Livia Krassuski/Divulgação
Tadini, músico ítalo-brasileiro radicado em Los Angeles, que também integra o Skunk Oil
Formado na prestigiosa Berklee College of Music em Boston (EUA), Tadini se mudou para os EUA em 2015. O vocalista, compositor, produtor, arranjador e pianista apresenta o single “The Arsonist”, gravado em Los Angeles e Toronto. “‘The Arsonist’, que significa ‘o incendiário’, fala de incendiar o ‘velho eu’ e dar espaço para o nascimento de uma nova pessoa, para, então, começar novamente, tal qual uma fênix. É sobre uma mudança, representada pelo fogo, inevitável e que ninguém pode parar”, explicou o músico. “A inspiração veio quando me mudei de Boston para Los Angeles, e todas as mudanças que aconteceram nesse período foram a origem da letra. A música simboliza um novo começo e também o lançamento do meu projeto solo, já que essa foi a primeira música que compus para o álbum ‘Collective Delusion'”, acrescentou.
Além de ser o autor da composição e do arranjo, Lucas Tadini produziu o single, gravou os vocais e o piano e foi o engenheiro de áudio na gravação das vozes, guitarra, baixo e teclas. Ao seu lado estiveram Vinicius Cavalieri (guitarra e baixo, An Endless Sporadic) e Pepe Hidalgo (bateria, Stone Giant). “A engenharia de áudio da bateria ficou a cargo de Ivan Rivera, que registrou-a no estúdio Clear Lake, em Los Angeles. Já a mixagem foi feita por John Netti (Rival Sons, Buddy Guy), em Nashville, e a masterização por Sean Magee, no lendário estúdio Abbey Road, em Londres”, revelou Tadini.
Proveniente de um background multicultural, a música de Tadini experimenta elementos tradicionais americanos e europeus. “Isto sem deixar de lado a grande influência que a música brasileira e os gigantes do rock dos anos 60 e 70 exercem sobre as composições que crio”, observou.
Nascido e crescido no Brasil em uma casa italiana, Tadini fala português, inglês, espanhol e italiano, tendo ainda estudado mandarim por 11 anos, fatores que enriquecem suas composições e tornam seu som único. Os temas das canções que integrarão o álbum “Collective Delusion” variam de questões introspectivas e filosóficas a assuntos políticos e sociais. “Eles são abordados através de metáforas e referências. As composições viajam através do blues, jazz, pop moderno e o clássico som pesado e psicodélico do rock, que dá o tom de cada faixa do álbum”, concluiu.
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