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Hiënaz fala de apostas e desejos na densa ‘Olhos de Cobra’

Hiënaz fala de apostas e desejos na densa ‘Olhos de Cobra’

28 de agosto de 2022


Evandro Feliciano/Divulgação

O quarteto paulistano Hiënaz retorna com duas novas músicas que aliam seu stoner rock a outras sonoridades, de violão 12 cordas ao math rock, passeando pelo southern rock ao sludge. O primeiro lançamento é ‘Olhos de Cobra’, a música mais complexa e pesada composta pela banda e já nas plataformas de streaming pelo selo Abraxas Records.

Ouça aqui: https://onerpm.link/Hienaz_OlhosdDeCobra.

‘Olhos de Cobra’ tem uma introdução de violão 12 cordas, mas logo o peso faz o estardalhaço. Apresenta-se com um potente riff a la Zakk Wylde, que reverbera também num breve solo antes mesmo do refrão. O ritmo vai ficando frenético, com vocalizações que aumentam a tensão da música.

O peso extra em ‘Olhos de Cobra’ é um ponto de inflexão no atual momento da Hiënaz, desde o ano passado com a formação fixada com Felipe Dhël (baixo), Julio Cëzar (guitarra e vocal), Pëter Kerr (guitarra) e Tömmy Omarsson (bateria).

O quarteto arremata cada pedaço da composição com harmonias e arranjos intrigantes, sempre totalmente audíveis e perceptivos na produção de Cello Nascimento, no m6 Studio, de São Paulo.

‘Olhos de Cobra’ fala sobre o vício em jogos e apostas, mas é também sobre desejos. E em um jogo de dados, por exemplo, é melhor não cair no 1 e 1 (o fatídico snake’s eys = olhos de cobra), porque a derrota em uma jogatina jamais é o fim, pelo contrário, é a ansiedade e vontade por mais uma rodada.

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