O Retinoises apresenta seu novo álbum, “Peripheral Vision”, que se concentra na missão de elucidar a condição da retinose pigmentar e a progressiva perda de visão do vocalista e guitarrista Rudolph Oliveira, fundador e compositor da banda. Este trabalho expande os horizontes sonoros, de composição, conceituais e artísticos, levando o rock alternativo a novos patamares do quarteto paulista na estrada há 5 anos e formado por Rudolph (vocal e guitarra), Rafael Ferrari (baixo), Rapha Mello (guitarra) e Bruno Pasquali (bateria).
“Peripheral Vision” está disponível nas principais plataformas de streaming e também no YouTube, com clipe para a faixa-título.
Álbum: https://linktr.ee/retinoises
Com guitarras distorcidas e agressivas, alternando com canções introspectivas, “Peripheral Vision” expressa sentimentos de angústia, raiva, euforia e medo, resultantes da luta contra a perda visual. Rudolph destaca que as letras, longe de serem literais, sugerem imagens emocionais, utilizando uma linguagem alegórica, metafórica e simbólica, influenciada por artistas como Thom Yorke e Billy Corgan.
A simbologia também está presente na capa do álbum, criada pela artista americana Roberta Lannes. O destaque é o Ouroboros ao redor de um olho, símbolo milenar que representa ciclos de vida, sabedoria e evolução contínua. Esta imagem reflete a batalha de Rudolph contra a retinose pigmentar, oferecendo uma perspectiva de resiliência e renovação diante das adversidades.
O videoclipe da faixa-título “Peripheral Vision” e os vídeos de “In The Sky” e “Upside Down” exploram ainda mais essa temática, apresentando a luta entre cegueira e visão, bem e mal, inspirados em sonhos recorrentes de Rudolph. As faixas “Fly Away (Free Girl)” e “De La Luna Road” são exceções no álbum, não abordando diretamente a temática.
O processo de criação, produção e gravação do álbum ocorreu entre 2021 e 2023, resultando no lançamento do EP “Eyes For Sale” e vários singles. “Peripheral Vision” é uma fusão de influências do rock alternativo dos anos 90, shoegaze e bandas stoner da Califórnia, com toques de Smashing Pumpkins, Queens of The Stone Age, L7, Nirvana, Radiohead, My Bloody Valentine, Sepultura, entre outros.
Gravado no renomado Estúdio Canto da Coruja, em Piracaia, São Paulo, o álbum foi produzido por Ricardo Prado, Guto Gonzalez, Marcelo Ariente McKoy e Rudolph Oliveira, com mixagem e masterização por Ricardo Prado. A pré-produção foi conduzida por Rudolph e o baterista Bruno Pasquali.
“Peripheral Vision” é uma jornada sonora que mescla peso e melodia, criando uma atmosfera nostálgica, melancólica e catártica, com arranjos sofisticados e camadas sonoras elaboradas. Este álbum não é apenas uma coleção de músicas, mas uma profunda reflexão sobre a luta pessoal de Rudolph, traduzida em arte musical.
Sobre o clipe de “Peripheral Vision”
O vídeo que conduz a estreia do disco homônimo é a representação alegórica de um conflito interno e existencial, em busca de resolução e plenitude interior, bem como o princípio hermético da polaridade, segundo o qual em tudo no universo há dualidade: a luz e a escuridão, a saúde e a doença, o bem e o mal, a cegueira e a visão. Duas faces da mesma moeda que se correlacionam levando à unidade.
ÁLBUM: FICHA TÉCNICA
– Produzido por Ricardo Prado, Guto Gonzalez, Marcelo Ariente Mckoy e Rudolph Oliveira
– Gravado, mixado e masterizado por Ricardo Prado no Canto da Coruja Estúdio
VÍDEO: FICHA TÉCNICA
– Videoclipe dirigido por Rudolph Oliveira, Elizabeth Hinds e Susie Brooks
– Editado por Danny Butcher
– Imagens da banda ao vivo por Vitor Ledier
– Arte original e capa por Roberta Lannes
Quem é Retinoises
Vinda do interior de São Paulo, da cidade de Bom Jesus dos Perdões, a banda surge da vontade de seu fundador, Rudolph Oliveira, de fazer música e contar através dela muito do que é a condição retinose pigmentar, doença genética, progressiva e incurável da retina e que já lhe causou a perda da maior parte de sua visão.
A retinose acomete milhares de pessoas – atinge uma em cada seis mil pessoas no mundo todo e pode levar à cegueira total. Assim, Retinoises evoca já em seu batismo uma criativa junção do nome da condição ocular de seu vocalista à agitação típica do rock (da palavra ‘noise’, barulho em inglês) desde sua fundação em 2017.