Divulgação/The Bridge Press
Expoentes do thrash/groove metal nacional buscaram inspiração em dialeto da língua Tupi-Guarani para batizar quinto registro da carreira, que convida para importante e necessária reflexão sobre nosso futuro
Com a proposta de realizar uma profunda reflexão sobre a dura realidade social do Brasil e também pensar possíveis caminhos para o nosso futuro, a Repressor lançou “Monguitê”, quinto álbum da carreira. O novo disco do quarteto de thrash/groove metal de Niterói (RJ) tem produção e mixagem próprias e está disponível em todas as plataformas digitais.
Segundo a Repressor, a inspiração para batizar o novo álbum veio do dialeto mawé, da língua Tupi-Guarani. Naquele idioma, “Monguitê” significa “Amanhã” e esse conceito vai de encontro com a perspectiva de alerta para o que pode ser o amanhã – ou mesmo se haverá amanhã para todos.
O vocalista e guitarrista Guilherme Marchi comentou sobre o lançamento de “Monguitê”:
“Estamos muito orgulhosos com o resultado de todos esses meses de trabalho. As mensagens presentes em ‘Monguitê’ são muito importantes para pensar a realidade brasileira sob diversos aspectos. Nesse disco, conseguimos reunir todo aprendizado que tivemos nos álbuns anteriores e continuamos apontando nosso olhar para o Brasil e seus diversos conflitos”.
Como não poderia deixar de ser em um álbum que se propõe a pensar a sociedade Brasileira, “Monguitê” apresenta uma grande variedade temática – desde análises políticas sobre o governo atual até reflexões sobre o comportamento humano e suas consequências.
O guitarrista Caio Kattenbach explica um pouco mais sobre os principais temas abordados no álbum:
“Enquanto músicas como ‘Oligarquia e Vertigem’ e ‘O Homem no Castelo de Vidro’ são análises políticas travestidas de distorções sugestivas da realidade, ‘Neo-Colônia’ e ‘Invisíveis’ são canções mais concretas, que buscam relacionar causas e consequências a comportamentos coletivos sociais. Já as músicas ‘Tamo Aí’, ‘Areia Movediça’ e ‘Mandala’ são análises que oscilam entre metalinguagem e realidade na descrição de comportamentos humanos individuais perante a si ou a outros”.
Antes do lançamento de “Monguitê”, a Repressor já havia mostrado um pouco do que estava por vir com o single ‘O Homem no Castelo de Vidro’, que ganhou inclusive um clipe. Sobre a música, Caio dá mais detalhes:
“Desde que começamos a trabalhar na música, logo me apaixonei por ela. Como tudo que fazemos, a mensagem é política, mas também antifascista. A ideia geral é passar uma noção de que a sociedade possui certezas frágeis como um teto de vidro. A música também foi inspirada em um vazamento de escuta nas investigações da morte da Marielle Franco, onde Bolsonaro era citado como ‘o cara da casa de vidro'”, diz.
Confira o tracklist de “MONGUITÊ”:
1 – Arrastão (1:17)
Letra: N\A
Arranjo: Caio Kattenbach
2 – Oligarquia em Vertigem (3:33)
Letra: Caio Kattenbach
Arranjo: Gabriel Russel e Caio Kattenbach
3 – Invisíveis (3:29)
Letra: Guilherme Marchi e Caio Kattenbach
Arranjo: Gabriel Russel e Caio Kattenbach
4 – Neo-Colônia (4:28)
Letra: Caio Kattenbach
Arranjo: Gabriel Russel e Caio Kattenbach
5 – O Homem no Castelo de Vidro (3:34)
Letra: Caio Kattenbach
Arranjo: Gabriel Russel
6 – Tamo Aí (3:38)
Letra: Guilherme Marchi
Arranjo: Guilherme Marchi e Gabriel Russel
7 – Areia Movediça (3:50)
Letra: Caio Kattenbach
Arranjo: Gabriel Russel e Caio Kattenbach
8 – The Falcon (1:43)
Letra: Gabriel Belão
Arranjo: Gabriel Belão, Caio Kattenbach e Richard Strauss
9 – Mandala (5:07)
Letra: Caio Kattenbach
Arranjo: Gabriel Russel e Caio Kattenbach
Originalmente fundada em 2006, a Repressor renasceu em 2015 com uma nova formação, mas com o mesmo ideal de abraçar ritmos e melodias genuinamente brasileiros – como o baião e o forró – juntamente com o peso e a velocidade do thrash/groove metal.
A Repressor é formada por Guilherme Marchi (Guitarra e Vocal), Gabriel Russel (Bateria), Gabriel Belão (Baixo) e Caio Kattenbach (Guitarra).
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