A dupla multifacetada Judas Goat and the Bellwether estreia no cenário musical com uma nota incrível, o single “There Is Always a Dawn”. Inicialmente inspirada nos “escuros moinhos satânicos” do poema Jerusalém de William Blake, esta canção centra-se na atual questão dos combustíveis fósseis que outrora impulsionou a “grande” revolução industrial, mas que agora foi longe demais e está a contribuir grandemente para as alterações climáticas ao colocar muito dióxido de carbono no ar.
Além do sentimento forte que sentimos através desta música, há toda a ideologia e mensagem que Judas Goat and the Bellwether passa, provando seu talento e mentse brilhantes fazendo arte. Uma chamada à ação para qualquer um com uma veia rebelde e reflexiva. Sobre a canção, a dupla comenta: “É um chamado para nos levantarmos e não lutarmos contra as trevas, mas iluminarmos as trevas e sabermos que é nosso direito divino sermos livres e independentes e que nossa alma é o tesouro mais importante, caso contrário, assumiremos todo tipo de atividades autodestrutivas. para complementar a alma”.
Este trabalho da inicio a uma grande carreira e prova que Judas Goat and the Bellwether soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical, apresentando sua ideologia sonhadora e espiritual, junto com o som cativante e peculiar, que traz uma atmosfera sonora aconchegante e sentimental ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária de Pete Vincent e Sara Vian, que experimentam diversos gêneros mas mantém sua música fresca e emocionante, mostrando suas habilidades de improvisação e composição. Judas Goat and the Bellwether é muito mais que música.
“There Is Always a Dawn” traz uma sonoridade etérea com uma atmosfera muito nostálgica, com toques fortes e bem encaixados do soft rock oldschool e contemporaneo e a sensibilidade do folk. As linhas de violão são doces e quentes, em tom sonhador e envolvente, que possui um alcance admirável e cheio de técnica, a melodia ao estilo do folk e uma paisagem medieval bem suave, dando um tempero perfeito. Tudo se encaixa com os vocais perfeitos de Sara Vian, angelicais e hipnotizantes.
A canção mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como misturou a energia e sonoridade de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória.
A performance de Judas Goat and the Bellwether é perfeita, como uma montanha-russa emocional transformando seu trabalho em uma obra de arte que vai além da música. Uma das sensações é de estar em um teatro assistindo sua apresentação, com toda energia do público cantando junto. Para fãs de Blackmore’s Night.
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