Matare compartilha seu novo single, intitulado “The Siren”. Após singles lançado no ano de 2024 e começo deste ano, chamando atenção da imprensa e do público, agora o artista em ascensão entrega outra boa pérola nostálgica. A canção está recheada de referências dos anos 80 e 90, dando uma atmosfera super nostálgica perfeita do post punk, principalmente os maiores hits da época. Definitivamente, Matare se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e a pegada destes ícones que estamos acostumados a ouvir, e isso é excelentemente bom! É uma banda para se manter atenção. Gravado em Jacksonville, Flórida, em 2023 e finalizado em dezembro de 2024, o processo de gravação em si foi uma experiência única, com vocais capturados na praia à noite para capturar a essência da música. O próximo álbum de MatAre promete mostrar ainda mais sua evolução como artista, com “The Siren” se destacando como uma prévia hipnotizante do que está por vir.
Continuamos falando de referências de alto nível do post punk dos anos 80, e comparar ao Matare é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical. Esse banda é para aqueles fãs nostálgicos de Depeche Mode, Wolfsheim e fases do A Flock Of Seagulls. Há também toques de dark wave e synth, então não há chances de errar ao adicionar Matare na playlist.
“The Siren” traz a sonoridade do post punk/synth com uma roupagem mais atual, onde a proposta do artista é simples e muito acertiva. Matare abusa de boas referências, mas usa a receita clássica na medida certa, sabendo aproveitar o que já existe e colocando seus temperos. De uma maneira muito eficaz, ele tempera a canção combinados seu vocais simples e naturais, com riffs potentes e característicos, batida que segue o ritmo potente, e sintetizadores que provocam fascínio de maneira natural. Temos uma obra inspiradora e também muito nostálgica, que carrega referências de ícones do “rock dark”, e assim como os grandes artistas, Matare está no caminho certo para ser um nome em ascensão no cenário musical.
Aqui a experiência é consistente e muito agradável, a banda emula perfeitamente o som dos anos 80 e 90 com o moderno, criando um hit atemporal, em um hit pesado, sombrio e melódico e nos faz facilmente viajar nessa experiência sonora, talvez esse seja o maior mérito de Matare – nos fazer sentir em um lugar que jamais estivemos em uma época que talvez nem ele tenha vivido, tudo isso com um som atual. Com “The Siren”, MatAre se afasta de seus temas introspectivos habituais para contar uma história de fascínio e perigo à espreita sob as ondas.
Com um pouco de estilo americano alternativo híbrido, uma abundância de paixão emotiva e um nível inegável de lirismo de qualidade, MatAre entrou em cena de uma nova maneira. A história musical de MatAre começou como produtor de dance music. Ele “pressionou” sua própria música em vinil sob o nome artístico de “Vibal”, em que alguns discos se tornaram itens de colecionador para o público com o passar dos anos. Tudo isso aconteceu em Orlando, Flórida, durante o conhecido período “Orlando Breaks”, conquistando a atenção nacional do artista. Seu som único também decorre da habilidade de tocar instrumentos como saxofone, guitarra, baixo e teclado em seu processo de composição e em seu estúdio pessoal itinerante. MatAre conhece bem as viagens. Na verdade, ele adora viajar pelo país morando em um novo estado a cada ano. Ele afirma: “Eu pego todas as coisas culturais e musicais desses lugares e coloco na minha música”. Sua base atual é em Atlanta, GA. O desejo de MatAre é encontrar maneiras únicas de combinar as técnicas musicais de suas influências com seus próprios estilos e influências de viagens para criar um som e uma marca de indie rock diversificado que quebrará barreiras e será totalmente seu. Inspirar é um eufemismo absoluto, pois este é apenas o começo para seu impulso em seu trabalho original, após o lançamento de seu álbum de 12 músicas escrito e produzido por ele mesmo, “Patternicity”.
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