A audacios dupla Plasma Chasms lança o surpreendente EP ‘Interstellar Baby’. Com um conjunto de 4 faixas, o trabalho apresenta um duo sem remorso que só se inspira em seu instinto e criatividade, onde é possível notar a ideologia espiritual e ousada, junto com o som suave e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária da australiana Jane e o americano Adrian.
‘Interstellar Baby’ é uma fusão fervorosa e expressiva, uma satisfação conceitual de uma mistura eclética de ideias, que trazem a sonoridade oldschool do rock alternativo dos anos 90 e a energia do soul rock com um toque mais moderno, provando que soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical.
Um choque elétrico de paixão mesclado com uma atitude ousada e destemida, Plasma Chasms está em constante avanço, subindo impecavelmente na ordem musical com arranjos inebriantes, seu som está amadurecendo em algo único, fazendo com que o conjunto da obra seja maravilhoso. Reaproveitando ganchos existentes e padrões estabelecidos, a dupla gera nova música e novas linhas de voo, com o objetivo de desenhar ângulos díspares escondidos na música.
O EP traz faixas intimistas com ambientação suave mas energética, com riffs de guitarra cintilantes e cheios de swing e efeitos, destilando o poder do rock e soul, a bateria segue o ritmo com progressão de acordes com muita técnica, junto com o baixo que marca forte presença em um groove melódico, se juntando aos sintetizadores que dão um charme.
Este trabalho desperta a vontade de estar em um show ao vivo do artista e sentir toda essa vibe sentimental e leve que ela passa. A canção faixa-título traz uma energia mais animada e reflexiva, lembrando tons do rock clássico com swing do soul da Motown, já “Psychedelic Carousel” tem mais balanço e um clima mais animado mantendo a energia rock’n’roll com melodia dançante dos anos 60 e 70. “Solaris” com um nome irreverente, continua com os riffs em progressão de acordes lembrando Nile Rodgers, mas nesta canção traz uma energia mais psicodélica e uma melodia crescente. As canções são bem modernas embora exalem a energia dos anos 70, capaz de conquistar muito público com muita ousadia e psicodelia.
Este EP é a culminação das composições contundentes de Plasma Chasms, maduras com sua marca registrada de guitarras de rock em camadas. Por meio da música, divide suas histórias de uma maneira encantadora e confortável.’Interstellar Baby’ mantem a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a banda misturou estilos de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória.
Como diz o artista: “É pontuado por psicodelia moderna espalhada por toda parte, criando uma faixa que o manterá cantarolando muito depois de sair do elevador. Você vai embarcar e vivenciar essa história de amor cósmico à primeira vista?”.
As experiências que informaram o novo EP do Plasma Chasms amadureceram ao longo de 30 anos e, no hemisfério norte e sul, esta seleção autointitulada é uma jornada textural e indisciplinada por seus mundos interiores suaves.
Composto pela australiana Jane e pelo americano Adrian, o Plasma Chasms foi formado em 2020 em Los Angeles, quando Adrian voltou a compor após um hiato de liderar várias bandas e gêneros diferentes (Alternativo, Grunge e Metal) nos circuitos locais e de Hollywood. Refletindo sobre ser jovem, despreocupado, divertido e quando isso se inverte, observando o ciclo do tempo se repetir, os multi-instrumentistas Adrian e Jane começaram a criar uma atmosfera alucinógena que ecoa a passagem dos indivíduos pelo tempo.
O Plasma Chasms brinca conscientemente com a música contemporânea para extrair os fantasmas da cultura e dar sentido a como chegamos aqui. Este EP autointitulado atende a um desejo antigo de criar sons psicodélicos com toques vintage enquanto explora a jornada desta dupla através do tempo e do espaço – tudo isso sem perder o apelo universal da música pop.
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