A praga invisível ainda assombra o planeta, mas os monstros já começam a sair da toca. Com a flexibilização das restrições para eventos, ao menos por ora, criaturas devotas ao rock’n’roll podem retornar para um de seus habitats preferidos: os shows. A banda porto-alegrense Monstrolab, por exemplo, finalmente faz sua estreia no palco em 16 de dezembro, no Parapha Baiúca (João Alfredo, 425). O evento começa às 19h30min e tem como atração convidada Luciano Granja Grupo. Ingressos custam R$ 20 (na hora).
O grupo — formado por Alemão Leggerini (voz), Gabriel Boizinho (ex-Cachorro Grande), Rica Sabadini (guitarra, Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense), TH (baixo, ex-The Darma Lóvers) e Pedro Saul (teclado) — não vê a hora de quebrar a corrente do silêncio e arrebentar em uma performance enérgica.
“Depois de muito tempo compondo e trabalhando, reunindo uma banda, passando as músicas para os integrantes, finalmente vai chegar a parte que a gente mais gosta: subir num palco e tocar. E o show tá muito massa, estamos nos preparando com carinho. Temos certeza de que será um verdadeiro show de rock”, adianta Alemão Leggerini, que deu início à Monstrolab.
Em outubro, a Monstrolab lançou o vídeo de ‘My Valentine’, faixa com menos de três minutos que mostra a força da simplicidade no estilo musical que já foi trilha para desajustados. A composição resgata a objetividade e energia do rock, funcionado como uma declaração de amor a grupos como The Stooges. Riff de guitarra econômico e certeiro (que fisga o ouvinte já nos primeiros acordes), bateria quase tribal, baixo groovado e uma boa marcação de teclado são elementos que dão força para a faixa, complementada pela voz rouca de Alemão Leggerini gritando versos como um mantra que se repete (“wait for me”) e explode na súplica do refrão (“do you wanna be my valentine?”).
Beta Ribeiro/Divulgação
Sobre a Monstrolab:
A Monstrolab é criatura que veio ao mundo para levar adiante o espírito do rock’n’roll. É um frankstein de colagens entre referências do estilo, de hoje e de ontem. Com influências que vão de Rolling Stones a The Strokes, passando por Beatles, The Stooges, Oasis e Supergrass, a banda costura guitarras distorcidas, solos estridentes e timbres clássicos para criar sua própria sonoridade.
A personalidade da MonstroLab está explícita nos baixos groovados, guitarras psicodélicas e batidas fortes que se unem a um vocal rouco e marcante. O grupo carrega a veia autoral de Alemão Leggerini (guitarra e voz), que atualmente, tem a parceria de Gabriel Boizinho (bateria e voz, ex-Cachorro Grande), Rica Sabadini (guitarra, Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense), TH (baixo, ex-The Darma Lóvers) e Pedro Saul (teclado). Os primeiros registros em estúdio da banda já foram gravados e estão sendo disponibilizados aos poucos. Produzidas pelo baterista Gabriel Boizinho, as faixas devem compor um EP com previsão de ser lançado em breve.
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