O cantor e pianista Jerry Lee Lewis morreu aos 87 anos, segundo comunicou o agente do artista, Zach Farnum. “Judith, sua sétima esposa, estava ao seu lado quando ele faleceu em sua casa no condado de Desoto, Mississippi, ao sul de Memphis”, declarou Farnum. “Ele disse a ela, em seus últimos dias, que dava boas-vindas ao futuro e que não tinha medo.”

Ele transcendeu gêneros musicais e dominava diversos estilos: rock ‘n’ roll, country, R&B, gospel ou pop. Lewis foi conduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll 1986 e ao Hall da Fama da Country Music em 2022.

Em 1958, aos 21 anos, depois de alcançar o sucesso nacional com seus hits rockabilly “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On” e “Great Balls of Fire”, caiu em desgraça com a opinião pública americana depois da revelação de que havia se casado com Myra Gale Brown, sua prima de 13 anos, filha do seu baixista J.W. Marrom.

Viveu uma vida de excessos, com drogas, mulheres e agressividade. Tudo fartamente relatado na biografia “Hellfire: The Jerry Lee Lewis Story”, escrita pelo jornalista Nick Tosches.

Em 1970, gravou dois álbuns gospel e chegou a dizer que estava “salvo”. Naquele mesmo ano, Myra Gale pediu o divórcio. Depois disso, se envolveu em uma série de outros problemas envolvendo álcool, armas, prisão, acidentes de trânsito e sonegação de impostos.

Lewis gravou 40 álbuns de estúdio, sendo o mais recente Rock & Roll Time em 2014. Seu álbum anterior, Mean Old Man, alcançou o Top 30 dos EUA em seu lançamento em 2010 e contou com duetos com estrelas como Mick Jagger, Sheryl Crow, Willie Nelson e Eric Clapton.