Illusions Play moldou o cenário do metal extremo com seu trabalho, entregando o álbum de estreia ‘The Fading Light’ (2014) – Ouça AQUI. Dando sequência a carreira e estampando cada vez mais o cenário do metal extremo, lançam o single “Morning Dew”, após três anos de hiato. A canção apresenta a ideologia pesada, ousada e caótica, junto com o som agressivo e denso, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes Vitaliy Petrenko, Sezer Soylemezoglu, Metin Dellal e H. Arda Burhan.

“Morning Dew” apresenta a sonoridade oldschool do black metal e a sensibilidade do melódico com boas doses de death metal moderno e técnico, com uma vibe gótica, provando que a artista soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical. Há diversos elementos na canção original que nos fazem lembrar da vibe do Katatonia, uma exuberância de Draconian mas com o toque moderno de Thulcandra, fazendo com que o conjunto da obra é maravilhoso, desde o visual extravagante até a sonoridade exclusiva.

Com riffs de guitarra memoráveis e pesados, destilando a energia do metal melódico e técnico, a bateria segue o ritmo rápido e potente, fervendo o puro metal moderno, junto com o baixo que marca forte presença em um groove forte e mantendo o clima denso, para criar um som mais acessível e memorável. Os vocais cantam rimas brutais com voz forte e corajosa, mesclando entre o gutural típico do death metal com vocais melódicos, densos e arrastados, e trazem um toque mais moderno ao mesmo tempo que soa retro, com um poder de convidar o ouvinte para o mosh. A melodia faz a canção grudar na mente logo na primeira vez, despertando a vontade de estar em um show da banda, curtindo loucamente.

“Morning Dew” é a culminação das composições contundentes de Illusions Play, maduras com sua marca registrada de guitarras de metal em camadas e lirismo sincero. Por meio da música, eles dividem suas histórias de uma maneira direta e perturbadora. A canção mantem a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a banda misturou estilos dentro do metal e de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de raiva, animação e vontade de quebrar tudo, de forma satisfatória.

Emergindo dos ecos antigos de Istambul, ILLUSIONS PLAY, uma banda atmosférica de doom/death metal, deu seu primeiro suspiro em 2011 como um projeto do músico ucraniano Vitaliy Petrenko. A banda forja sua identidade no fogo da fúria autocriada, libertando-se dos moldes do death doom metal atmosférico; com uma mistura dinâmica de riffs glaciais, ritmos sombrios impactantes, rosnados/gritos profundos e o encanto encantador de vocais limpos.

Este não é um canto fúnebre comum, mas uma descida sonora ao abismo, onde a beleza se entrelaça com o desespero como o luar em lápides. As melodias falam da solidão que deu origem ao seu som, uma escuridão que deu origem à luz, um silêncio que ruge com uma voz diferente de qualquer outra. Criando paisagens sonoras de grandeza distópica, Illusions Play transforma a desolação em uma beleza de tirar o fôlego e comovente, fornecendo uma trilha sonora envolvente para um mundo em fluxo.

FORMAÇÃO ATUAL DA BANDA:

Vitaliy Petrenko – Vocal, Guitarra, Teclado
Sezer Soylemezoglu – Guitarra, Vocal limpo
Metin Dellal – Baixo, Vocal de apoio
H. Arda Burhan – Bateria

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