“A utopia é, provavelmente, um dispositivo social necessário para gerar esforços sobre-humanos sem os quais nenhuma grande revolução é alcançada”. Esta reflexão do historiador Eric Hobsbawm, autor do clássico ‘A Era dos Extremos’, é uma síntese pontual do manifesto que o Paura escancara no novo single ‘World to be Free’ e no próprio disco que vem aí, ‘Karmic Punishment’: o hardcore como voz altiva e incessante contra o racismo, contra o preconceito e contra as polarizações que segregam.
O single que inaugura os trabalhos do novo álbum, o oitavo da carreira de 28 anos, traz o corriqueiro e autêntico hardcore do Paura, direto, pesado e reflexivo, com riffs e batidas raivosas, um espectro que permeia – não à toa – todas as outras faixas de ‘Karmic Punishment’.
World to be Free é uma música antifascista e contra extremismos, seja na política quanto na vida em sociedade. É um grito contra um mundo que dá brechas ao preconceito e ainda estrangula quem se posiciona contrário a um pensamento hegemônico claramente misógino e segregador.
Esta e todas as 13 faixas do novo disco atravessaram junto ao Paura pela pandemia e pelo governo brasileiro anterior, o que naturalmente se tornaram nortes importantes para as composições e a aura ácida de ‘Karmic Punishment’.
World to be Free e todo o ‘Karmic Punishment’ foi gravado por Thiago Bezerra no Mastery Studio e Canil Studios, mixado pelo mesmo no Madness Music Studios e masterizado por killingsworth no Dead Air Studios.
O lançamento, que acontece entre junho e julho deste ano, será nas plataformas de streaming e também em CD físico, que chega graças a uma parceria do Paura com os selos Conspiracy Chain, Samsara Discos, Tu.Pank Recs, Two Beers Or Not Two Beers, 255 Recs, Fuck It All Recs, Terceiro Mundo Chaos Discos, Tumba Produções, Distro dos Infernos, Lokaos e Vale do Caos Recs.
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