Quando retomaram as atividades no ano passado, a Leeds tinha muito bem definido o planejamento para os meses subsequentes. Voltar aos palcos, compor e ir a estúdio gravar um novo disco. Cada etapa foi cumprida e, no dia 29 de março, o power trio de Santo André/SP enfim lança o terceiro álbum, Tormenta, que sai nas principais plataformas de streaming pelo renomado selo carioca Abraxas Records. As novidades não param por aí: no dia seguinte, 30/3, a banda faz o show de lançamento de Tormenta no 74 Club (Santo André).
Gravado em um formato ao vivo em abril de 2018, Tormenta foi produzido pela própria banda e conta com a engenharia de som, mixagem e masterização de Alexandre Fontanetti e Leandro Henrique no estúdio Space Blues, em São Paulo.
Em tons fortes de vermelho e preto, a arte da capa traz uma gravura de Karl Alexander Wilke (Leipzig, Alemanha, 1879/1954), que trabalhou como ilustrador da Die Muskete, revista semanal humorística editada durante a Primeira Guerra Mundial. A ideia, enfatiza a Leeds, é retratar o imaginário obscuro da banda refletido em todas as composições contidas no álbum.
“O que temos aqui é um álbum espontâneo e raivoso. Algumas faixas foram capturadas no primeiro take. Para mim é o melhor álbum que já fizemos juntos, pois todos participaram intensamente de todo o processo de composição e produção”, comentou o baterista Willian Paiva.
O baixista Leandro Sant’anna destaca a novidade do teclado e sintetizador à sonoridade visceral do rock da Leeds, cantado em português. “Conseguimos captar nas músicas a luz e sombra que vínhamos trabalhando em conjunto e também a sensação ao vivo para elas, humanas com suas imperfeições”.
Já o vocalista e guitarrista Renan Paiva revela que existem pertinentes mensagens ao longo das cinco faixas de Tormenta. “A forma como foi produzido realmente captura o que somos no palco e ficamos bastante satisfeitos”.