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Lethal Fright lança vídeo de ‘Low Frequencies’ com Blaze Bayley

Lethal Fright lança vídeo de ‘Low Frequencies’ com Blaze Bayley

9 de fevereiro de 2022


A banda Lethal Fright, do músico Douglas Arruda, lança novo single e videoclipe da música inédita “Low Frequencies”, que conta com as participações especiais de Blaze Bayley (Solo, Wolfsbane, ex-Iron Maiden), Derek Sherinian (Sons of Apollo, ex-Dream Theater) e Jonas Schütz (Sacrosanct, Sapiency), além dos integrantes Douglas Arruda (vocal e baixo) e Nunes Italiano (guitarras).

Ouça “Low Frequencies”: https://lethalfright.hearnow.com/

“Low Frequencies” foi produzida pela própria banda e trouxe a mixagem do lendário Kevin Shirley, conhecido por trabalhos com Aerosmith, Silverchair, mas que também trabalhou com o Dream Theater e tem produzido todos os álbuns do Iron Maiden desde os anos 2000 até aqui, incluindo o aclamado Senjutsu. “É uma oportunidade única, e também uma forma de nós experimentarmos com o nosso som. Trabalhar com o Kevin foi surreal, considerando que tanto eu quanto o Nunes nos inspiramos bastante no álbum “Scenes From a Memory” do Dream Theater. Um verdadeiro masterpiece” disse o vocalista. Aliás, a paixão dos integrantes tanto pelo Iron Maiden quanto pelo Dream Theater vai além com este lançamento. “O curioso é que essa música combina elementos do que há de melhor nas duas bandas, dentro da nossa visão e interpretação. Agora imagine ainda a emoção que é ter o Blaze Bayley e o Derek Sherinian colaborando numa mesma música? Parece um sonho!”, completou.

Low Frequencies se destaca por ter bastante groove e será uma das músicas do próximo álbum, previsto para meados de 2022. Com o enigmático título LF-MMXX, o segundo álbum da Lethal Fright promete trazer músicas ainda mais elaboradas, e temas oferecendo algo em comum entre as músicas, embora não seja um álbum conceitual. A tradução título dessa música é na realidade uma alusão a comunicação usada pelos submarinos, que por estarem em profundidade só é possível serem alcançados por ondas de rádio de muito baixa frequência. De alguma maneira, uma analogia a tudo que há de subliminar nas comunicações nos dias de hoje sobre os algoritmos .

Além do Kevin Shirley, o álbum foi masterizado novamente por Tony Lindgren, do Fascination Studios na Suécia, que trabalhou com Angra, Sepultura, Kreator e outros grandes nomes. “Essa música traz riffs bastante pesados, gravamos com uma guitarra de 7 cordas e com afinação mais baixa”. “É uma música bem direta, intensa. Estivemos focados em entregar a mensagem das letras musicalmente”, completou Douglas.

A arte do single foi mais uma vez feita pelo Carlos Fides, que recentemente trabalhou com o álbum “Vera Cruz do” de Edu Falaschi. O vídeo foi editado por Marcelo Dalbelles, da Aesthetic Conteúdo AudioVisual.

De acordo com o vocalista Douglas Arruda, “Low Frequencies”, novo single, é uma peça central na história que será apresentada no segundo álbum que sucede “Past Through the Future (The Desert)” – lançado em Junho do ano passado. “O álbum foi inspirado em todos os eventos e as transformações sociais que se sucederam desde o início da pandemia. Isso a princípio traz abordagens mais reflexivas, entretanto catalisam todas as idéias de maneira que trouxesse mais energia e impacto que no álbum anterior. Tentamos trazer muita positividade nas ideias. É uma boa mistura, apostamos muito no vigor das novas músicas como diferencial, e está funcionando muito bem”.

Douglas Arruda sempre foi um grande fã do Blaze Bayley e costuma dizer que o álbum “The X-Factor” do Iron Maiden é o seu favorito. “Sim, é verdade. Quem me conhece, sabe disso. Foi chocante para muita gente na época, mas eu realmente curti muito aquele tipo de vocal e a proposta como um todo. Acho que ali o Iron Maiden queria mudar, talvez tenha faltado maior comprometimento com a mudança. Poderia ter funcionado muito bem. Sentia o Blaze como uma voz mais ‘natural’, como uma releitura. Eu realmente curti aquela ideia, queria até cantar junto porque parecia mais alcançável, real. Músicas como Heaven Can Wait, 2 Minutes to Midnight e Afraid to Shoot Strangers ficaram muito boas na voz dele. Sou fã da carreira solo também”.

“Quando o Iron Maiden veio com o Blaze Bayley em 96, eu deveria ter ali uns 14 ou 15 anos. Ouvia a “Man on The Edge” cantando junto e até me imaginei cantando com o Blaze. Hoje, aos 40 anos de idade, isso se materializou. Incrível! Vi o Blaze ao vivo algumas vezes, e em uma das apresentações no Manifesto eu pude encontrar com ele, sentado na borda do palco. Lembre que me sentei próximo a ele, mas não dirigi nenhuma palavra. Daquele momento me dei por satisfeito, não esperava que fosse fazer o que estou fazendo agora. Posso dizer que estou muito realizado com esta grande oportunidade, é a realização de um sonho que já foi muito distante”.

Sobre Low Frequencies:

“Low Frequencies” conta uma história sobre pessoas de mesma origem, que se distanciaram e quase foram à guerra. Nessa trama há manipulação mas também um despertar. Você pode encontrar associação com muitas coisas que nos impactam no dia a dia. Por exemplo, os algoritmos das redes sociais, manipulações de opinião e a intolerância crescente por conta de divergências políticas e de opinião entre as pessoas. “Penso que tudo isso se exacerbou durante a pandemia, ninguém mais se entende após tantas campanhas de desinformação e as divisões por coisas banais que não param de crescer. Mas como falei, também traz essa ideia do despertar, de enxergar a verdadeira realidade simplesmente parando para pensar, e ponderar”, disse o vocalista. “A imagem do submarino é para fazer referência à música anterior, Lethal Fright. Na verdade é uma sequência daquelas idéias, tem muito a ver com a música da banda, ontem, hoje e daqui para frente.”, completou.

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