studio, co-produzido por Price Jones e o engenheiro e produtor premiado com o Grammy® Clarke Schleicher. Este trabalho apresenta uma atmosfera sonora nostálgica, como se a banda tivesse nascido nos anos 70 e 80, ao lado de bandas como Fleetwood Mac, Led Zeppelin e Heart. Um hit oldschool perfeito que podemos ouvir em rádios como Alpha FM e Antena 1, e irá encantar os amantes do rock’n’roll oldschool. Esta música já nos encantou por lembrar os vocais de Ann Wilson e a vibe da banda Heart, em sua fase do disco ‘Dreamboat Annie’ e ‘Little Queen’.
“I Changed Today” traz a sonoridade do rock’n’roll e blues, em um hit swingado de uma forma energética e cativante, com uma paisagem nostálgica e narrativa imaginativa. Os riffs de guitarra são slides charmosos e cheios da energia do rock’n’roll, nostálgicos e criativos, bateria potente e suave e o baixo marcante marcando uma forte presença, tudo isso casa perfeitamente com os vocais hipnotizantes da Stan Lassiter, que acompanhados de um backing vocal, conduzem o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível e encantadora. A melodia da canção é viciante, despertando o desejo de ouvir mais e mais, e curtir cada detalhe, da instrumentação a letra inspirada nas reviravoltas inesperadas da vida. Roxercat está na vibe do retorno da estética dos anos 70 e 80, e tem tudo para conquistar um bom espaço no cenário musical, lançando um hit atemporal com um refrão viciante e um solo de guitarra digno das melhores bandas de rock’n’roll.
Roxercat é uma banda de rock progressivo com sede em Nashville, Tennessee, liderada pelo cantor Price Jones, a guitarrista Stan Lassiter e o baixista Bill Francis. Vários músicos convidados também aparecem nas gravações. Stan, Bill e Price tocam juntos desde 2017. Depois de terminar um projeto de ópera rock em que todos estavam envolvidos (The Fortunate Few: a ópera rock escrita e produzida por Price), eles decidiram reunir seus talentos mais uma vez para formar uma banda de rock original, Roxercat. A Roxercat também acabou de filmar um novo videoclipe para o lançamento do single e espera lançar outro single em novembro, seguido pelo EP em janeiro.
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06 – Murnau – ‘Cellophane Radio’
A banda Murnau está lançando seu novo álbum, intitulado ‘Cellophane Radio’. Este canção dá sequencia a coleção de single consecutivos que a banda vem lançado desde 2021, e que finalmente originou um novo álbum completo, sendo o quarto do banda. Murnau novamente compartilha um som interessante e imprevisível, com uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que possui o frescor jovial da banda, mostrando a versatilidade e o talento em criar um trabalho atemporal que pode soar como um rock alternativo dos anos 90 e um indie rock moderno.
‘Cellophane Radio’ esbanja uma estética do grunge, com boas tendências ao metal, e uma pitada de stoner e garage rock. Os vocais melódicos pós-punk e showgaze estão muito marcantes, as guitarras distorcidas bem ao estilo anos 90, podendo ser classificado também ao estilo stoner metal. Os riffs são marcantes, principalmente na faixa “Awake” e “Dalia”, que tem uma distorção que cria um ambiente denso e enigmático. Outro destaque é o cover de PJ Harvey, com “Dear Darkness” que traz uma nova roupagem, com uma atmosfera sombria e obscura do post punk e rock alternativo. Este disco possui uma musicalidade excelente, provando mais uma vez que a banda consegue colocar todas suas influencias no liquidificador e fazer ótimas músicas com a mistura.
Murnau começou a vida há mais de uma década em Morrison, IL como uma banda de grunge metal de duas peças. Tocando com a estrutura despojada ou vocais, guitarras e bateria, o som de Murnau é cru, alto… e às vezes um pouco cativante. Após um longo hiato de vários anos, Murnau se reformou no início de 2019 e lançou Static, uma coleção remasterizada de gravações originais disponíveis em vinil e digitalmente. Em 2020, eles completaram seu primeiro álbum completo. Apesar da quantidade razoável de vários gêneros envolvidos, Murnau soube dosar muito bem o peso de cada estilo, criando uma estética única, bem ensaiada, organizada e compacta durante toda a composição. Fãs de Alice in Chains, Jesus and Mary Chains, My Bloody Valentine e Hole devem ouvir isso.
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