A multifacetada banda sueca Slutavverkning vem estampando cada vez mais o cenário musical após singles muito bem sucedidos e elogiados pela mídia especializada e com ótimos números nas plataformas digitais. A banda dá sequência a super carreira entregando o surpreendente “Grisar”, segundo single do álbum ‘Levande Charader’, a ser lançado em 1º de setembro. Edições limitadas em vinil e cassete estarão disponíveis via Feral Cuts. A canção apresenta a ideologia pesada, ousada e caótica da banda, junto com o som agressivo e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes.
“Para mim, musicalmente essa música é como um cruzamento entre Breach e Sonic Youth. Downstrokes de tempo médio, toms baseados em padrões. Mais um saxofone gritando como um porco torturado!” conta o guitarrista Pelle Andersson.
“Grisar” apresenta a sonoridade oldschool do hardcore com a sensibilidade do Noise-rock e acid-jazz, provando que a banda soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical. Há diversos elementos na canção que nos fazem lembrar da vibe nostálgica do Bad Religion, mas também algo mais exótico como Sonic Youth, Ded Kennedys e Die Toten Hosen, fazendo com que o conjunto da obra é maravilhoso, desde o visual melancólico até a sonoridade exclusiva.
“Eu sabia que queria escrever letras conceituais sobre as nuances não tão lisonjeiras da natureza humana, mas não tinha certeza de como enquadrar isso. Então ouvi aqueles guinchos no solo de saxofone e me lembrei de uma história sobre um homem que vivia em uma montanha próxima com muitos porcos. Eles eram seus amigos, então ele os deixou vagar livremente, causando conflitos frequentes com as autoridades locais. Ele acabou fundando seu próprio partido político, o Partido do Porco”, comenta o vocalista Jon Ekström.
O hit atemporal apresenta riffs de guitarra melódicos, cheios de emoção com peso e distorção característicos do estilo, destilando a energia do hardcore, a bateria segue o ritmo suave mas potente exalando técnica, junto com o baixo que marca forte presença em um groove exemplar inspirado no jazz. Os vocais de Jon Ekström são o ponto alto, interrogativos e graves cantam rimas com um poder de convidar o ouvinte para reflexão, trazendo um toque mais moderno ao mesmo tempo que soa retro em um hino que passeia entre o protesto e raiva.
A melodia faz a canção grudar na mente logo na primeira vez, com destaque na forma como a artista misturou a energia e sonoridade de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória.
ANTICAPITALISTA SUECO JAZZ-PUNK FÚRIA! O Slutavverkning colocou o nariz no rebolo pela primeira vez em 2018 para explorar o ponto ideal entre o noise-rock proletário e o acid-jazz desequilibrado. Em um trio de EPs aclamados coletivamente intitulados “Music of Labor and Sorrow I-III”, os membros principais Pelle Andersson (guitarra), Jon Ekström (vocal) e Marcus Källström (bateria) foram acompanhados pelo renomado virtuoso do saxofone Per Texas Johansson (Fire ! Orchestra, Orquestra de Jazz de Estocolmo). Pouco depois, Per Wiberg entrou no baixo (ex-Opeth, Candlemass, Spiritual Beggars…), enquanto Johansson’s Fire!
O colega de orquestra Isak Hedtjärn (também Grismask, Festen e sax substituto em Viagra Boys) assumiu as funções de saxofone e clarinete. O som já único se expandiu para territórios verdadeiramente estranhos com isso, como pode ser ouvido em seu álbum de estreia “Levande Charader”.
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