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Metrophobia resgata rock alternativo dos anos 90 em novo álbum ‘Can’t You Hear Me’

31 de outubro de 2023


Metrophobia está de volta com seu explosivo segundo álbum, ‘Can’t You Hear Me’, a audaciosa banda vem estampando cada vez mais o cenário da música com lançamentos muito bem sucedidos e elogiados pela mídia especializada. Dando sequência a carreira, lançam mais um grande álbum. Com um conjunto de dez canções, este é o segundo disco da carreira e apresenta a ideologia ousada e caótica, junto com o som penetrante e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária da dupla Markus Gmür e José Garrido.

Este trabalho prova que a banda soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical, experimentando diversos gêneros e mantendo sua música fresca e emocionante, mostrando suas habilidades de composição. A prova disse é a primeira faixa “Disconnect Me”, que embala o ouvinte com riffs cheios de energia dos anos 90 e uma batida rápida dando uma ar mais agressivo e clássico, mas tudo começa a ficar lindo na seguinte “Red Flags” com sua potência cativante que embala com reflexão e rimas potentes, trazendo um lado mais moderno do indie mas mantendo uma energia que lembra Jesus And Mary Chains.

‘Can’t You Hear Me’ traz uma sonoridade do rock alternativo com uma atmosfera muito nostálgica ao mesmo tempo que consegue ser contemporanea, com toques fortes e bem encaixados de shoegaze e indie. As linhas de guitarra são doces e quentes, com riffs potentes e distorcidos, charmosos e envolventes que possui um alcance admirável e cheio de técnica, a bateria suave mas potente e o baixo mantem um groovy forte e técnico e o charme fica por conta do poder em trazer de volta a era de ouro dos anos 90 – perceba em “Last Train” e “Hell and You”, que tem mais peso em uma mistura de Radiohead, Nirvana e The Smashing Pumpkins. Em “Words Unsaid” recebemos a vibe melancôlica dos grandes hits emotivos e músicas que exalam um desabafo, arte que passeia entre o depressivo e satisfação do shoegaze. A seguinte, “Crazy”, traz uma melodia mais potente e rápida com vocais fortes que lembram Jim Reid, podendo ser a música mais comercial do álbum.

O disco mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a banda misturou a energia e sonoridade clássica dos anos 90 e criou hits atemporais perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória, capaz de conquistas os fãs mais saudosistas e exigentes até o público que busca uma sonoridade mais atual – além do lirismo intimista e profundo que o artista usou para expressar seus sentimentos, com certeza o ouvinte irá se identificar.

Outras faixas destaque são “The Best Part of Me”, que é uma das mais profundas em sua sonoridade. “Angry Tears” volta com riffs pesados bem encaixados e a batida perfeita – que ousadia maravilhosa. Fechamos com “You Won’t Be Back” com arranjos e melodia mais densa, um hit mais marcante e vocais em duo come feitos, encerrando essa experiência sonora. Por meio da música, Metrophobia divide suas histórias de uma maneira encantadora e confortável. A performance é exemplar, inovando no cenário do rock alternativo, como uma montanha-russa emocional transformando seu trabalho em uma obra de arte que vai além da música.

Markus Gmür (vocal, violão) José Garrido (guitarra, baixo, programação de bateria). Metrophobia é uma dupla suíça (Mark e José) que não deixa ninguém indiferente. Seu rock indie/alternativo tem todos os ingredientes para agradar a maioria. Músicas bem arredondadas, boas melodias e uma produção levemente sombria conferem ao Metrophobia um som bastante distinto e pessoal.

As músicas têm raízes sólidas no rock, com melodias doces e leves, deixando um gostinho de bandas como Pixies, Teenage Fanclub, Bivouac, Dinosaur Jr, Catherine Wheel, Ride. Encontramos até algumas reminiscências da cena Lo-Fi inicial. De olho no pop mais barulhento, o Metrophobia vem nadando contra a corrente desde o início, afastando-se dos padrões da música atual, mas sem perder um pingo de frescor.

A mistura de pop dark, letras intimistas, guitarras distorcidas, ritmo intenso de bateria e baixo melódico fazem do Metrophobia uma banda sem remorso que só é inspirada por seu instinto e criatividade. O primeiro álbum “Silent Treatment” é um claro exemplo disso. Verifique por você mesmo…

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