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Lhanura lança EP provocador; ouça “Antropoceno”

Lhanura lança EP provocador; ouça “Antropoceno”

14 de dezembro de 2022


Juliano Toledo/Divulgação

Após a estreia do single “Busque o Melhor”, a banda paulista Lhanura lança nesta quarta-feira (14) o primeiro EP, intitulado “Antropoceno”, uma combinação do peso e da liberdade rítmica presentes no nu-metal, com o compromisso e as contestações observadas no rap e no hardcore.

Com reflexões sobre os meandros da vida contemporânea, o novo trabalho, de acordo com o vocalista Bollo, é um exercício de escopo sociológico a respeito dos desdobramentos e efeitos da vida em sociedade. “É uma leitura antropológica das questões que permeiam o modo de vida no Brasil. Trouxemos provocações que vão desde o problema da identidade no mundo globalizado e sua liquidez, passam pela motivação de ser quem se é, de reconhecer os pares, da aceitação e naturalização da desigualdade, e ainda, sobre estruturas de poder que reproduzem falácias legitimadas”, revela.

Para destacar o lançamento do EP, Lhanura escolheu a música “Toga Vil” com o intuito de representar a energia e autenticidade emanada pela banda. “É uma faixa que denuncia o descalabro provocado por omissões do poder judiciário. Ela critica as históricas decisões de arquivamento quando personagens brancos, ricos, correligionários ou herdeiros de figuras importantes, estão no foco de atos criminosos”, diz o vocalista.

“Antropoceno” se apresenta como uma amostra do caminho o qual a banda pretende trilhar, de forma poética, incisiva e cativante. Além de “Busque o melhor” e “Toga Vil”, o EP reúne as faixas “Nos Reconhecer”, “Ainda Não” e “Quem é você?”. “Todas elas contêm características que pretendemos carregar durante nossa jornada. É o nosso grito inicial, um chamado a quem pondera o misto de racionalidade e emoção – um convite à plenitude”, finaliza Bollo

Lhanura é formada ainda por Vinao (Bateria), Minhoca (Guitarra) e Kahlil (Baixo).

Ouça “Antropoceno” nas principais plataformas digitais:
https://ditto.fm/antropoceno 

Capa por: Kahlil Kraide