Em celebração ao seu 35º ano como banda, neste mês de maio, o Rotting Christ está lançando seu 14º álbum. ΠΡΟ ΧΡΙΣΤΟU (Pro Xristou) está destinado a ocupar um lugar reverenciado na história herética dos gregos. Sempre fiéis ao seu nome, Sakis Tolis e seu irmão Temis prestam homenagem aos últimos reis pagãos. Agora eles estão lançando o novo single crescente e resoluto do álbum, “Saoirse”.
Pro Xristou será lançado em 24 de maio pela Season of Mist.
Pré-encomenda: https://shop.season-of-mist.com/list/rotting-christ-pro-xristou
Pré-save: https://orcd.co/proxtristoupresave
“Saoirse” presta homenagem ao Rei Irlandês de Tara, que foi um dos últimos reis a resistir à expansão do cristianismo. Em gaélico, “Saoirse” significa “liberdade”. A música evoca este antigo grito de batalha desde o início, abrindo com o clangor distante de espadas. “Eu sou o vento que sopra através do mar”, Sakis adverte enquanto um riff avança atrás dele como uma onda.
Como todo Pro Xristou, “Saoirse” foi gravado e produzido em Atenas, Grécia. Seu novo single também incorpora a história do país de origem da banda com seu coro ressonante e preenchimentos de bateria estrondosos. Mas também é emblemático da forma como o Rotting Christ evoluiu ao longo dos últimos 35 anos. Guiados por uma seção rítmica firmemente pulsante, acordes menores e leads melódicos se desenrolam com a majestade imponente de uma tapeçaria antiga. No centro deste afresco de black metal está Sakis, o inabalável capitão do navio de guerra do Rotting Christ. “Saudações ao nosso antigo Reino”, ele rosnou, ainda feroz e cheio de luta após todos esses anos.
Tracklist:
1. Pro Xristou (Προ Χριστού) (1:29)
2. The Apostate (5:01)
3. Like Father, Like Son (4:35)
4. The Sixth Day (3:56)
5. La Lettera Del Diavolo (4:01)
6. The Farewell (6:15)
7. Pix Lax Dax (4:33)
8. Pretty World, Pretty Dies (4:51)
9. Yggdrasil (5:04)
10. Saoirse (6:17) [WATCH]
11. Primal Resurrection (Bonus Track) (5:32) – Apenas na Edição Deluxe
12. All For One (Bonus Track) (3:37) – Apenas na Edição Deluxe
Nas catacumbas pouco iluminadas do metal extremo, um nome se destaca como um monólito: Rotting Christ. Sakis Tholis e seu irmão Themis começaram esta banda juntos em 1987. Nas três décadas desde então, esses titãs gregos deixaram sua marca enegrecida por todo o mundo do metal. Eles lançaram 13 álbuns de estúdio e tocaram mais de 1.300 concertos ao redor do globo. Por trás de todo esse trabalho árduo, o Rotting Christ tem apenas uma visão – um impulso não apenas para empurrar os limites do metal extremo, mas para se reinventar ao longo do caminho.
A evolução do Rotting Christ se desdobrou em vários capítulos distintos. Depois de começar mais próximo do caos mal controlado do grindcore, eles estabeleceram o som icônico do black metal helênico. Seus álbuns frequentemente abraçam paisagens sonoras góticas refinadas, apenas para mergulhar de volta nas profundezas do fervor blasfemo. Cada capítulo marcou outra exploração mais aprofundada e um compromisso inabalável em ultrapassar limites.
Mas o verdadeiro ponto de virada veio em 2007, quando o Rotting Christ assinou um pacto com a Season of Mist. Eles lançaram uma série de álbuns para o selo francês que desafiaram todas as expectativas. Desde a penetrante Theogonia e a grandiosidade sinfônica de Aelo até a intensidade ritualística de Κατά Τον Δαίμονα Εαυτού, as experiências cinematográficas criadas pelo Rotting Christ se tornaram um espetáculo de atmosferas bombásticas, coros hipnotizantes e arranjos neoclássicos. O inesperado é seu modus operandi, com o uso de vários idiomas (latim, árabe, grego, inglês), bem como o extenso uso de poesia famosa entrelaçada em sua música, como ‘The Raven’ de Edgar Allan Poe em The Heretics.
Em 2019, a jornada épica do Rotting Christ continuou com a compilação The Apocryphal Spell, que oferece aos fãs um vislumbre íntimo de material inédito e raro. Isso lhes permitiu reunir forças, se preparando para o lançamento de seu próximo, altamente esperado, 14º álbum de estúdio completo: Pro Xristou.
Pro Xristou (‘Antes de Cristo’ em grego), serve como um tributo fervoroso aos últimos reis pagãos que resistiram ao avanço do cristianismo, guardando seus valores e conhecimentos antigos. Nesta odisseia temática, intrincadamente tecida através de faixas como ‘The Apostate’ e ‘Ygdrassil’, o Rotting Christ mergulha nos legados de figuras históricas como Flavius Claudius Julianus e reis da mitologia nórdica, incorporando o poder da sabedoria pagã diante da adversidade cristã. O álbum encapsula a essência do estilo característico do Rotting Christ – melódico, mas áspero às vezes – reinventando-se mais uma vez, enquanto permanece enraizado em seu legado de 35 anos.
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