A multifacetada artista Jack Lillian compartilha seu novo single, intitulado “Weeping Willow”. A canção dá sequência a série de singles que a artista vem lançando e prova que ela soube evoluir ao longo da carreira – mesmo que seja apenas de singles -, e tem potencial para estar entre os grandes nomes da música. “Usei o sangue de minhas feridas emocionais abertas para pintar um quadro da faca que primeiro fez o corte. É um manifesto lamacento de retomar seu poder”, comenta Jack.
“Weeping Willow” mostra a ideologia artística, ousada e cativante de Jack Lillian, junto com o som pensado e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária da artista, criando uma vibe majestosa para amantes de rock’n’roll com algo a mais. Jack Lillian adora dobrar e moldar gêneros musicais a faixa mostra isso, apresentando a sonoridade oldschool do rock and roll dos anos 90 e a sensibilidade do rock moderno, provando que Jack soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical.
O conjunto da obra é maravilhoso, em “Weeping Willow” é possível se certificar que ela canta com o coração, e consegue ver através da alma do ser humano, dividindo experiências e sentimentos com o ouvinte. Os riffs de guitarra são densos e charmosos, bem característicos do grunge epost rock, a bateria segue o ritmo destilando energia, junto com o baixo que marca forte presença em um groove potente. Os vocais são hipnotizantes e intimistas, com potência que encoraja o ouvinte a colocar todos os sentimentos pra fora, dando uma pausa para um solo de guitarra que soa retro ao mesmo tempo que é oldschool. Este viagem sonora que remete a consagradas bandas como Garbage e The Cranberries mas com a modernidade agressiva de The Pretty Reckless.
A harmonia é cativante e quente, trazendo um toque mais moderno ao mesmo tempo que soa retro, com um poder de mudar o tons de forma inebriante, transmitindo mais sensação de empoderamento e muita técnica e talento. A canção mantem a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a artista misturou estilos e de uma maneira peculiar criou um hit atemporal, perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos e uma vibe pesada, intimista e satisfatória. É como se estivéssemos assistindo o videoclipe na MTV dos anos 90.
“Intenso”. Essa palavra costumava ser uma coisa ruim. Uma vez usada para colocar esse artista para baixo, Jack Lillian está recuperando todos os rótulos ruins presos a ela e reaproveitando artisticamente seus elementos em seu rock grunge do deserto movido a psico. E essa música é, se alguma coisa, intenso.
Com raízes em riot grrrl/pós-grunge (Novicain Road) e pós-rock/nu-metal (Zippermouth), e misturando tudo isso com uma educação de rock clássico e folk, você obtém uma estranha tintura de sons dicotômicos agridoces. Para justapor melodias suaves e exuberantes de acordes com riffs pesados e difusos; colados com melodias abrasadoras e vocais sísmicos; bem, isso é exatamente o que vem naturalmente para ela.
Então, se você está ouvindo essa música hoje, não hesite em morder um pedaço dessa intensidade e deixar que ela o leve para o ferro-velho de Jack Lillian.
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