O Scrupulous é daquelas bandas old school que todo fã de death metal adora. A começar por ter sido formada em 1992, no melhor momento do death metal, quando foram lançados clássicos seminais do estilo como “Legion” do Deicide, “The End Complete” do Obituary, “Tomb Of Mutilated” do Cannibal Corpse, “Utopia Is Banished” do Napalm Death, entre outros. Musicalmente, o Scrupulous também segue por essa estética do death metal antigo, e ouvi-los é como resgatar a memória dessa época histórica, em que esses grandes clássicos mudaram o heavy metal para sempre.
Natural de Itabuna, no sul da Bahia, entre 1992 e 1996 o Scrupulous lançou duas demo tapes, “Souls In Agony” (1992) e “Shadows Of Pain” (1993). Já em 1994, lançaram uma promo tape intitulada “The Abyss” e foi com ela que a banda deu início a um integro relacionamento com a gravadora Heavy Metal Rock que, a princípio, refletiu-se na participação do Scrupulous na compilação “Death Or Glory 2” lançada pelo selo em 1996.
Mesmo o hiato de 23 anos até o retorno do Scrupulous em 2019, não influenciou o relacionamento com a gravadora, e eis que a Heavy Metal Rock vem agora anunciar o lançamento daquele que é o disco de estreia do Scrupulous: “Ostia and Genocide”.
Gravado, mixado e masterizado por Rodrigo Hohlenwerger no SubSolo Estúdio em Ipiaú, na Bahia, onde já passaram outros importantes nomes do metal baiano como Behavior e Drearylands, “Ostia and Genocide” reúne dez faixas, todas novas e inéditas.
Propor-se ao resgate de uma tradição, e de toda sua espontaneidade, é urgente. Mas a autenticidade desse processo está condicionada a originalidade cultural de seu proponente. E nesse sentido o Scrupulous preenche todos os requisitos. “Ostia and Genocide” não só reflete esteticamente a espontaneidade inicial do death metal, mas o projeta ao presente ao propor discussões relevantes da contemporaneidade.
“As dez músicas do disco são novas, nenhuma composição do passado, foram todas compostas a partir desse retorno da banda, por essa nova formação”, explica o vocalista Crispim Skullcrusher Jr. “O melhor de tudo é que não tivemos muitos desafios no processo criativo, ou na produção. Foi natural nos mantermos nessa linha de death metal old school, essa é nossa raiz. A ideia do título e o conceito do álbum tanto representam o que estamos vivendo hoje como também as atrocidades que a humanidade enfrentou no passado, durante todos esses períodos de outras pandemias e genocídios.”
Além de Crispim Skullcrusher Jr., o Scrupulous também é formado por Fabiano “Hammerhand” Souza (bateria), Arthur Mozart (guitarra) e Yago Carvallho (baixo).
Interessados podem adquirir o CD diretamente através do site da Heavy Metal Rock:
https://hmrock.com.br/produto/scrupulous-ostia-and-genocide-cd/
Mais Informações:
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