https://youtu.be/uq6StsX6Pnk
Com uma carreira que se estende por mais de uma década, a Sinaya ficou conhecida pelo seu som marcado por fortes raízes do thrash e death metal. Em meio ao momento da pandemia no mundo, a banda também se viu enfrentando seus próprios obstáculos. O resultado final de todo esse processo foi uma grande transformação e evolução sonora.
Com a fusão do death metal com o deathcore em seu trabalho mais recente – atualmente inspiradas por uma vertente mais moderna do metal – a Sinaya se torna então, a primeira banda de deathcore do mundo formada apenas por mulheres.
A vocalista Mylena Mônaco, comenta um pouco sobre esse novo processo:
“O Deathcore é um estilo que tenho ouvido muito nos últimos anos e me apaixono cada dia mais. É um estilo mais novo, porém mais difícil de cantar por abordar muitas técnicas de vocal, e foi um estilo que estudei muito nos últimos tempos. Com a entrada da Helena Nagagata em 2020, migrar para esse estilo facilitou ainda mais, pois ela é uma guitarrista versátil e que vem do Metal Progressivo e suas variações. Ela trouxe para o novo álbum músicas com outras afinações, que se alinharam muito bem com as ideias que eu tinha de vocal nesse estilo mais Deathcore. Depois de muitas conversas, químicas e estratégias, decidimos juntas começar a levar a banda para esse novo estilo.
Quando entramos no Fusão em Abril de 2021 para começar a gravar o CD novo, tivemos imprevistos técnicos e tivemos que contratar de última hora um sub para gravar a bateria. Agora migrando para esse estilo, precisávamos de uma baterista que, tecnicamente, estivesse à altura dos novos sons. Dois meses depois de muitos testes com bateristas de vários países, a Amanda Imamura entrou oficialmente para a banda. Ela é uma baterista que eu já tentava trazer para a Sinaya há 4 anos e agora deu super certo. Ela veio pra somar, pois ela já tocava muito desse estilo, é muito técnica, tem precisão e ao mesmo tempo tem a mão pesada.
A Amanda Melo é uma baixista que já era fã da Sinaya, e é uma musicista extremamente competente – em Setembro de 2021 -, dois meses depois dela ter entrado para a banda, voltamos para o estúdio para que ela pudesse gravar as linhas de baixo e conseguiu tocar incrivelmente, gravando as músicas praticamente em um take.
Com esse novo trabalho, mostramos que a mulher no metal extremo é técnica, tem porrada, e sabe sim levar uma banda de alto nível a sério!
Agora estamos explorando mais um estilo do Metal que gostamos, em um nível bem superior ao que fazíamos, e por esse motivo, migrei 100% para os vocais, para poder explorar ainda mais essas novas técnicas. Tivemos o apoio de grandes membros de bandas renomadas de Deathcore, e um deles foi o CJ McMahon, vocalista do Thy Art is Murder, que vocês vão conferir nesse Lançamento. Estamos muito felizes com a participação dele, pois é uma grande referência para nós e para a cena Deathcore mundial.
No novo álbum, nós ainda teremos Metal para todos os gostos. Algumas delas ainda voltadas ao Death Metal, outras mais Deathcore. Mas as próximas composições serão voltadas bem mais para o Deathcore e suas vertentes.
Além do CJ, que representa a nova fase da Sinaya no Deathcore, teremos uma outra grande participação no novo álbum: Diva Satânica, vocalista da Nervosa, que representa a celebração da mulher no metal.
Convidamos a Diva, pois além de ter um vocal incrível, ela e a Nervosa atualmente são grandes ícones na cena do metal mundial.”
Para a arte do single, a banda optou por um conceito mais minimalista, fugindo da ideia das capas tradicionais de metal. O roxo foi escolhido para este trabalho, pois na simbologia das cores, remete a espiritualidade – já que a música aborda sobre o tema ‘’Vida após a morte’’. A cor também significa libertação de medos internos e outras inquietações do ser humano e transformação, que foi o que a banda e o mundo enfrentaram após o início da pandemia.
A arte ficou por conta de Artur Fontenelle da Dead Mouse Design, que já fez trabalhos para as bandas: Oitão, Torture Squad e Claustrofobia.
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